Saudades da Minha Terra
Minha História
Danilo Souza Santos
Da cidade que eu cresci .
Eu morro de muitas saudades
Papai trabalhava numa obra de uma linda casa.
Sinto saudades de quando eu brigava com meus amigos pelas esquinas.
Logo de manhã bem cedinho
O cachorro gritava.
Mamãe já estava de pé fazendo café e cuidando da casa.
logo o sol já nascia.
O dia então clareava e a passarada fazia folia.
Eu nunca vou me esquecer.
Quando meus amigos me chamava para ir a praia para jogamos futebol.
Tudo me vem na lembrança.
Deste lugar que cresci.
Hoje estou na cidade e só resta saudades dos dias ali.
Cada um tem sua história, do lugar onde cresceu.
Essa é minha história e prossigo cantando pra glória de Deus.
Retorno
Que faço eu na cidade
Se meus dias são saudades?
Vou voltar pra minha choça
Quero meu homem da roça
Seu chapéu de aba larga
Seu sorriso que me alaga
Seu cheiro de terra lavrada
Sua piada debochada
Sua voz de sabedoria
Seu assobio pura alegria
Sua fala sempre mansa
Seu amor que não me cansa.
melanialudwig
a minha saudade
é de uma cidade
com gente feliz
a minha saudade
me mostra o caminho
que eu sempre quis
Fortaleza
A minha cidade tem um Q de saudade
Que o meu peito invade e me faz chorar
A minha cidade é coberta de luz
É repleta de sol é lavada no mar
No escuro da noite onde o breu ninguém vence
O feroz cearense tem por deus o farol
Numa estrada dourada sobre águas inconstantes
O jovem navegante traz na corda o troféu
Se aqui não é o céu sei que longe não estou
Pois de tanto amor nunca irei te esquecer
Forte,lábios de mel,de Alencar,Manoel
Letras num papel não podem descrever.
Mãos Dadas.
Caminhando a noite pelas ruas históricas da minha cidade, quero sentar com você na beira do lago, ouvir você cantar e depois se envergonhar. E te explicar, que o motivo de eu não falar muito, é que eu me senti completo ao seu lado, como se a sua presença já fosse o suficiente. Uma tranquilidade no meu coração, e a única coisa que eu não queria fazer aquela noite era ir pra casa, e voltar ao meu velho quarto sombrio.
O ALVOR DE MINHA TERRA...
Neste alvorecer de minha terra assisto
Nuance de saudade vertida no cerrado
Uma felicidade e apertura num misto
No peito num sentimento imaculado
Este alvorecer desperta o que existo
De melhor no ver, a surpresa ao lado
Eis-me à beira do louvor, de tudo isto
De um alvor mágico e tão encantado
À tua espera, o horizonte totalmente
Alumiado, matiz que aos olhos berra
E à sensação uma surpresa reluzente
E, quando surges, então, nunca iguais
Vário, impar, o alvor de minha terra
Madrugadas seletas no sempre mais! ....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/02/2021, 04’59” – Triângulo Mineiro
Pedaço da Minha Vida
Minha terra está distante,
Mas jamais será esquecida,
Sinto uma saudade constante,
Deste pedaço de minha vida.
Muitos anos já se passaram,
E não sai do meu pensamento,
Com os amigos que ali ficaram,
Tenho um bom relacionamento.
Cidade pequena e charmosa,
Com encanto bem natural,
Com flores lindas como a rosa,
Ornamentando cada quintal.
Entre tantas outras belezas,
Existem sempre as mais divinas,
Deus determinou como riquezas,
As tuas mais belas e lindas meninas.
A noroeste do Rio de Janeiro,
Faz divisa com Espírito Santo,
Onde vive um povo hospitaleiro,
Que a Santa cobriu com seu manto.
Povo religioso e de bom coração,
De uma personalidade bem definida,
Adotando sempre como proteção,
A virgem santa senhora Aparecida.
Hoje sofrendo muito distante,
Pretendo a alegria reencontrar,
Mas ainda sinto muito confiante,
Que pra minha cidade irei retornar.
O tempo passa em alta velocidade,
De cabelos brancos e a pele enrugando,
Já estou sentindo o peso da idade,
Mas espere querida que estou chegando.
A viagem é muito longa e demorada,
Mesmo assim digo que muito me seduz,
Pois ha muito tempo está sendo esperada,
O meu retorno a minha querida e amada.
Cidade muito bela e aconchegante,
Que por amor apelidei de lindona,
Desconheço quem não se encante,
Com Bom Jesus de Itabapoana.
Du’Art 03 / 06 / 2014
Nova Fátima.
Entre as saudades que carrego comigo,
Minha cidadezinha do interior,
Me lembro de cada detalhe,
Com a incandescente luz que me queima,
Ela agora me faz lembrar,
Norte do Paraná,
Pequenino município,
Seus vizinhos,
Ribeirão do Pinhal e Cornélio Procópio,
Alguns vilarejos,
Patrimônios e seus encantos,
O perigoso Rio Laranjinha,
Verdes campos e infinitas lavouras,
Céus aberto do meu Sertão!
A poesia ganha um sentido,
Jogo a flecha e acerto no alvo,
Avenida Central,
Seu nome e o décimo quarto dia do mês do Natal,
Paraíso colossal,
Como será que está agora?
Faz tanto tempo que fui embora,
E não tive o prazer de voltar,
Ah se eu tivesse asas,
Percorria cada quadra daquele pedaço de chão,
Ainda levantava a bandeira,
Só para aliviar os minha inspiração,
Tempo forjado,
Colírios para os meus olhos,
Doce canto que eu nasci,
Menino adolescente,
Sem estribeiras e muito carente,
Deixei aquela região,
E ainda hoje me lembrei de tudo,
Ao contemplar,
Finalizo esses versos,
Com feridas até no coração.....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
A saudade reina,todas essas mancada aí fora é foda.
A minha fé move montanhas.Estou pronto se for a minha hora.
Em busca da terra prometida, sigo esquivando da vida bandida.
Sinto saudades...
Saudades de minha terra;
Saudades de você!
Da comida;
De você;
Do acolhimento do meu povo;
Das nossas conversas;
Do prazer em ajudar;
Das nossas risadas!
Do dialético do meu povo;
Das nossas discussões;
Saudades de casa;
Saudades de você;
Da hospitalidade;
Do seu abraço...
Agora eu não estou aí; mas você pode valorizar quem está do seu lado e fazer com que cada minuto valha a pena.
BERÇO
Saudade da terra
Onde plantei minha esperança;
Saudade do rio
Onde curei minha dor;
Saudade do monte
Onde guardei minha fé;
Saudade do abraço
Onde achei amor e guarida.
Hoje acordei com saudade da minha terra,
do nosso café da manhã,
da seriguela e da rapadura,
do bolo de rolo e do Souza leão.
Terra Vermelha
Onde foi morar minha saudade
Esta longe demais
Para alcançar com um abraço
Foi morar em outra cidade
Viajo horas ansiosa
Vendo lindas paisagens
E imaginando o reencontro
Chegou em terra vermelha
Me pego com um nó na garganta
Tanta coisa pra falar
Pouco tempo pra aproveitar
Logo acaba euforia
E o vermelho fica
Na solado sapato
Nas minhas meias
No pneu do carro.
SAUDADES DE MINHA TERRA
Percebi Ao Acordar Que A Noite Estava Muito Mais Fria Do Que De Costume , A Chuva Caia Muito Forte Lá Fora. Olhei Para O Despertador Que Estava Ao Lado Da Cama Em Cima Do Criado Mundo , Eram Duas Horas Da Manhã, Puxei Um Pouco O Lençol Para Me Descobri E Bem Devagar Cobri-lo , Coloquei A Cueca E Me Levantei …
Fui Até A Janela E Fiquei A Admirar A Chuva Que Caia No Jardim Daquela Casa, Lembrei Da Infância Que Passei Com Meus Avós .LÁ A Vida Era Simples E Tranquila , Tudo Cheirava A Terra Molhada Nesses Dias Chuvosos...
...TORNEI A Si Quando Ouvi Sua Voz Rouca Pedindo me Para Voltar A Cama , Voltei. Dos Olhos Deixei Cair Uma Lágrima , Lembrei O Por Que Estava Ali, De Como Vivia Naquela Cidade , E Como O Mundo Era Cruel Comigo.
Voltei A Cama .Fechei Os Olhos E Senti Seu Hálito Quente Invadir A Minha Boca Sua Pele Áspera denunciava Seus Sessenta Anos , Torci Para Que As Horas Passassem Mais Depressa E Que O Dia clareasse.
...Suor E Dor Foram Meus Companheiros Dessa Madrugada ,Que Era apenas Mais Uma Em Minha Vida. O Sol Brilhou E Clareou O Quarto e Os Lenções Brancos Da Cama. Acordei,levantei, acordei-o ,Coloquei A Calça Surrada Azul e a camisa branca amarelada , Peguei O Dinheiro Que Estava Em Suas Mãos E Partir...
DE MIM TENHA SAUDADE - João Nunes Ventura-08/2018
Quem sabe alguém em minha terra me escuta
E ver meus versos partirem para a eternidade,
Se a minha dor foi escrita em rimas de poema
Pode ser esse alguém de mim tenha saudade.
Saudades da minha terra
Saudades da minha terra querida,
Berço da minha infância e juventude,
Sinto em meu peito uma imensa ferida,
Pois tentei permanecer ali e não pude.
Essa beleza que tanto me seduz,
Ao navegar nas águas do Itabapoana,
Percorrendo quase todo o Bom Jesus,
Observo em suas margens o quanto é bacana.
Em uma noite acalorada de verão,
Podemos observar muito distante,
A lua clareando a imensidão,
Numa beleza eletrizante.
Cidade de uma beleza natural,
Com os seus montes verdejantes,
Ainda não vi nada igual,
Mesmo estando tão distante.
Du’Art 21 / 09 / 2014
Saudade de minha terra.
Sinto uma saudade imensa de minha terra, uma terra que não emana leite e nem mel, mas é minha terra. Uma cidade cheia de moças bonitas, e rapazes muito feios, uma terra que não tem verde, mas tem vida. Um dia essa terra irá produzir que seja areia para as grandes construções. Uma cidade linda, pessoas sorrindo, sem dente, faze o que? Mas é minha terra minha cidade, os meninos chorando, a veia cochichando, o moribundo pedindo. Eitá cidade linda, terra maravilhosa, nasci aqui, daqui não saio, Dom João quis assim, assim vamos ficar. Quantos já passaram e não resolveram nada. Assim me deito em berço esplendido, apesar de ser ripa e prego, mais é bom é minha, minha casa de adobe. Pois amanhã é outro dia, tenho que acha o que comer.
Muitas vezes me bate uma saudade dos velhos
amigos de infância, da minha terra, da minha
antiga vida. Saudades da inocência e da
esperança, saudade dos amores de infância,
saudade de sair correndo e gritando "quem
chegar por último é a mulher do padre!.". A
gente cresce e descobre que pega pega não é só
pega pega. Descobrimos que brincar também
dói, dói quando as pessoas brincam com nossos
sentimentos. Descobrimos que o mau não está
na cara de mau. Descobrimos que ser criança
era muito mais fácil. Descobrimos que crescer é
descobrir a vida e crescer é ver realmente que a
vida não é justa e que vemos humanos, mas não
humanidade. Num mundo onde presam pela
verdade, é tão descriminador ser você mesmo.
Quem me dera ser novamente criança.