Saudades da minha Sobrinha
Sentir!
Sinto saudades
Mas nunca te vi
Sinto seu cheiro
Mas nunca te abracei
Sinto seu beijo
Mas nunca te beijei
Como explicar ?!
O arrepiar do corpo
O sangue que ferve
O desejo que brota
Os sentidos falam
Através de vozes
Vozes de inspiração
Sentidas pelo coração
Transmitidas pela alma
Assim surge o sentir
Assim surge a poesia
Assim surge o poeta.
Saudades,
Eita palavrinha que tenta traduzir aquela dor no peito, uma ansiedade estranha, que de tão grande escorre pelos olhos.
Você tenta diminuí-la com um abraço forte, interminável, um beijo demorado, olhando fixo por horas uma foto, um local, a sua música, e tudo parece insuficiente.
A saudade às vezes machuca, mas ela é necessária, para lembrarmos de como foram felizes os dias em que já vivemos!
Vou sentir saudades !
Saudades de você me acorda só para me dizer que me ama!
Nunca vou entender o que aconteceu!
As minha oração te abençoei!
Mas e quando ha noite chega que eu choro! choro de amor!
Não durmo pensando aonde foi q eu errei!
Autor:Pollortoadsk
#L.S.T.A
sinto saudades, de ouvir a sua voz
até mesmo de vê o seu sorriso.
Sinto saudades, de te dar um abraço. saudades de te ter comigo
Saudades dos minutos em silêncio
onde só o olhar podia falar.
sinto saudades daqueles momentos
que já não pode mas voltar.
A saudades virou regras aqui no meu pensamento... e longe de ti, não te esqueço um só momento! A distância, não é inimiga do nosso amor, mas uma grande aliada que renova nosso amor.
6/1/2017
QUEM
Caminhos, quem não os trilhou ?
Certezas, quem não as teve?
Saudades, estas caminham conosco.
Dúvidas, nos assolam a cada passo.
Amores, quantos perdidos,quantos esquecidos.
E quantos foram vivídos, nos caminhos por nós
percorridos.
As certezas que tivemos, tornaram-se mentiras
sofridas, dúvidas depois confirmadas.
Os amores já vividos, resta sempre um, que é
o verdadeiro.
Dele não duvidamos, desse certeza temos,que se ele
vier a se ausentar um dia, nosso caminho será triste.
Dores de amor serão sentidas,os dias serão longos,
e a saudade será nossa companhia.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Se sentir saudades da minha pessoa ou ações, olhe da sua janela para o entardecer e em cada chegada do crepúsculo vai encontrar-me indo dormir para que você possa acordar dos seus sonhos.
"O seu melhor presente é ser presente para quem valoriza a sua presença e que morre de saudades a cada ausência."
==== Lenilson Xavier (23/01/2017)
Saudades de mim
Cadê você meu sorriso alegre e cheio de vida,
Cadê você minha alma liberta e colorida,
Cadê você coração tão pulsante e cheio de amor e doçura,
Perderam-se no caminho, ou naufragarão no mar na desilusão.
Seios vazios
Dia das mães, saudades eternas!
Quem perde um filho morre um pouquinho.
Amaram demais e sempre foram ternas,
Com suas crias que viraram anjinhos...
Guerreiras elas são, sofreram caladas.
Não esperavam perdê-los, precoce solidão.
Seus filhos se foram na violência instalada,
Vítimas de um louco sem compaixão.
Breves momentos marcaram suas vidas,
Realengo para sempre será lembrada.
Estão com Jesus que recolheu para si,
Lindas crianças para sempre amadas.
Seus seios vazios por só um período,
A vida não acaba aqui nesta terra,
A multidão triste assistiu tudo aquilo,
Mas no céu Deus anotou na seara.
Data antes querida sofreu forte impacto,
Não tem mais suas crias subiram ao céu,
Deus conforta esses corações no seu ato,
Porém, um dia em Cristo irão se encontrar.
Tenho saudades da minha juventude, quando acreditava que tudo era possível, e hoje sei que não existe o impossível!
Saudades do meu tempo de criança em que ao cair e me machucar,um beijo da mamãe ou do papai curava tudo, hoje as quedas são muitos mais fortes e a cura muito mais difícil.
Parodiando Oliveira Do Cordel desfilo em letras algumas das minhas saudades:
Saudades da farofa de ovo, café da manhã do meu pai,
das cantigas dos anos 50 na voz de minha mãe, trilha musical dos trabalhos domésticos, das primas que passavam as férias escolares em casa, das corridas pelo quintal com o meu cachorro Tupi, que me rendeu um tombo de cara no chão, saudades do radio vitrola com Mapa Mundi no dial, xodó da família, dos cuidados com as manas mais novas que eu Odinéia e Déa que me rendiam uma baita ciumeira, da caçulinha Andréa, com seus cabelos escorridos e o olhar sempre distante nos seus dez ou doze de idade, o cheiro inconfundível de cimento molhado pela chuva nos verões dos anos dourados, do recreio do Escolástica Rosa e dos sequilhos e do pudim de pão que lá eram vendidos por um ambulante, saudades dos sonhos da padaria Fluminense, saudade dos bondes onde eu ia sempre viajava namorando uma menina imaginária, da mesa sempre farta dos Natais capitaneados pelo patriarca dos Flores, meu amado pai, farta de comida e de parentes , saudades dos olhares das meninas da Vila Margarida, curiosas e assanhadas pelo recém chegado menino de treze anos que eu era e causavam um certo desconforto nos moleques que lá já moravam antes de mim mas me deram coragem para namorar alguém de verdade, das domingueiras do Praia Clube, dos bailinhos americanos da Turma dos Caveiras, dos bate papos com o Gringo, Jorge, Elizeu, Silvinho e Magalhães, das conversas intelectualizadas com o Beleza, saudades do rebaixado fusca garibadíssimo do mano Osmar, das divagações do meu amigo Carlinhos, menino caixa alta, filho dos donos do restaurante Beduíno mas que estava sempre com a gente, saudades da fábrica de calçados que ficava na praça João Pessoa em São Vicente e fazia botas sob medida imitando a dos Beatles, saudades do que eu sonhava ser, enfim uma baita saudades de mim...
odair flores