Saudade Tio
Meu Tio Joaquim Oliveira (Falecido) Fotógrafo Profissional de alto prestígio em Juti – MS, me ensinou boa parte do que sei de fotografia. Cresci nas férias em meio ao seu espaço onde sempre tive uma coleção de relógios, pois era o que fazia nas horas vagas, sim era Relojoeiro. E em meio a isso, meus pensamentos sempre alcançaram os céus, pensava no TIC- TAC das horas incertas ao relógio!
Sei que não sou o melhor homem, o melhor filho, o melhor irmão, o melhor amigo, o melhor tio, e até mesmo o melhor pai. As vezes vejo pessoas que me olham com ódio e desprezo como se eu fosse a pior pessoa do mundo. Sei que não sou a melhor mais tento sempre não ser a pior pessoa todos os dias da minha vida. Se um dia magoei ou fiz mal a qualquer pessoa, peço hoje seu perdão e saiba que todos os dias peço a Deus para ser uma pessoa melhor. Principalmente para ser digno do amor que meus pais sempre me deram até hoje. Eu aprendo com meus erros e sei que Deus me ensina muito bem não esquecê-los.
Tudo por volta dos dez anos nas aulas do tio Manuel, professor de língua portuguesa pedindo para os alunos criarem um conto e ficou mais quente no segundo ano do ensino médio quando a professora, tia Lígia solicitou que cada aluno fizesse um texto descritivo e aí fui descrever uma paixão de adolescente de forma detalhada, ela se encantou com o texto e assim até hoje preciso tomar cuidado com as palavras, pois enquanto guardadas em mim as controlo, porém uma vez escritas podem mudar o rumo da minha vida...
Família Animal
Meu tio é um boi
Minha tia uma vaca
Não sabem dizer "Oi"
E toda bosta do chão cata
Um é morto de fome
A outra é triste da vida
O "Morto" é o que mais come
A outra é a mais exibida
Tenho uma parente Baleia
E um parente Sapo
Uma fica olhando a vida alheia
E outro é bom de papo
Essa é a família animal
Vieram da Natureza
É perigo total
Nenhum deles tem beleza.
Tiô
Aquele que faz aqueles rostos cansados e triste sorrirem.
Aquele que está sempre contagiante e pronto para fazer você ser o próximo a ser vítima de sua felicidade.
Está contagiante até quando fala de sua linda geladeira. Portador de uma alegria que não há nenhuma igual, mas se ele ficar triste? Como vou fazer para ele ficar alegre novamente? O que ele faz para ficar contagiante novamente? Se um dia você souber, irei precisar para recarregar sua felicidade para que ele não precise esconder com um sorriso feliz.
Tio Cloves, estive pensando: a paixão e o amor seriam mesmo divergentes? Ora, pequeno Demetrius, é claro que a resposta para sua questão não será tão simples. A paixão não é de total vilania, uma vez que chacoalha as emoções de uma relação. No entanto, ela, solitária, não subsiste. Vejamos. Podemos dizer que quando se está apaixonado há uma tendência a aprisionar o outro, seja em nossos desejos, em nossos planos prontos e em um imaginário de quem aquela pessoa é ou quem queremos que ela seja. Aprisionamo-la em nossos devaneios, em nós mesmos. Já o amor, o amor guarda em nós, Demetrius, é diferente. Ele guarda com tudo ou apesar de tudo o que a pessoa é. Prevalece o respeito por compreender que o outro não caberá em nosso modelo de como tudo deve ser, em nossa maneira de pensar e agir, e ama mesmo assim. Amar é fazer feliz, não apenas pelo que se entende sobre o que é fazer o outro feliz, mas pelo que sabemos que realmente faz o outro feliz. É satisfazer-se com o que o satisfaz, não porque satisfaz a si, mas porque satisfaz o outro. É reconstruir planos que outrora já foram traçados. Em resumo, meu pequeno Demetrius, posso lhe dizer que amor é o compartilhar leve da vida, e a paixão é o simples desejo de reter o outro para si, por esse motivo a paixão não é suficiente para fazer um enlace a dois perdurar, pois somente o amor é capaz de deixar mais a si para se dispor mais ao outro. A paixão deixa a razão, o amor, não. Eis um possível prefácio do porquê a paixão se diverge do amor.
Certo dia eu fui com minha família e a do meu tio para uma cachoeira, eu já havia ido lá antes mas sempre amava voltar pois lá é incrível.
Haviam muitas pedras em todo canto, elas ajudavam em alguns locais em que era mais fundo e não conseguíamos pisar, meu pai, meu primo e meu tio tinham maior habilidade em atravessar pela cascata que caia, pois já haviam feito isso diversas vezes. Eu e minha prima queríamos atravessar,, então meu primo, seu irmão nos ajudou, eu fui a primeira, eu tive de nadar até uma certa pedra e depois pular, e nadar por cima da cascata que caia pois assim ela me levaria até onde estava meu primo. Logo após minha prima fazer o mesmo resolvemos subir, como eu disse haviam muitas pedras, subimos por elas, já havíamos feito isso outras vezes, as pedras estavam quentes então tínhamos que andar rápido para pisar em alguns pontos em que tinha água novamente, meu pai nos encontrou lá em cima e seguiu caminhando conosco.
Da outra vez em que fizemos isso havia uma maior quantidade de pessoas conosco, estávamos em 6 e escolhemos ir por água por ser menos dificultoso, dessa vez fomos pelas pedras onde era mais difícil, no caminho eu cortei meu pé, encontramos pedras lindas e peixes, minha prima encontrou um caracol, e encontramos uma nova cascata linda caindo sobre as pedras, ficamos lá por um tempo e voltamos, essa história se trata sobre fácil e difícil, eu já havia conhecido o caminho fácil, sabia como era confortável, mas escolhi onde era complicado dessa vez, se eu tivesse ido por água, eu teria ficado na mesmice, o motivo de eu ter subido era justamente sair disso, conhecer mais, e encontrei coisas incríveis, paisagens lindas, claro que pra chegar deu trabalho, me machuquei, cai, escorreguei, meu pé doia, minhas costas ardiam, mas tudo valeu a pena, para ver como a natureza é linda e que Deus faz caminhos por um motivo, você escolhe por onde vai, o que vai fazer, como vai lidar e se você não desistir recompensas virão.
Escolha o que quer, lide com as consequências e encontre sua cascata no final de tudo.
A morte do tio António
Tio António nasceu na vila de Gondola, Província de Manica, Centro do país, já crescido e a vida não lhe dava nada de bom, ele tentou aranjar alguns m'pakamissos, mas apenas em Gondola o único m'pakamisso que existia e existe é de fazer tijolos e capinar nas machambas bwanas ou mesmo ser djoridjo. Ele tentou outra vez procurar emprego oficial mas não conseguiu porque não possuia certificado de nenhuma das classes, concluíra apenas a 4ª classe do antigo sistema da educação. A única ideia que tio António achou fiável para encontrar melhores condições de vida seria viajar para Sul do país, na terra dos Machangana e foi parar na cidade de Maputo, a então capital do país. Nos primeiros dias não tinha onde morar porque não tinha família na cidade Maputo, ele dormia nas acacias, debaixo de ponte e percorria toda a cidade em apenas uma hora procurando emprego mas, a sorte não lhe batia a porta, colectava lixo na lixeira de Laulane para vender e conseguir comprar um prato de arroz e feijão nas barracas de Matola para fazer a refeição do dia.
O tempo não parou, aliás nunca para e finalmente tio António conseguiu um job de lavar carros na baixa da cidade, ganhava 100 MT por cada carro bem lavado e a felicidade começou a brotar na vida de tio António, tudo cada vez mais aventuras na cidade e com ajuda de alguns amigos, ele conseguiu outro 'job nice' na construção civil e ja ganhava uma boa mola por mês.
Tio António comprou um terreno e construiu uma casa enorme e bonita no bairro Kongolote, comprou dois carros HIACE e um COROLA particular. Ele sentia saudade da sua terra natal, Gondola e a sua família mas ele só dizia:
- Saudade é um sentimento nostálgico de dor que ata e desata mas não mata.
Passando o tempo ele resolveu procurar uma mulher, companheira para casar. Encontrou-se com uma moça Machangana gorda e bonita, ela só olhar a aparência do tio António logo disse que:
- Eu aceito tudo o que você quer dizer, antes de mais nada digo digo que sim sem demoras nem se quer meio segundo.
Namoraram durante uma semana, ao invés de tio António pedir em casa, a própria moça foi a protagonista pedindo em casemento. Eles casaram cercados com uma multidão da família do lado da mulher e ele estava completamente sozinho sem nenhum membro da sua famía mas, tudo foi às mil maravilhas.
A esposa do tio António era tão sorridente por fora mas por dentro era uma leoa devoradora. Eles ficaram juntos e tiveram três filhos que nem sequer os mesmos conheceram os seus avôs, tios, primos que estavam na sua terra natal porque a esposa não aceitava viajar para Gondola e o tempo sempre voava, isso é consabido que o tempo não espera e nem perdoa a ninguém.
Como de hábito um pouco tribalista, a esposa do tio António procurou formas de como eliminá-lo fisicamente para depois usurpar todos os seus bens que conseguira outrora, ela procurou Macharapita e Magamba para tirar a vido do seu marido. A vontade da mulher foi bem-vinda e sucedida, logo o tio António começou a padecer com doenças anónimas e os médicos do Hospital Central de Maputo não conseguiram detectar que tipo de doença era, pois continha sintomas incomuns porque estava conectada e sincronizada na base da magia.
Ele emagreceu 50 kg em apenas meio dia, o seu corpo uma carga de osso e a esposa nem se quer lhe visitava no hospital para cuidá-lo e estress tomou conta de tio António, assim acabou perdendo e ninguem ao seu lado a nao ser homens com batas brancas, os enfermeiros. O seu corpo foi entregue ao conselho municipal para realizar o enterro, a sua familia nao tivera a informacão.
Do dinheiro
Quando lorde Henry penetrou no quarto, encontrou seu tio assentado, metido num grosso hábito de caçada, fumando um charuto e rosnando sobre um número do Times.
— Muito bem, Harry! — disse o velho gentleman — que traz tão cedo? Pensei que vocês, dândis, não se levantassem, antes de duas horas e não se deixassem ver antes das cinco.
— Pura afeição familiar, eu lhe asseguro, tio Jorge, e depois porque tenho necessidade de pedir-lhe alguma coisa.
— Dinheiro, suponho — disse lorde Fermor, fazendo uma careta. — Enfim, sente-se e diga-me do que se trata. Os moços, hoje, imaginam que dinheiro é tudo.
— Sim — murmurou lorde Henry, abotoando o capote —; e quando se tornam velhos ficam com a certeza; mas, não preciso de dinheiro. Só os que pagam as suas dívidas precisam disso, tio Jorge, e eu nunca pago as minhas. O crédito é o capital de um moço e vive-se de um modo admirável. Demais, estou sempre em negociações com os fornecedores de Dartmoor e eles nunca me inquietam. Preciso de umas informações, não úteis, seguramente, mas inúteis.
— Bem! Posso dizer-te tudo quanto contém um Livro Azul inglês, embora seus autores, hoje, só escrevam asneiras. Quando fui diplomata, as coisas corriam melhor. Ouvi, porém, dizer que hoje eles são escolhidos depois de exames. Que queres? Os exames, meu senhor, são uma pura pilhéria. Se o homem é um gentleman, sabe bastante; se não é, tudo o que aprender será em seu prejuízo!
(de "O retrato de Dorian Gray")
Acho engraçado quando sempre dizem das pessoas: "Ela é igual ao pai (mãe, avó, avô, irmão, tio, tia, sobrinha, sobrinho, vizinho, seja quem for) dela". Não é igual não. Ela é igual a ela e somente isso. Mesmo que o comportamento seja parecido, as motivações não são as mesmas. Somos únicos, ninguém é igual a ninguém.
Maykoon Diaz é professor de Educação física
Deseja que seu tio Alessadro seja eleito
Ele quer um emprego na prefeitura, não tem preguiça.
Maykoon é trabalhador, sonha que Bob seja prefeito
Savinho que falou para eu fazer esta poesia
Estou aqui cumprindo um pedido
Vocês dois são atentados e cheios de alegria
Muitas vezes Maykoon e Savizinho são exibidos rs
Estes brothers são meu amigos
Maykoon tentou ser jogador de futebol
O São Paulo é o seu time preferido
Ele Joga na quadra esportiva até debaixo do sol
Findo a mensagem neste instante
Maykoon e Savinho são parceiros
Que Deus os abençoem bastante
Abraço meus grandes compalheiros
As coisas acontecem não dá pra explicar, o simples acenar na parte da manhã, cumprimentando o tio do café, acender um cigarro logo em seguida e dar o próximo passo, sem saber como ele vai ser, muito menos aonde ele vai ser, só contamos com o que esperamos, nada a mais disso, por isso tudo vira uma aventura, tudo vira vida, é inexplicável, é uma reação de uma reação, sem ação inicial, e tudo também muda, do mesmo jeito que meu assunto não para de mudar, nada que vivemos é em vão, nada é atoa, as coisas se encaixam sem se quer consigamos ver, elas simplesmente encaixam. Ou você acha que tudo dando bem pra você é 100% de esforço seu? Tudo se encaixa, o passado é o presente agora, aquele seu bom dia daquele dia poderia mudar a opinião desse quem te julga hoje, mas infelizmente nada se muda, as coisas acontecem, só acontecem.
Valoriza a perfeição do momento tio, ta ligado... Que a vida é curta pra tanto ódio e nada volta, por isso hoje só quero tá com quem gosto e jogar conversa fora. Eu sei o quanto é foda os conflito e na ausência das nota, na sequência os amigo, vai, faz disso um incentivo pra não desistir e todo dia ao acordar diz: "hoje eu vou vencer isso aqui"