Saudades da Minha Terra
Fortaleza
A minha cidade tem um Q de saudade
Que o meu peito invade e me faz chorar
A minha cidade é coberta de luz
É repleta de sol é lavada no mar
No escuro da noite onde o breu ninguém vence
O feroz cearense tem por deus o farol
Numa estrada dourada sobre águas inconstantes
O jovem navegante traz na corda o troféu
Se aqui não é o céu sei que longe não estou
Pois de tanto amor nunca irei te esquecer
Forte,lábios de mel,de Alencar,Manoel
Letras num papel não podem descrever.
Tá perto!
Visitei a minha cidade natal em sonhos,
a saudade apertou mas o meu coração ficou protegido por saber que o tempo é curto para o meu retorno,
tenho minha infância, tenho um amor, tenho uma história de futuro para ser vivida por lá,
Mãos Dadas.
Caminhando a noite pelas ruas históricas da minha cidade, quero sentar com você na beira do lago, ouvir você cantar e depois se envergonhar. E te explicar, que o motivo de eu não falar muito, é que eu me senti completo ao seu lado, como se a sua presença já fosse o suficiente. Uma tranquilidade no meu coração, e a única coisa que eu não queria fazer aquela noite era ir pra casa, e voltar ao meu velho quarto sombrio.
Vim de longe; segui estrada, trouxe bagagens, saudades, lembranças e aqui faço a minha parada.
Sou homem simples, do interior, da terra boa, cheiro do mato, da pureza, da amizade e do amor que entoa;
Os filhos e família eu deixei, pra trás nem olhei, tive que partir de alma e coração apertados e olhos marejados.
Vim em busca de trabalho, tenho força e vontade, coragem, umidade e muita fé.
Sei que vou vencer, renomado hei de ser,
Acredito no meu Senhor, um homem honesto, trabalhador e temente a Deus, tem as bençãos pra si e para os seus;
Bendito o nome dele, bendita seja a noite e o dia, bendita seja a minha família, que um dia buscarei e felicidade novamente sentirei.
MINHA RUA (soneto)
Das tuas sombras dos oitis a saudade ficou
És a rua do príncipe dos poetas, laranjeiras
Coelho Neto, onde sonhei de mil maneiras
E alegre por ti minha felicidade caminhou
Das tuas pedras portuguesas, o belo, cabeiras
Ao chegar de minas só fascinação me criou
Se triste em ti andei também o jubilo aportou
Me viu ser, indo vindo emoções verdadeiras
Em tuas calçadas a minha poesia derramou
Criando quimeras, quimeras tais derradeiras
Da Ipiranga a Pinheiro Machado o tempo passou
Em ti a amizade os vizinhos em nada mudou
Carrego tua lembrança, lembranças inteiras
Rua da minha vida, estória comigo onde estou...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro, 16 de 2017
Cerrado goiano
ao dia 16 de fevereiro 1976,
quando chegamos ao Rio de Janeiro...
Acho que essa vida urbana acabou que matando um pouco da minha inocência poética, quase lírica, que eu tinha antes de vir para cá. São Paulo é uma cidade contagiante, traiçoeira e extremamente envolvente. Não tem como viver distante de sua realidade. Ou você acompanha o seu ritmo avassalador de megametrópole ou sistematicamente é esmagado, deixado para trás, sem nenhuma compaixão. Salve-se quem puder! O tempo por aqui anda mais depressa, não há espaço para um poeta sonhador, feito eu...
O ALVOR DE MINHA TERRA...
Neste alvorecer de minha terra assisto
Nuance de saudade vertida no cerrado
Uma felicidade e apertura num misto
No peito num sentimento imaculado
Este alvorecer desperta o que existo
De melhor no ver, a surpresa ao lado
Eis-me à beira do louvor, de tudo isto
De um alvor mágico e tão encantado
À tua espera, o horizonte totalmente
Alumiado, matiz que aos olhos berra
E à sensação uma surpresa reluzente
E, quando surges, então, nunca iguais
Vário, impar, o alvor de minha terra
Madrugadas seletas no sempre mais! ....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/02/2021, 04’59” – Triângulo Mineiro
Pedaço da Minha Vida
Minha terra está distante,
Mas jamais será esquecida,
Sinto uma saudade constante,
Deste pedaço de minha vida.
Muitos anos já se passaram,
E não sai do meu pensamento,
Com os amigos que ali ficaram,
Tenho um bom relacionamento.
Cidade pequena e charmosa,
Com encanto bem natural,
Com flores lindas como a rosa,
Ornamentando cada quintal.
Entre tantas outras belezas,
Existem sempre as mais divinas,
Deus determinou como riquezas,
As tuas mais belas e lindas meninas.
A noroeste do Rio de Janeiro,
Faz divisa com Espírito Santo,
Onde vive um povo hospitaleiro,
Que a Santa cobriu com seu manto.
Povo religioso e de bom coração,
De uma personalidade bem definida,
Adotando sempre como proteção,
A virgem santa senhora Aparecida.
Hoje sofrendo muito distante,
Pretendo a alegria reencontrar,
Mas ainda sinto muito confiante,
Que pra minha cidade irei retornar.
O tempo passa em alta velocidade,
De cabelos brancos e a pele enrugando,
Já estou sentindo o peso da idade,
Mas espere querida que estou chegando.
A viagem é muito longa e demorada,
Mesmo assim digo que muito me seduz,
Pois ha muito tempo está sendo esperada,
O meu retorno a minha querida e amada.
Cidade muito bela e aconchegante,
Que por amor apelidei de lindona,
Desconheço quem não se encante,
Com Bom Jesus de Itabapoana.
Du’Art 03 / 06 / 2014
A saudade reina,todas essas mancada aí fora é foda.
A minha fé move montanhas.Estou pronto se for a minha hora.
Em busca da terra prometida, sigo esquivando da vida bandida.
Nova Fátima.
Entre as saudades que carrego comigo,
Minha cidadezinha do interior,
Me lembro de cada detalhe,
Com a incandescente luz que me queima,
Ela agora me faz lembrar,
Norte do Paraná,
Pequenino município,
Seus vizinhos,
Ribeirão do Pinhal e Cornélio Procópio,
Alguns vilarejos,
Patrimônios e seus encantos,
O perigoso Rio Laranjinha,
Verdes campos e infinitas lavouras,
Céus aberto do meu Sertão!
A poesia ganha um sentido,
Jogo a flecha e acerto no alvo,
Avenida Central,
Seu nome e o décimo quarto dia do mês do Natal,
Paraíso colossal,
Como será que está agora?
Faz tanto tempo que fui embora,
E não tive o prazer de voltar,
Ah se eu tivesse asas,
Percorria cada quadra daquele pedaço de chão,
Ainda levantava a bandeira,
Só para aliviar os minha inspiração,
Tempo forjado,
Colírios para os meus olhos,
Doce canto que eu nasci,
Menino adolescente,
Sem estribeiras e muito carente,
Deixei aquela região,
E ainda hoje me lembrei de tudo,
Ao contemplar,
Finalizo esses versos,
Com feridas até no coração.....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Sinto saudades...
Saudades de minha terra;
Saudades de você!
Da comida;
De você;
Do acolhimento do meu povo;
Das nossas conversas;
Do prazer em ajudar;
Das nossas risadas!
Do dialético do meu povo;
Das nossas discussões;
Saudades de casa;
Saudades de você;
Da hospitalidade;
Do seu abraço...
Agora eu não estou aí; mas você pode valorizar quem está do seu lado e fazer com que cada minuto valha a pena.
BERÇO
Saudade da terra
Onde plantei minha esperança;
Saudade do rio
Onde curei minha dor;
Saudade do monte
Onde guardei minha fé;
Saudade do abraço
Onde achei amor e guarida.
SAUDADES DE MINHA TERRA
Percebi Ao Acordar Que A Noite Estava Muito Mais Fria Do Que De Costume , A Chuva Caia Muito Forte Lá Fora. Olhei Para O Despertador Que Estava Ao Lado Da Cama Em Cima Do Criado Mundo , Eram Duas Horas Da Manhã, Puxei Um Pouco O Lençol Para Me Descobri E Bem Devagar Cobri-lo , Coloquei A Cueca E Me Levantei …
Fui Até A Janela E Fiquei A Admirar A Chuva Que Caia No Jardim Daquela Casa, Lembrei Da Infância Que Passei Com Meus Avós .LÁ A Vida Era Simples E Tranquila , Tudo Cheirava A Terra Molhada Nesses Dias Chuvosos...
...TORNEI A Si Quando Ouvi Sua Voz Rouca Pedindo me Para Voltar A Cama , Voltei. Dos Olhos Deixei Cair Uma Lágrima , Lembrei O Por Que Estava Ali, De Como Vivia Naquela Cidade , E Como O Mundo Era Cruel Comigo.
Voltei A Cama .Fechei Os Olhos E Senti Seu Hálito Quente Invadir A Minha Boca Sua Pele Áspera denunciava Seus Sessenta Anos , Torci Para Que As Horas Passassem Mais Depressa E Que O Dia clareasse.
...Suor E Dor Foram Meus Companheiros Dessa Madrugada ,Que Era apenas Mais Uma Em Minha Vida. O Sol Brilhou E Clareou O Quarto e Os Lenções Brancos Da Cama. Acordei,levantei, acordei-o ,Coloquei A Calça Surrada Azul e a camisa branca amarelada , Peguei O Dinheiro Que Estava Em Suas Mãos E Partir...
DE MIM TENHA SAUDADE - João Nunes Ventura-08/2018
Quem sabe alguém em minha terra me escuta
E ver meus versos partirem para a eternidade,
Se a minha dor foi escrita em rimas de poema
Pode ser esse alguém de mim tenha saudade.
"Ah! Minha terra querida, mesmo de longe deixas saudades., mas firmamos raízes em outras paragens...E resolvemos ficar!"
Saudades da minha terra
Saudades da minha terra querida,
Berço da minha infância e juventude,
Sinto em meu peito uma imensa ferida,
Pois tentei permanecer ali e não pude.
Essa beleza que tanto me seduz,
Ao navegar nas águas do Itabapoana,
Percorrendo quase todo o Bom Jesus,
Observo em suas margens o quanto é bacana.
Em uma noite acalorada de verão,
Podemos observar muito distante,
A lua clareando a imensidão,
Numa beleza eletrizante.
Cidade de uma beleza natural,
Com os seus montes verdejantes,
Ainda não vi nada igual,
Mesmo estando tão distante.
Du’Art 21 / 09 / 2014
Hoje acordei com saudade da minha terra,
do nosso café da manhã,
da seriguela e da rapadura,
do bolo de rolo e do Souza leão.
SAUDADES NA VIDA
na minha terra o fruto é o amor
que distante só mim trás saudades
faz lembrar o momento que passou
pena que distante agora estou
na família se aprende a viver
longe dela juro não sei como fazer
pra tirar esse vazio do meu coração
preciso de carinho um toque de mão
sinto a falta que você me faz
a volta de uma conversa simples
do seu olhar sempre ouvinte
estar do seu lado ,nada mais
o nada gira em torno de mim
só desejo um pouco de ternura
de quem tanto amo nessa vida
morro se um dia for esquecida!!