Saudades
A.doro a vida e tenho muito amor por ela
M.eu canto é puro e de saudades encerra
O que desejo é ver os fim das dores
R.einando amor e muita paz na Terra.
Saudades
Uma Poesia de Roberto Celestino
Saudades,
Transborda em meu coração.
Me subjuga,
Me sufoca.
Por vezes me leva ao chão,
Por vezes me eleva
Fazendo-me chegar a ti.
Pois hoje,
Só posso te encontrar
Nessa nuvem espessa:
Saudades.
Me envolve,
Me subjuga,
Sufoca-me.
Mas faz-me lembrar de ti,
Dos teus afagos,
De tuas carícias,
De nossas delícias.
Saudades.
Me causa dor
Dor de ver-te triste,
Prenunciando tua partida
Em um canto recolhida
Já não ousavas me olhar.
Dor,
Ao ver-te de mim sendo levada
Ver nossas esperanças jogadas
Misturando-se as cinzas
Enterrando meu amor!
Prisão.
Nascemos presos
E assim permanecemos,
Mas eu não percebi
Até o dia que te
Desprendeste de mim,
Só aí me dei conta
Da minha prisão,
Não de grades,ou de paredes,
Pois estou preso a tua lembrança.
Saudades.
Subjuga-me,
Sufoca-me,
Causa-me dor,
E paradoxalmente
Ajuda-me a viver.
Pois hoje é nesta saudade,
Que ainda posso
Encontrar-te
E sentir um pouco...
De você.
Óh saudades do aconchego caloroso, aquele bem gostoso, todo manhoso, quiçá tinhoso, pedinte e "ofertoso". O delicioso universo de seus corpos, o viscoso das mentes e o assombroso encontro de nossas almas.
Despido de tudo, volto a mim.
Não trago malas, saudades ou angústias.
Depois de tanto que lutei para não fazer isto,
hoje cá estou.
Sem nada nas mãos.
Sem dores e amores.
Abro as portas da lembrança
E vejo, sem gosto, velhos móveis empoeirados.
Uma mesa ainda preparada para a ceia.
Um quadro com um rosto que insiste ser meu.
Na janela, cortinas amareladas se levantam com o vento.
E eu não sei se jogo o que restou ao vento ou corro atrás dele.
Ao centro de tudo, como uma assombração,
Um relógio badala.
Sem piedade, Sem rancor, sem medo.
Diante de tantas coisas antigas, ele, como uma maldição nunca para.
Entretanto, nunca limpa toda sujeira ao seu redor.
Lembro-me por que parti. Envolto por tudo, parto.
A vida é uma mescla de ilusões,desilusões,saudades, tristezas, alegrias e, incompreensivelmente, é isso que dá sentido à vida.
Livre-se dos velhos amores e das saudades de antigos relacionamentos, pois no leito conjugal não pode haver
lembranças ou comparações, ocupando o mesmo espaço.
Amar é normal, não ser amado normal também. Sofrer normal, sentir saudades normalidade pura. Paralisar-se inerte perante todo esse arco-íris de sentimentos é anormal. Nesse caso vale a pena ser mais um".
Meu doce rouxinol, leve ao meu amor os beijos que não lhe dei e fale o quanto de saudades eu já chorei.
Samedi flambé. Net e elucubrações debaixo do umidificador. Saudades do inverno em Namche Bazaar. Saudades de andar por aí. Saudades...
eu tenho saudades dos velhos tempo. Quando tudo era nada, amor era só uma história mal contada, os sábios viviam na esperança de serem lembrados, enquanto eu esperava por um minuto de paz, guerras se aprofundaram na minha visão, mesmo assim naquele pedaço de mundo, fiquei sem saber o que fazer e sem o que esquecer. Esquecer, só saber seu eu. Só tentar não se perder e ali sempre viver.
"Para sentir saudades não é necessário uma longa história... muitas delas são escritas com poucas palavras, um olhar, um afeto despertado e duas pessoas.
Tenho saudades de algo que não sei dizer, as vezes a melancolia chega nublando tudo e eu não sei o que me faz falta.
Li 10 pensamentos. Serão seus? Que saudades... nunca te esqueci. Penso em você mais vezes do que queria. É mais forte do que eu.
Oh! que saudades da minha terra,
Marliéria, cidadezinha do interior,
Dentre montanhas e muita serra,
Pedaço de Minas de grande valor.
Onde têm grandes matas e lagoas,
Onde quem conhece não esquece jamais,
Onde a gente olha a natureza numa boa,
Neste pedaço de chão das Minas Gerais.
Olhando os montes deste lugar,
E observando com jeitinho o parque florestal,
Onde os lobos uivam ao doce luar,
Ao coração chega um romantismo magistral.
À noite é maior o brilho das estrelas,
A lua chega de forma majestosa,
o canto da coruja encanta a natureza,
E aí vem o amanhã de forma valorosa.
Não sei como ainda hoje está
A escola padre João Borges Quintão,
Onde conheci o primeiro baba,
Escrever e ler a primeira lição.
Na escola secundária Liberato de Castro,
Na adolescência aprendi de certa maneira,
Hastear olhando firme no mastro,
Cantando hino nacional e o hino da bandeira.
É nesta cidade do interior,
Marliéria, dentre vales e colinas,
Onde nasci, cresci e aprendi dar valor,
À vida, ao amor a esta parte de Minas.
Foi necessário tempo, para compreender que momentos são únicos, que do passado só se resta saudades ou magoas, e que não podemos voltar pra reviver tudo de novo. Que melhores amigos irão se tornar conhecidos, que professores com um tempo não vai mais te reconhecer e que educadores irão sempre se orgulhar dos grandes homens que no colegial eles ajudaram a construir, que as aulas chatas eram as mais engraçadas, as minhas filas quase todas eram justificáveis e meus dias de atraso em aulas de grande importância, era o relógio sempre atrasado, em semana de seminário parecia, mas cinema em casa, amigos, pipoca, filmes e por fim o bendito trabalho. E eu muito chato pedindo pra esse tempo de colegial acabar logo, porque não agüentava, mas estudar tanto e fazer tanta prova, só não imaginava que depois tudo que se passei eu iria desejar voltar.
Tenho saudade de tudo, de tudo mesmo, dos professores, colegas, amigos!
Saudades do que éramos antes de se tornar o que somos hoje!
Hoje sinto saudades de tudo aquilo que deixei para traz por causa da opinião das pessoas mas agora não adianta pois não posso mudar o passado o que me resta é viver o presente e pensar no futuro para colher bons frutos lá na frente!