Saudade e Lembrança
Gavetas da memória
"Há pensamentos acumulados guardados nas gavetas da memória.
Há lembranças que tranco a sete chaves dentro do coração, são relíquias que acumulei durante toda uma vida.
São momentos de uma história que ficou pra trás, num tempo muito distante.
Numa época de juventude inconsequente onde se acreditava que o amor era eterno.
Guardei tantos desejos, tanta esperança num coração inocente, acumulei sonhos acreditando que eram atingíveis.
Mas o tempo não perdoa, e tive que encarcerar uma linda história de amor inacabada numa das gavetas do esquecimento.
Você ficou engavetado durante anos, fardado ao esquecimento, mas às vezes essas gavetas de memórias são abertas, trazendo saudades empoeiradas que ficaram alojadas em algum lugar dentro do coração.
Suas lembranças são retomadas por minha mente, meus pensamentos são invadidos por você, e os velhos tempos acordam a saudade daquele caso de amor inacabado.
São os velhos tempos com cheiro do passado que faz você ressurgir dentro de mim."
(Roseane Rodrigues)
Hiato
Fiz a ti um verso,
Uma lembrança,
Fiz a ti uma memória,
De tantas outras, fiz a ti.
Revés o mundo tem,
O seu explicável,
Seu firmamento trancado,
Abraça-me.
Anamnese eu,
Diferente de tantas outras,
Intensa,
Cobra-me.
Tu,
Uma centelha de estímulo,
Calmo,
Espero.
Uma escada ao ar livre,
A conversa, a curva do sorriso,
Um toque, o beijo... O beijo!
O tchau.
O problema não é você.
O problema sou eu, que coleciono memórias, me alimento de saudades e imortalizo momentos e pessoas especiais dentro do meu coração.
O amor, quase sempre
Quase sempre presente em memórias e lembranças.
…arranca sorriso bobo.
…dá saudade.
…faz ciúmes.
Quase sempre nos faz bem.
…nos faz tolos.
…nos faz mal.
…nos faz pensar.
O amor...
Quase sempre, sempre acaba.
Sem memória
Dedico a alma do ontem sem memória do acaso Estou junto com a saudade Longe do perfume que exala meu coração Quero poder estar com o toque suave da canção da poesia Meu coração anseia por ti a espera do momento em memória Trago comigo o gosto da manhã Sinto o cheiro suave de hortelã
* * *
Vem a aurora Vem a saudade Vem a dor aguda na mente sem consciência Não vou pensar Não vou sofrer, abro os braços em direção a vida Sento e espero a resposta, vejo o sangue correr sem pressa e sinto minha alma Levitar em meditação ao cosmo. Com vibração ao infinito anseio a espera da luz
Espero não ser esquecida de sua memória! Às vezes fico pensando... Quer dizer “lembrando”,
Das muitas vezes em que senti proteção ao seu lado. Um laço familiar que fora criado.
Amigo, não é aquele que dá rosas e sim o que retira espinhos!
Distraio-me e volto a lembrar, de tantas verdades ditas por sua boca, a mesma dedicação própria, serviu para salvar tantos pensamentos...
Reclamo, porque os dias passam devagar. Reclamo mais ainda, quando está por perto e as horas vêm a voar. Sei a responsabilidade que tem, ou melhor, sempre teve.
Lembro-me do clamor, de canções e adoração.
Que incompetência da minha parte, vê-lo e ter a ignorância de não falar com você!
Entende que eu não vou parar de te perturbar, não é?
Esquecidamente talvez ainda escreva algo, mas, não será à toa (minha mão está doendo!).
Garoto esperto, não se esqueça, que apostamos em você! Acreditamos especialmente nos seus sonhos mais profundos, que só o pai sabe.
Literalmente, agora vá! Sem medo como sempre fez e lidere essa geração!
Mostre seu potencial e faça a diferença nessa nação.
Rogo por você, por sua proteção!
Saudades amigão!
Ontem eu te vi na rua,
mas na real não era você,
eram lembranças,
memórias que me fazem desabar.
Te vi passar com teu cabelo lisinho de pontas loiras,
lembrando de quando tentamos dançar,
de quando era eu e você
conversando aleatóriamente sobre a vida a viver
Eu queria te viver de novo,
sentir a minha alma em paz.
Eu queria poder voltar,
Linda, tu não sabe, não faz ideia do quão bem você me faz
Tivemos que partir, aconteceu.
Me sinto incompleto, eu não te vejo
e nem um último abraço eu te dei...
O tempo não volta mais
O tempo não volta atrás
Sinto minha alma em paz
Quando o meu corpo pra perto do teu você trás
No vale da minha memória,
Tudo se resume à mesma rua,
Devasta esta ausência tua,
Tudo me lembra nossa história.
O tempo leva tudo embora, apaga tudo da memória, exceto as lembranças que permanecem suspensas na atmosfera do presente com o precioso cheiro da saudade.
As lembranças são como vinho de uma boa safra guardadas na garrafa da memória. Vez ou outra, por mero descuido ou propósito a abrimos e nos embriagamos de saudades.
Todo amor é imortal, já que é possível evocá-lo com as memórias e com a força da saudade devolver-lhe a vida.
Não é o que vai embora que dói, é o que fica com as lembranças, com as memórias, e sobretudo, com a saudade.
Uma memória só se transforma em saudade quando a dor de não podermos mais vivê-la passa e nós conseguimos lembrar dela sem sofrer.
A pele da memória torna-se surpreendentemente sensível ao toque da saudade quando está repleta de sensações voluptuosas.
No fundo, no fundo todos nós temos em um cantinho empoeirado da memória uma lembrança que a gente não quer que se apague.