Frases de saudades da infância que tocam o coração
Saudades.
Saudades da infância,
Saudades da escolinha do interior,
Saudades da chinelinha simples,
Saudades das professorinhas,
Saudades da bolinha de gude,
Saudades da fieira e do pião,
Saudades de fazer ele rodopiar,
No chão bruto daquele sertão,
Saudades dos parquinhos,
Saudades da maçã do amor,
Saudades que ficaram,
O tempo passou e apagou,
Se foram e se perderam.
Veio também chuva e levou,
Mas na minh'alma ficou registrado,
Esses tempos de criança,
Que foram tempos de glamour....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Baldim
O jardim, a igrejinha, a praça, trazendo lembranças da minha infância.
Saudade é coisa que nunca envelhece...
SAUDADES DE MINHA INFÂNCIA
Se eu pudesse no meu aniversário
Escolher o meu presente
Não escolheria roupa, nem celular,
Como se fazem normalmente .
Eu escolheria uma viagem
Uma viagem diferente
Daquelas que se volta no tempo
Ainda que fosse por um momento
Não pra fazer tudo diferente
Mas pra viver novamente
O tempo que eu tenho saudade
Veja quanta felicidade
Num menino sem preocupação
Correndo descendo a ladeira
Com caderno e lápis na mão
Voltando da escola,
depois de ter jogado bola.
E fugido de alguma confusão
Com o joelho todo ralado
Nos braços alguns machucados
Mas com a pureza no coração.
E quando chegava em casa
A comida na mesa estava
Mamãe colocava pra gente
E nós comia as pressas
Só pra brincar novamente.
Subia nas árvores, na chuva corria
E quando anoitecia
Papai da roça chegava
Todo cansado ia jantar
E eu na rede enrolado
Fingindo que tava dormindo
Com preguiça de rezar.
Por maior que fosse a dificuldade
A tristeza não existia,
Se por algum motivo chorasse
Logo em seguida sorria
De braços abertos corria
Fingindo ser avião
Com um papel se fazia um barco
Que se era o capitão
E sem arma eu era o policia
Prendendo todo ladrão
Se com meu amigo brigava
E a gente se ofendia
logo a gente esquecia
E de novo junto brincava
Não se guardava rancor
pois só era o amor
Que em nosso peito morava.
Hoje o mundo me diz
Que pra isso já não tenho idade
Mas se por um lado eu tenho saudade
Pelo outro só agradeço
Pelos amigos que eu tenho que
São amizade que eu nem mereço
Cada um é como um tesouro
De inestimável preço
Desculpa se ainda não demonstrei
Esse amor nas coisas que eu faço
Perdão se eu decepcionei
Ou fiquei devendo um abraço
Foi mal se ainda não dei
A vocês o real valor
Se já magoei pelo que fiz
Saiba que eu sou apenas um aprendiz
Tentando compreender amor.
E buscando-o a cada dia
Pos não importa a crença
É o amor que alivia
O peso da existência
Esse peso insistente
Que cobra o melhor da gente
Sem misericórdia, sem piedade.
Sem aceitar desculpas
Sem perdoar as culpas
De nossas fragilidades.
Mas cabe a nós entender
Que pra ser alguém realizado
Não precisamos ter
Todas as coisas do mundo
E si sentir lá no fundo
Que se é alguém amado.
Compreender que o amor
Tem suas contradições.
Tem o seu real valor
Mas não pode ser comprado.
Faz a gente rir na dor.
Faz o rico mendigar
E o pobre ser invejado
Faz o orgulhoso cair
E o humilde ser levantado.
Faz o desencorajado
Acreditar e ir além.
Você pode ser o que for..
Mas se não tiver o amor.
Você não será ninguém
SAUDADE TEM NOME
Se chama infância
Bolo de milho assando
Naquela cozinha grande
Cheiro de café coando.
Fogo aceso crepitando
A espera do leite vindo do curral
Frutas frescas arruma a mesa
Colhidas ali no quintal.
E tudo se chama saudade
Ainda sinto dentro de mim
Aquele delicioso sabor
Saindo do forno quentinho
Bolo puba e de aipim.
Autora- Irá Rodrigues
Infância da saudade ...
Ah infância amada querida.
Pelas ruas do tempo tu ficastes pra trás.
Nessa esperança de um dia te vê-la novamente renovo cada dia minha alma em lembranças que marcaram época.
Ainda que o Sol abraça-me...fazendo-me lembrar dos dias gloriosos,gostoso e envolvente que tu deixastes.
Cada amanhecer é uma maciez na alma que me dá.
Afogo-me nos dias que ficou em outrora.
Ao longe, só vejo com saudade os dias que se passaram...
A primeira professora... nossa...nem do nome esqueço...rsrsrs
Isso é como se ela estivesse em qualquer lugar.
Como esquecer uma infância tão marcada com carinhos...?Não tem como esquecer. Paticamente minha infância foi marcada só de coisas boas.
Onde tantas vezes nós sentavamos debaixo de uma paineira onde a prosa não tinha fim.
Para degustarmos um delicioso assunto em família
Pamonhas acompanhadas daquele cafezinho feito no fogão a lenha.
Pãozinho feito com todo carinho que tanto amávamos.
*Ah fazenda "São Jorge...BARUK"*
Me recordo cada detalhe vivido nós seus encantos.
Talvez nos olhos de muitos não tem valor.
Mas minha infância marcada nela foi só bençãos.
Enquanto caminho percorros por aí...fica aqui registrado minha eterna saudade.
Pessoas passam por mim e algumas estão sentindo como eu.
Ainda dói...em lembrar de ti...
Pois, foi saudosos os dias que morei aí.
Procuro disfarçar as lágrimas, Meus olhos choram...em lembra de ti.
este lugar, esta fazenda, as árvores, os animais
as pessoas, a família...
Me lembra de você infância, tudo o que
vejo, o que ouço, fazem parte
dos inesquecíveis momentos
que vivi.
as lembranças ficaram gravadas
em minha memória, e se um dia eu voltar aí
neste lugar....
Louvarei a Deus por te rever.
Desse passado glorioso
tão lindo, tudo guardei em minha
alma e em minha mente,
Este lugar está cravado aqui.
Para fazer-me sentir saudades de vc
Ahoooooo Nova Fátima....
Autr Ricardo Melo
saudades da minha infância
e da minha inocência.
várias brincadeiras boas
e momentos bons,
sem preocupação nenhuma.
saudades de dormir
assistindo desenhos,
e quando acordava
já estava na cama,
pensava que era mágica.
saudades de mim antes,
uma menina alegre
que ria de tudo
e fazia todos rirem.
saudades do meu coração,
bom e inteiro,
quando ninguém tinha
o machucado ou ferido.
Da infância sinto saudades... das brincadeiras, das cantigas... dos brinquedos que me eram caros. E tudo era somente alegria.
O que canto em abundância
são retratos de saudade...
És a flor da minha infância
E um cartão de identidade.
I
Nas passagens do rossio
o colorido do ervado,
velhas eiras, algum gado
e cem anos de pousio...
Na riqueza do teu brio
eu vivi sem importância,
sem o vício da ganância,
no carinho do teu leito,
é sincero e por direito
o que canto em abundância.
Ii
Para sempre a minha escola,
o meu teste de memória,
professora dona Vitória
e mil sonhos na sacola...
Sua imagem me consola
num padrão de eternidade,
vi em ti a liberdade,
muita força e muito medo,
e as promessas dum brinquedo
São retratos de saudade.
III
Aquela imensa multidão,
as promessas arrojadas,
com pessoas encantadas
oferecendo a exaustão...
Boa-Nova e devoção
demonstrados na constância,
o teu povo em abundância
vê passar mais um petiz,
mas que hoje ainda diz:
És a flor da minha infância.
IV
És a página mais amena
no meu livro desfolhado,
o sentimento emocionado,
a nostalgia que me acena...
Neste abraço para Terena
há carinho e amizade,
e aquela fraternidade
que eu guardo de criança...
foste tu a minha esperança
e um cartão de identidade.
Natais de minha infância
Lembro-me com saudades dos natais de minha infância,
Das vésperas do grande Dia, a grande tolerância,
Devagar passavam os dias, quase parecendo que iriam parar,
Na cassa as preparações para a data mais linda do ano, o nascimento do Menino Jesus.
Naquela época, era por Ele que eu esperava,
Era Ele que, além de ser o maior dos Presentes, ainda nos trazia presentes,
Era Ele o Motivo dos preparativos da festança,
Quanta alegria e esperança no coração daquela criança!
A véspera chegou. Era noite do dia vinte e quatro de vários e longínquos dezembros,
Meus pais, felizes a cantar músicas natalinas, que até hoje me lembro,
“Natal, Natal da crianças, Natal da noite de luz, Natal da estrela guia, Natal do Menino Jesus...”
Quanta alegria havia em tão poucas palavras, no coração da criança que fui.
Hoje, boas lembranças invadem minha mente, mesmo que aquelas pessoas que tanto amei aqui não mais estejam.
Os presentes, que eram entregues somente no dia de Natal, não mais assim o serão.
Os preparativos, ainda, fazem parte da família, mas somente por tradição.
As crianças que hoje aguardam esse dia tão especial, não entendem o verdadeiro motivo dessa agitação.
Mas eu, que hoje sou, daquelas mágicas noites um saudoso ancião,
Não permito deixar morrer em mim tão lindas lembranças, de paz e esperança,
Tento, com muito esforço, fazer que minhas netinhas saibam, um pouquinho que seja,
Que o avô delas, um dia, também foi criança.
A. Cardoso
Saudades da minha infância onde todos ja estávamos imaginando encontra nossos familiares e comemorar o natal onde existiu de verdade a mágica de estarmos com pessoas que amamos ate aturar aquela tia brava aquela prima doida mas inesquecível era os momentos com cada um ☺️ mas hoje tudo esta diferente 💔 no natal olho pra poucas avores a distancia de possoas que muitas vezes moram do ladinho da sua casa pessoa que foram muito importante como um avô 👨🦳👵 uma avó aquela prima doida aquele amigo que corria com vc pra poder mostra pra todos seu lindo sapato😮💨cada dia perdemos mas nossa essência e o amor esfria e assim nunca mas o natal foi o mesmo🥺💔saudades de todos😔
"Infância, bons tempos de criança"
Que saudade de ser criança, de girar naquela ciranda, de entrar naquela dança, viver cheio de esperança, sonhos e mais sonhos, que saudade da minha infância. Agora que cresci, a vida me cobra preços muito caros, e eu só tenho centavos, minha dívida é a fortuna de um bilionário, mas é o preço, por ser um adulto salafrário... que saudade daquele peixe no meu aquário, quando tinha 10 anos e vivia em um mundo imaginário, saudade do meu primeiro cachorrinho, que eu queria que fosse eterno, mas a vida levou embora junto a minha juventude e disse: “agora chora, vou levar tudo embora”.
Eu choro, como antes chorava por ralar o joelho, só que agora o motivo das lágrimas são outros, e o peso de cada uma equivale a um colosso, tristeza colossal, pelo simples fato de ter de encarar o mundo real. Que saudade de ser criança, ingênuo, achar tudo legal, que saudade da minha infância.
Que saudades daquela infância, cabelos ao vento, correndo descalço pelas ruas de barro, sob os olhares dos pacatos moradores nas janelas de suas casas.
Hoje fico triste ao perceber que na mesma rua de minhas lembranças, o que se ver é medo e insegurança.
Hoje me vesti de humildade e pude sentir a saudade da infância que vivi, com os pés descalços nas ruas, lembrei da felicidade desde o dia que nasci!
Saudades de muitas coisas, da infância, da escola, do inverno, do meu amor. Já sabes o quão importante és para mim garota, mas deixe pra lá, a vida tem que nos dar lições.
‘’Infância, doce infância’’
Hoje, a lua espreita, me motiva a recordar.
Ah! A saudade em mim se deita
E a infância vem-me abraçar.
-
Saudade, dos cantinhos, que fui deixando pra trás
Revivo agora, aqueles lugares, que me trazem tanta paz
Tantas aventuras, no rio, na campina…
Tantas travessuras de quando eu era menina
-
Lindas canções!
Que por horas seguidas, ouvia papai assobiar.
Reabrem-se emoções, e a nostalgia, faz-me chorar.
Tenho guardado, no intacto baú da memória
A minha infância tão bela, parte da minha história.
-
As deliciosas comidas, no fogão a lenha, que mamãe fazia,
Com tanto amor e capricho, tão bem que sabia.
Aquele leite quentinho com açúcar, farinha de milho e canela
Recém ordenhado no curral, era especial, memória tão bela.
-
Saudade de correr no pomar do quintal, daquele antigo casarão,
Que escondia tantas histórias, inclusive de assombração.
Saudade das amizades da escola, onde se preparava o futuro
Dos meninos a jogar à bola, do sorriso puro.
Onde um professor lecionava do pré à quarta série,
Onde brincávamos felizes debaixo d´uma intempérie.
-
Amigos eram tantos, não sei onde estão.
São estes os encantos, dos tempos que já la vão.
Saudades do vovô, da vovó, dos meus tios e primos
Do sentir que não estamos sós, dos abraços e mimos.
-
Doces tempos, que não voltam mais.
Sonhos desfeitos, caminhos perdidos.
Tantos, que já se foram, mas jamais serão esquecidos.
-
Oh! Meu Deus, agradeço-te a Ti
Por me permitires guardar na memória
Toda a minha história, tudo o que eu vivi.
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Rosely Meirelles
A Descrição da Saudade
Infância, adolescência,
hoje adulto lembro-me dessas fases de minha existência,
tempo em que enxergava a vida naquilo que transparecia pela aparência, parte do processo de amadurecimento da consciência.
Seja sozinho, seja com alguém,
seja em meio à multidão ou para além,
lembranças do passado surgem como num passe de mágica,
simplesmente elas sobrevém.
Envolvem e me impulsionam como o soar da melodia,
a realizar uma viagem em forma de poesia,
trazendo esses bons momentos de nostalgia,
em sussurros e até suspiros chego a dizer: Que tempo lindo! Quanta euforia!
De repente, não me contendo,
em algumas situações, invadido pela emoção,
lágrimas brotam e saem escorrendo,
enquanto essas lembranças vêm tomando forma na memória, revivendo,
até que se vão, como se em mim estivessem desprendendo.
De cara para o presente, na realidade,
me dou conta de que, na vida, devo dar continuidade,
deixo de lado, por um momento, a saudade,
mas com a certeza de que ela, muito em breve voltará,
sem mais nem menos, numa outra ocasionalidade.
SAUDADES DA INFÂNCIA:
Eu era pequeno de nada sabia
Brincava e corria exposto ao sereno
Naquele terreno de grande tamanho
Hoje não me acanho em exaltar ele
Pois tomei nele meu primeiro banho
Oh! Como se foi depressa janeiros
E após dezembro
E com muita saudade me lembro
Do tempo que ali passei
Não é que o encanto da vida de idoso
Eu não compreenda
Mas a vida de menino
Nunca me sai da lembrança
E como nuvem de fumaça
Nunca, nunca esquecerei.
Não é saudade, porque eu tenho agora a minha infância mais do que enquanto ela decorria...