Frases de saudades da infância que tocam o coração
GENTE GRANDE
Em minha velha infância eu queria ser gente grande
Quando eu tinha tempo para olhar o céu
Quando ficava de bem com o amiguinho entrelaçando os dedos
Quando dormia cedo para chegar logo o dia seguinte
No tempo em que as águas da chuva levavam meus barquinhos de papel
No tempo em que subir em árvores era tão normal quanto um sorriso ao comer chocolate
Mal sabia eu...
Naquela época é que eu era grande.
Infância
O quintal de casa era o meu paraíso; sempre foi aquele mesmo lugar, mas nunca em minha imaginação, isso já fazia valer a pena cada segundo ali.
Na infância que me deixa só,
Nos caminhos de terra a navegar.
Vejo o meu ser ingénuo,
Ao atingir o pico da plenitude.
Hoje volto lá e olho,
A poeira das ruínas onde um dia fui feliz.
Na casa onde fui mais eu,
Do que alguma vez serei.
Sem alma e sem euforia,
Recordo-me dos tempos em vão.
No azul tão cinzento e chuvoso,
Olho e sinto de novo.
Possui um valor inestimável presenciar a felicidade de um riso sincero com sabor de infância, que gera um calor amável no peito, marcando com muita eficácia um simples e satisfatório momento, o qual deixará saudades e com o passar do tempo será uma valiosa lembrança, carregada de respeitosos sentimentos de uma doce e abençoada criança.
Meu maior luto é por esta fase: pueril. Dói perder. Casa, lar e infância; para mim, sinônimos. Dói crescer. Saudade.
Hoje, adulta, mas, todos os dias, uma eterna criança (cada vez mais fragmentada).
Saudades do tempo que a minha maior preocupação era decidir se a bolacha recheada seria sabor morango ou chocolate.
Que saudades sem fim do meu tempo de criança. Vivia com os joelhos todo esfolado das brincadeiras de infância, mas o coração, não tinha sequer um machucadinho a me incomodar...
Tenho saudades do tempo em que minha única preocupação era construir um castelo de areia que não desabasse; do tempo em que dor era somente a do Merthiolate; em que deitar na cama entre meus pais era o suficiente pra espantar o medo; um tempo em que meus erros eram corrigidos simplesmente com uma boa palmada. Sinto saudade do tempo em que o sabor das coisas era mais intenso e um mero chocolate com gosto de parafina alegrava o dia; das nuvens feitas de algodão, que em segundos passavam de dinossauros a coelhos; daquele tempo em que dormir na sala e acordar na cama era um milagre inexplicável. Tenho saudades do tempo em que desilusão era descobrir que Papai Noel não existe e, ainda sim, esperar ansiosa pelo Natal. Sinto saudade dessa literalidade, da simplicidade, da fé intrínseca e inconsciente em Deus. Não me interessava o amanhã, não me preocupava com ele, o hoje era suficiente, e por hora, apenas o resistente castelo de areia bastava para ser feliz.
Anda me batendo uma saudade do cheiro de mato, de água de cacimba... Cheguei a conclusão, que prefiro andar no regorão do sol, como dizia vovó, do que ficar nesse inferno de cidade, tudo cheio de concreto, paredes envidraçadas e flores artificiais...
Saudades das brincadeiras de pega-pega com a turma da rua de cima, de esconde-esconde na hora do recreio da quarta série
Saudade daquela amiga inocente que sentava no fundo da sala de aula, hoje ela é o "furacão sexy" da rede social
Saudade daquele amigo engraçado e bacana que hoje sofre de depressão
Saudades das cartinhas no portão,
Saudade de uma época que não precisava ou importava estar na moda para sair de casa
Saudade de receber uma ligação de um amigo querido ou um parente no telefone fixo porque celular era raridade
Saudade de quando se matava a saudade fazendo ou recebendo uma visita de alguém querido
Saudade
Saudades
De um tempo em que tudo era assim, daquele jeito meio sem jeito
Saudades pai
Essas lembranças, essas bem antigas são muito boas, lembro quando me levava no bar do lado de casa pra comer coxinha com guaraná, ou nos fins de semana de manhã quando fazia pão na chapa ou ovo cozido com a gema mole, são as que gosto de lembrar, são as que sinto saudades, ou até da confusão em minha cabeça quando aos 11 anos descobri que eu não era seu filho de sangue, foi a primeira vez que escutei a expressão " Pai é quem nos cria, quem nos dá amor". Dói lembrar que minhas lembranças depois dessas não são nada boas, ainda me dói as vezes em que passo por lugares onde era hábito lhe ver caído, bêbado e sujo, ou quando lembro da vergonha que sentia quando tinha que explicar para os amiguinhos de escola que aquele cara bêbado e mijado caído no portão era na verdade meu pai... Mesmo sabendo que o senhor não era uma pessoa má, isso não era o suficiente pra mim, eu não queria ter que entender as suas frustações e a sua dor, eu só queria um pai, só queria que minha mãe não tivesse que estar sempre tão exausta e nervosa por não ter com quem dividir as responsabilidades e preocupações, isso ia criando tanta revolta e mágoa no meu coração, tanta vergonha e tantos outros sentimentos que cultivei por toda a vida. Já fazem 2 anos que o senhor partiu, hoje a mágoa foi embora, mais eu queria do fundo do coração que ela tivesse ido primeiro do que o senhor.
As saudades que
tenho são traquinas.
Saudades do corredor
que corria.
Saudades da bronca
daquele dia.
Saudades de um tempo
que não volta.
Saudades!
saudades, tenho sim,
de uns belos anos atrás,
saudades de quando,
eu saia para brincar
sem me preocupar
com nada mais.
saudades de quando,
não precisava trabalhar,
de quando,
tudo era motivo para gargalhar.
saudades de sentar na esquina
com meus amigos, para conversar,
saudades de quando
meu único motivo para chorar,
era o fato de não me comportar.
saudades das grandes noites dormidas,
de todas minhas experiências vividas,
de tudo que no passado ficou,
e saudades
foi tudo que me restou.
mas eu sei que fui feliz,
que tive uma infância
muito bem aproveitada,
e dessas memórias em minha mente,
não desperdiçarei nada.
são lembranças de um tempo,
que não voltará mais.
são lembranças de um tempo,
que não me esquecerei jamais!
Aquela velha rua me trás saudades de velhos momentos que ali aconteciam.
Aquela velha rua, com a velha simpática, falastrona e cheia de boas histórias e estórias sentada à calçada.
Aquela velha rua, cheia de velhas casas com toda a simplicidade de um lar cuidado com carinho, onde o amor reinava.
Aquela velha rua, com os velhos de hoje, sendo crianças brincando com as velhas brincadeiras.
Aquela velha rua me faz querer trocar o novo pelo velho.
Trocar o atual pelo antigo.
Quem dera poder voltar ao velho tempo, naquela velha rua, com os velhos de lá, com as velhas brincadeiras e as velhas casas, mas com todos aqueles momentos que não ficam velhos em minha memória.
Nostalgia
Hoje bateu saudades...
Veio em um pensamento, de maldade,
Me agonizar.
Como se o féu dessas lembranças,
tornasse a verdade de criança,
tempo que não pudesse resgatar.
E se, nos sonhos de meus filhos,
porventura reencontrar
Sonhar-los-ei mais intensos
Para a lembrança, féu, não criar
Nunca pensei que sentiria saudade de alguém cuidando das minhas feridas, lembro como se fosse hoje, minha mãe jogando água gelada na minha cabeça, até escorrer todo sangue, eu de calcinha na rua, bem no meio da rua, em meio a multidão de gente, que me olhava preocupados. Os vizinhos pegando toda água gelada que tinha em suas casas, correndo para lavar a cabeça da menina, gente humilde e de bom coração, os vizinhos da minha vó.
A água deslizava gelada, tão gelada que chegava a doer, e eu só lembro de me encolher de frio e vergonha por estar de calcinha na frente dos meus amigos, que até pouco tempo estavam comigo brincado,no pezinho da ladeira, minha vó morava perto de uma ladeira bem íngreme e nela todo mundo se aventurava, inclusive eu anos depois com minha bike monarque roxa de cestinha que eu me achava muito foda com ela. Não foi diferente naquele dia, alí vinham os ciclistas, loucos na adrenalina da ladeira e quando vimos: IXEEEE!!! Christina levou uma barruada, e que pancada! Tenho a marca até hoje por dentro dos cabelos. Fosse nos tempos de hoje teria levado no mínimo uns 4 pontos, mas naquele tempo lavava com água gelada e tava bom, dalí a 1 hora eu já estava brincando novamente, o único cuidado era não baixar muito a cabeça para não voltar a sangrar. Bons e perigosos tempos haha. Como era bom ter alguém que ao menos lavasse minhas feridas com água gelada. Hoje em dia por sorte eu tenho alguns amigos para me apoiar, conversar, eles lavam um pouco, mas quem levanta e pega a garrafa hoje em dia sou eu. E agradeço a Deus, por ainda poder lavá-las.