Saudades da minha Sobrinha

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⁠Nuvens, o que levam?
Nuvens passam, sei que carregam chuvas
e tormentas.
E amores?
Isto eu não sei, se carregassem amores
trariam saudades e dores.
Muitas vezes o nosso pensamento junto
vai.
Aonde vão evaporar, não tenho idéia.
Bom seria se elas levassem as dores, e
trouxessem alívio à elas, levassem as
saudades e deixassem amores.
Por entre nuvens nosso espírito viaja,
que elas nos conduzem a paragens diferentes,
aonde o real amor vive, de onde partam
as luzes que iluminam nossos caminhos de
vida, paragens desiguais, caminhos variados,
que nos carreiam a pontos que pouco sabemos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Cadeira 681 - Função - Superintendente
Patrono - Comendador Maestro - Armando Caaraüra
Presidente da Acilbras

Inserida por RoldaoAires

⁠silencias meus gritos
de Amor por você

você não quer ser em mim

e agora já não sou
sem ser em você

era,e é,mesmo

improvável..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠tua boca provoca sede
de mil sóis em deserto árido
teu olhar desperta inveja
no universo

seu jeito único de ser
mostrou-me o fim
de minha existência
e o nascimento
de uma nova vida

possibilidade antes
improvável..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam

na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠o sol nascerá, irá se por, e os arremedos estarão calados
a lua surgirá, irá embora e nenhuma palavra mais no papel

reconhecerás quem sabe meu Amor em letras mortas
de arremedos de poesias que seu coração desistiu de ler..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠seus olhos fixos no vazio do penhasco, cinzas minhas ao vento
a porta do seu coração se abrirá ao contemplar a busca

tardiamente lerá em cinzas de escritos de palavras rotas
meu Amor ofuscado pelo seu olhar que dele se desviou e desistiu..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠acontece
infelizmente
Amor ser tudo
que se sente
e o Amor não
ser suficiente..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠tempo de sonhar,
tempo de acordar,
tempo em que
os sonhos não
sabem criar caminhos,

tempo de morrer,
tempo de perceber,
que se morre quando
se percebe sem vida, sozinho,

tempo do fim, do que morre antes do início..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠um poeta sabe
quando terminar
um poema,

um homem sabe
quando um poema
morre,
e quando ele deve
morrer juntamente
com sua escrita morta..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠acordou de seu devaneio
do dia que se foi,
o para sempre nunca,

o sonho se desfez
na realidade nua e crua
da poesia que o rejeitou,

e ante as palavras
que sangram
desistiu de concluir
este expressar..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠e soprou o vento
de um pra sempre
de ontem
que o hoje tornou
em nunca,

trouxe um aroma
do sal do mar
que veio suave
pelo ar embalado
pelo voo de pelicanos..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Minha Doce Helena

eu soube que era Amor
quando cada palavra sua

ficou gravada em minhaalma

tal qualtatuagemem minha pele

perpetuou..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠todo esse tempo que pareceu um século, dói tanto, tanto

e ainda assim o Amor cresceu a cada dia confirmando o pra sempre,

eu preferia o pra sempre quando vivíamos nossos pequenos infinitos..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠a calmaria veio com teu Amor,
a tempestade veio com sua partida,
chovem lágrimas no seu adeus

encharcando de sentimentos

[...]

mais uma vez busco palavras,
não as encontro, o vento as levou,
lhe dedico então todas as palavras,

que habitam no meu silêncio..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠te condenaria por desistir de ler-me?
minha bagunça enlouqueceu-me,
minha alma só produz gemidos,
o coração desaprendeu a escrever

insuficiência de palavras

[...]

é a vida? e o que é a vida?
um milagre que busca a morte,
o Amor, sentimento que trás tristeza,
as palavras, gritos para almas surdas

isto a poesia quem me segredou..

Inserida por arremedos_poeticos

Minha casa parecia estar a um mundo inteiro de distância.

Inserida por pensador

⁠Hoje a saudade me abraçou

É que eu sou de uma época
Que contava estrelas no céu
Onde o cheirinho de terra molhada
Era a alegria estampada no olhar

Que correr atrás de vagalume
Fechar o guarda chuva de propósito
Apertar às campainhas
Subir no pé de fruta
Sentar na beira do fogão a lenha
Era a maior riqueza do mundo

Que andar descalço não dava nenhum resfriado
No máximo bichinho de pé, oh coceira boa

Não tinha essa de marcar horário de ir para rua
A gente ia e todos estavam lá
Ah, se a gente soubesse que aquele dia seria a última brincadeira de infância
A gente teria pelo menos dado um adeus
Três beijinhos no rosto e um abraço de urso tipo quebra ossos

Ah, se a gente soubesse...
Bater o dedinho no móvel dói
Ralar os joelhos no chão dói
Cair da bicicleta dói
Mas, quanto dói uma saudade?
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 27/03/2021 às 00:45 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

Prisão Perpétua

⁠suspenda a festa,
doe o vestido, o véu
o sapato e a grinalda,

recolha o tapete
vermelho, vermelho,
a luz seja apagada

cancele o sonho,
aquele sonho único
capaz de redenção,

escondo no escuro
da solidão, esse Amor
tornado em opressão,

esqueço de tudo
da busca frustrada,
Amor não vivido,

de mim mesmo
da vida, pra sempre
ficarei esquecido,

a prisão perpétua
em última instância
condenado em instantes,

Amar sem medidas,
poesias de versos rotos,
meus graves atenuantes,

perpetrada a condenação
de meu crime cometido,
Amar o Amor não vivido..

Inserida por arremedos_poeticos

Leituras tardias e perdidas

⁠não pude me escrever no seu doce coração
sangrei em escritos até tornar-me em sangue

até que cada parte de mim tornou-se em escritos
ainda assim o papel de seu coração rejeitou o todo de minhas palavras

recolheu-se ao silêncio do seu Amor
cobrindo-se com lágrimas de mágoas e ilusões, deixasses de olhar para mim

olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam

na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti

o sol nascerá, irá se por, e os arremedos estarão calados
a lua surgirá, irá embora e nenhuma palavra mais no papel

reconhecerás quem sabe meu Amor em letras mortas
de arremedos de poesias que seu coração desistiu de ler

que o silêncio dos meus escritos desvendará
quando enfim não houver uma gota sequer de sangue na pena

seus olhos fixos no vazio do penhasco, cinzas minhas ao vento
a porta do seu coração se abrirá ao contemplar a busca

tardiamente lerá em cinzas de escritos de palavras rotas
meu Amor ofuscado pelo seu olhar que dele se desviou e desistiu

verá o nada que dos meus sonhos restou
e neles todos enfim verá que buscavam te fazer feliz

minhas cinzas ao vento, leituras tardias e perdidas..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Não consigo respirar quando você não está aqui, não consigo pensar, não consigo escrever música direito, passo minha vida inteira esperando o correio...

Inserida por pensador