Saudade e Lembrança
Vou te da um tempo para lembrar de mim um pouquinho, para sentir saudades minhas...vou indo aqui e volto já.
A música nos causa uma sensação sentimental, de uma saudade, lembrança de algo que não existe e também não existirá.
Me agarro as lembranças...saudade bate sem dó nem piedade nesse coração teimoso que insiste em ti lembrar...fecho os olhos, escancaro a porta do passado, te vejo presente e te sinto dentro de mim.
Vontade de correr
Na chuva,
No vento
No mar...
Agarrar flores
Tocar saudades
Cantar lembranças
Plantar Sorrisos
Colher felicidades
Podar tristezas
Multiplicar loucuras
Descrever sonhos
Fazer vontades...
Lá vem a saudade a galope, trazendo no lombo o que deixamos para trás...lembro cavalgadas, sorrisos por estradas de cores, perfumes e flores...um bom vinho, e uma linda canção.
Lá vem a vontade de galopar de novo pela mesma estrada, mesma estação.
Hoje eu acordei, me veio a falta de você
Saudade de você,
Saudade de você,
Lembrei que me acordava de manhã
Só pra dizer bom dia, meu bebê, te amo, meu bebê...
Trago no peito a saudade, as boas lembranças da tenra idade.
Levo comigo as recordações, da infância onde não importavam as razões.
Saudade
“Saudade! espiã das lembranças, sentimento soletrado pelo coração, que descompassa a respiração, incita tímidas lágrimas, sussurra rostos, lugares, aromas e épocas;
Oh! Carrasco eventual, não hesita em cumprir seu oficio, encomenda lembranças de um pequeno universo apartado entre mundos;
Faz da melancolia um avulso de sinônimos verbalizando imperativos, o querer tornar-se imediatista em seus mais diversos nuances;
Sentimento audacioso, cínico, dissimulado em ingênuas lembranças, revela-se com propósito intrínseco de subjugar todos;
Nunca morre, nunca some, permuta-se, permeia-se entre as meias e vagas memórias;
Saudade hospedeiro vil que faz de minha alma casamata, que tocaia meu peito, Vamos fazer uma trégua?
Marque o dia, a hora, e o lugar para encontrarmo-nos, prometo que me entrego por completo, te alimentarei com lembranças, não sonegarei uma gota salgada, nem suspiro;
Até esse dia chegar, arrebata-te de mim, e eu me sequestrarei com tua ausência.”
Uma chuvinha para esfriar
Um cafezinho para esquentar
Um amor para lembrar
Uma saudade para matar
E um livro para me acompanhar.
Quando eu partir.
Partirei triste se deixar saudades.
Quisera deixar poucas lembranças, só as alegres e que nenhuma lágrima fosse derramada, porque gostaria de não fazer muita falta já que eu odiaria que viesse a faltar alguma coisa aos que amo.
Que ninguém pense que a minha vida foi vazia, triste ou que tivesse me negado algo, muito pelo contrário.
Mas fadado ao inexorável fim da existência terrena e da convivência tão boa meus queridos, seria egoismo partir e levar comigo a alegria que lhes pertence e que precisam para sobreviver.