Saudades da Minha Terra
A noite fria cai sobre a cidade.
Chove lá fora e aqui dentro.
Chove saudade e me afoga.
Só me resta saber por onde seu calor escapou.
O Rio de Janeiro como cidade maravilhosa só existe nas letras das velhas cancões, nas saudades da memoria e nos velhos registros históricos do passado. Hoje ainda é uma das capitais brasileiras mais bonitas pela sua exuberante beleza natural mas triste, fantasma, insegura, suja, entre ruínas e abandonos tais como qualquer outra cidade devastada pelos escândalos financeiros políticos e a pobreza de sua infeliz população.
São as borboletas nas flores que trazem consigo, no ar da manhã, a paz e a saudade
Com suas cores, encantam e iluminam a paisagem, de encontro ao olhar venenoso da cidade.
E hoje me invadiu uma estranha saudade, talvez tenha sido o frio que chegou sorteiro a esta cidade, ou talvez seja a distância entre os mares.
Hoje me veio um devaneio ligeiro, era uma lembrança alimentada em meu peito, vazio leito sem um fio de esperança.
Hoje algo me abraçou forte, me levou em reviravoltas a momentos tão curtos, onde vi em relances o brilho infindo do teu sorriso espalhado em teu olhar, revelando a serenidade de uma vida encantada
BOLA DE CRISTAL
Hoje bateu uma saudade
E te procuro por todo canto da cidade
Porque você é o colírio dos meus olhos
Fazendo com que eu acredite
Em um mundo melhor
Aonde todos possam se alegrar
Com os nossos irmãos
Pois eu não me vejo sem você
Vivo apenar pela falta de você
Porque você é quem completa a minha vida
Rafaela Vieira dos Santos
Bola de cristal.
Entrar no trem, partir pra longe. Deixar a saudade, junto com a cidade. Levar o vazio, aconchegar-me num dia frio.
Quem tem loira tem saudade, quem tem morena tem qualidade, quem tem as duas é o garanhão da cidade, e quem não tem nenhuma olha a dos outros e passa vontade ;-)
"Não quero e não vou suportar essa SAUDADE que me sufoca.
Vou invadir a tua vida, tua cidade, teu mundo ...
Vou invadir todos os teus espaços, teu Ser ...
Vou invadir tua mente, tua alma, teu corpo, e alinhar os meus sentidos aos teus; TODOS, ... todos os sabores, todas as delícias ...
Se a tua intenção era enlouquecer-me, aqui estou, ... loucoooo ...
E assim te devoro, e assim te enlouqueço...
E na troca, ... tudo acontece !!!"
Pintei teu nome em todos os muros da cidade. Usei minhas lágrimas, todas elas de saudade. Sei que ninguém pode vê-las como eu, mas, simplesmente, sinto. Hoje percebo que se tivesse usado sangue todos veriam e sentiriam o horror, mas como não entendi sua partida, por que entenderia o mal desse "amor" ?
Brotou saudade
Em meu peito uma flor
Mesmo tão distante da sua cidade
A flor pulsa com amor
Irrigar-me com seu sorriso
Sua voz me faz crescer
Fotossíntese bem distinta
Cresço e fortifico com você
Sol de toda manhã
Na luz pura do amanhecer
Que me banha com tua ausência
Presente em meu Ser.
Mesmo longe te tenho perto
Na flor charmosa que se fez
Sinto teu cheiro aqui tão certo
Mesmo longe, sinto teu ser.
Tento terminar o poema,
Mas me vem o teu sorriso
E fico nesse dilema
Se escrevo para descrever
O amor que é tão certo
O meu tão querer você
A sinfonia e as luzes dessa cidade
Me fazem lembrar de voce
Me trazem também a saudade
Me lembram de um dia ter
Um amor que me deixava feliz
E que agora ficou pra traz
Me causa lagrimas e felicidade
De tudo que vivemos e mais
Era tudo tão bom e fácil
Não demos tanta importância
Vivemos então amargurados
Mas agora são apenas lembranças
Manaus ícone de nossa cidade que trazia a alegria e que hoje nos deixou com muitas saudades, estatua humana que parou no tempo mais um cara que nunca esqueceremos se que um momento.
23/03/2012
Caminhando pelo centro
antigo da cidade enxerguei
em lembranças,
as saudades que debruçadas
em sorrisos e esperanças
espiavam por entre
as venezianas de janelas
entreabertas os namoros
escondidos e encontros
furtivos nas esquinas,
escutando os segredos
das ruas, praças e
passeios desta Porto
Alegre risonha.
Por quantas portas entrou
o amor e saíram abraços,
beijos furtivos e inspirações
para serenatas.
Quantas sacadas viram o sol
mergulhar no Guaíba
ou esconder-se atras das ilhas
que nadavam naqueles
alaranjados horizontes.
Quantos passarinhos
banhara-se em poças d’água
em meio a quentes paralelepípedos
que desenhavam rendas
como se fossem caleidoscópios
das ruas da cidade.
Porto alegre antiga
sempre guria,
Porto Alegre amada
e sempre faceira.
Se a gente sente saudades de quem não vê já há um tempo, estando na mesma cidade, não faz sentido ela aumentar só porque vc está em outro Continente. Afinal, vc já não via mesmo......Estranho...
SONETO
A PONTE DA SAUDADE
Havia uma ponte sobre um rio,
Um rio que cortava uma cidade
A carne que gemia, um calafrio
Na ânsia de sentir uma saudade.
A ponte de tão frágil, caiu na` água
Só mágoa, num suspiro se afogou
Agora se travessa o rio a nado
Corrente dos desejos se quebrou.
As almas traspassadas em dores cruciantes
o rio e a cidade afastados hoje choram
a sorte esquecida, da ponte e dos amantes.
Mas a ponte da esperança não tem chão
na mente dos amantes que se encontram
distante da cidade do desejo e da ilusão.
Sinto que seu amor me chama
em meio as chamas de uma cidade
em guerra com a saudade que sinto
O relógio avisa que já não temos tempo
que o tempo que tínhamos
você picotou junto com as poesias
que eu ousei escrever um dia
E no meio dessa agonia
nessa cidade que é você
em som, cor, tom e imagem
Minha vida entra em guerra
ao tentar acalmar um coração
que te escuta e ao te escutar
ouve o meu nome
E nada faz mais sentido
pois estamos sós
cada um em um canto
sofrendo e morrendo de amor
aos poucos.
Bem que o relógio avisou
‘O tempo é cruel’
e faz amores morrer em vida
para que nada mais faça sentido
MADRIGAIS
(POEMA CANÇÃO)
Tudo aqui lembra você
Mesmo quando a cidade
Me sufoca de saudade
Bem dentro de mim...
Toda cidade é você!
Até a brisa do mar
Que soprava sem parar
Aquecendo nossos corpos
Acordando o prazer
Em mim toda cidade é você!
Eu te tocava como quem toca uma arpa
Eu te queria como a noite quer o dia!
Corpos trêmulos de amor
Na suave brisa da manhã!
Quando era noite...
Tinha você como um açoite
Corpos, canções, recitais
Despertávamos mais um dia...
Pois, sabíamos que outros dias...
Eram noites em madrigais!