Saudade Vento
Que saudades daquela infância, cabelos ao vento, correndo descalço pelas ruas de barro, sob os olhares dos pacatos moradores nas janelas de suas casas.
Hoje fico triste ao perceber que na mesma rua de minhas lembranças, o que se ver é medo e insegurança.
#PALCO
As estrelas pintadas pelo poeta...
E o beijo do vento que de longe vem...
Aplaca a saudade que atormenta...
Daqueles que um dia o quiseram bem...
Quisera o poeta...
Sempre e mais sonhar...
Voltar outrora...
Inútil...Sabe ele...
O passado não está mais lá...
Em sua vida não há pressa...
Não há para onde correr...
Apenas deseja o bem...
E ser feliz em bem viver...
O poeta um dia amou...
Mas foi um amor transloucado...
Não foi seguro e confortante...
Efêmero também acabou...
Hoje apenas um vago ruído...
Do que foi e passou...
Guarda no fundo da alma...
Uma vibrante música...
Quando os deuses partiram...
Passeia sobre as estrelas...
Modo de alcançar o céu...
Onde cairás morta a flor de sua infância?
Inocência que foi ao léu...
E agora...
Na pura ausência das coisas...
Na madrugada um palco por abrir...
Segue desejando a lua...
Nas estradas da vida por aí...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Previsão do tempo:
Dos dias em que senti saudade
Dois foram de ti
Sumiste feito nuvem
[que o vento carrega
Errando a previsão
De que o dia estava para amor.
Saudades do cheiro do vento quando sopra em mim, são lembranças do amor chegando em forma de felicidade!
Sopro da saudade
Senti o vento
Que traz nostalgia
Sensações únicas
Preciosidade simples
Abraça um tempo que não volta.
A saudade se dispersa ao vento, como se cada lembrança fosse uma leve canção, acariciando meu coração com a melancolia dos momentos passados.
Nos murmúrios do vento, domino o silêncio,
Ecoa a brisa da saudade no meu peito. Trago comigo das eras a missão do poema, a urgência grávida de erguer pirâmides no teu ventre.
Anseio salivar a tua doce presença,
Entre ruínas de versos e desejos insatisfeitos.
Ninguém me ensinou a ser tolo, a girar como uma roda de um moinho, mas espreito pelas costuras da vida, à procura dos peixes, dos arco-íris que brilham nas tuas pálpebras, como uma criança abandonada.
Tenho asas e não voo, guelras e só respiro por meio das palavras, dos verbos.
Nos teus peitos cravei estacas para marcar os campos da fome, os limites das baías tristes dos teus cabelos, onde naufrago como um cacto no deserto.
E nas falésias, uno-me às marés e aos ventos, como as antigas caravelas extintas do meu país.
Nem sereias, nem canções, nem moradas, nem lamentações.
Ser poeta é definhar a cada dia, envenenado como um gato vadio que se espuma pelas ondas.
Quem nunca...
Eu sou o silêncio que cala tua voz... Sou o vento que sopra teus cabelos .. eu sou a saudade bandida que aperta teu peito... Eu sou o amor que mora no teu coração .....
Saudade de olhar para o mar, de caminhar na areia, de sentir o vento no rosto enquanto penso em tudo e nada ao mesmo tempo e de me bronzear com aquele sol lindo que aparece vez ou outra.. Hummm, eu quero sol na minha folga.. rsrsrs
Saudades
Em minha vida
Você fez como o vento
Chegou sem avisar
Me fez sentir
Mexeu com meu sentimento
Depois foi embora
Deixando rasto de saudades
Sem me dizer um sim
Muito menos um não
Apenas foi embora
Me deixando na solidão!!
Saudade
Ah, se eu fosse moinho
Sugar todo vento...
Seria eu a energia
Aquela que sopra do norte
Sendo tu o ar em movimento.
Jamaveira