Saudade e Lembrança
O MELHOR AMOR...
É aquele que, a gente lembra com saudades, apesar das mágoas...
É aquele que nunca sara, apesar das cicatrizes...
É aquele que, as lembranças boas nunca apagam, apesar das angústias...
É aquele que, resgata em suas memórias, as recordações mais gratificantes, na esperança de sobreviver, para revivê-las.
É o amor que, se permite ser vivido, sem reserva, sem censura, como se o mundo fôsse acabar amanhã...
Afinal, o que é o tempo, perto de um grande amor, que apenas adormeceu, por uns instantes, ou, por alguns anos; o amor verdadeiro NUNCA MORRE.
É aquele que, é capaz de congelar o pensamento, ativar as sensações, sugerir falar dele, por horas intermináveis, escrever imensos livros, e, ainda assim, não se contentar em permanecer impregnado na alma, no coração, no consciente e no inconsciente, no físico e no espiritual...
O melhor amor do mundo é aquele, que a chama nunca apaga e mesmo quando fenece, ainda assim, adquire forças para renascer das cinzas.
Ser lembrado, é poder pensar em ferir minha alma. Esquecer por vezes a saudade imensurável consegue ou não? Sair por aí... intriados com amigos, esquecer a liberdade ou solidão?
001 - "Lembrança dói, mas faz parte da nossa história e se dói é porque traz saudades e saudades só temos de acontecimentos que valeram a pena."
idemi®
A saudade não transforma, nem constrói; saudade é apenas uma lembrança suave do que um dia nos trouxe felicidade, mas hoje não te amolece mais.
Tem coisas nessa vida que é melhor a gente não lembrar.
Pra não sentir saudade ese arrepender.
E sofrer...
No dia que você estiver só, vai sentir muitas saudades de, mim. Lembrando e desejando que, eu pudesse estar ao seu lado agora, como antes, segurando em suas mãos.
Não guardo, mágoas
preservo lembranças, saudades
essas empodero
as suas então, estão bem guardadas
e de vez em sempre
me lembram o quanto foi bom encontrar você
e sigo
confiante de que a felicidade é isso
não reter
libertar para voos
assim voamos juntos os melhores momentos
os que tinham que ser
os que foram...
SAUDADE
Saudade é feita de tudo um pouco. De pessoas, lugares. São memórias daquilo que ficou para trás, mas que vive agora por todo o sempre. Por algum tempo permanece silenciosa e de repente chega sem avisar; se aconchega na mente, tirando-nos o sossego e, sorrateiramente, sem nada nos avisar, de repente desaparece, deixando-nos olhando para cima na falta de sua companhia para mais tarde reaparecer. São lembranças de natureza surpreendentes: nos trazem dores sutis, que não cicatrizam nunca; que vêm em forma de risos e até de gargalhadas. Não nos deixam esquecer o passado de criança e juventude, parecendo estacionar no espaço onde o velho não chegou e o novo ainda não surgiu; carregam recordações dos lugares onde nascemos, por onde passamos, das pessoas com quem cruzamos, de quem nos deu a mão, nos aqueceu e nos acalmou o coração, e de quem também nos largou. Enfim, saudades que nos maltratam, que nos fazem rir, chorar, mas nunca matam nem morrem.
Saudade é mais que um sonho que nos aperta o coração. É sentimento profundo que nos faz pensar em alguém que está distante e que queremos a sua presença o mais breve possível. É tudo que fica daquilo que já não é mais tangível. É a ausência de quem deixou um vazio tão grande dentro do coração, que aperta tanto o peito da gente que acaba transbordando e escorrendo pelos olhos. Sentimento que nos traz de volta pessoas distantes que gostaríamos de revê-las para recordar tempos felizes que vivemos e que não retroagem, para atiçar lembranças de coisas e lugares, de ciclos concluídos e outros interrompidos, que, talvez, não se completam mais. Saudade tem coisas de música que, em som e imagem, abalam as nossas emoções, nos tiram do nosso conforto, desarrumam a nossa vida que estava quieta. Na ocasião, precisamos estar inteiros quando ela bate à porta e senta conosco no sofá da alma.
Hoje se transforma numa mera lembrança que logo deixará de existir, dando lugar a uma nova manhã incerta misturada com o ontem. Mas até que ponto caminhamos e de onde chegam essas memórias distanciadas do que vivemos dentro desse imenso labirinto de sentimentos? Teremos chegado aonde jamais imaginamos chegar, teremos nos perdido em lugares tão distantes, impossíveis de serem encontrados?
CHÃO DE ESTRELAS
Chão de Estrelas, de Silvio Caldas e Orestes Barbosa, é quanto basta para que ainda haja sobre a terra alguns poucos fascínios despertados pela saudade como nos versos que se seguem.
Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de doirado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
Nosso barracão no morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje, quando do sol, a claridade
Forra o meu barracão, sinto saudade
Da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros malvestidos
É sempre feriado nacional
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a alegria desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão.
Há saudades de diversos tipos e graus: umas que podemos matar e outras que nos matam; umas que nos fazem rir, e outras a chorar. Mas sempre serão memórias que nunca morrem.
Não é excesso e nem exagero.
Quando amamos, inevitavelmente a gente, lembra, sente saudades.
Deseja ficar junto o tempo inteiro...
Temos vontade de ficar repetindo às mesmas coisas!
Porque é o que sentimos todo o momento!
Eu te amo...
Amor estou com saudades.
Meu amor, te quero muito.
Amor meu, que vontade gigante sinto por você.
Quando amamos é assim...
É constante, repetitivo, é intenso e verdadeiro.
Saudade é uma sensação profunda de ausência, marcada por memórias e sentimentos que persistem no coração. Ela representa a dor de algo ou alguém que não está mais presente, mas também carrega o calor do amor e da lembrança, que nunca se apagam.
“Se eu me for antes da florada novamente desabrochar, ainda assim, com saudade serei lembrada, pois soube amar, até meu último suspirar!!!”
Silvania Alves Saffhill✨
Há dias em que minha memória sente saudades daquele trem que, ao atravessar a ponte suspensa, me leva de volta a um tempo distante. Um tempo em que o cheiro do verde e da areia quente, misturado aos trilhos velhos e enferrujados, trazia um aroma doce e juvenil. Esse aroma penetra em mim, trazendo a nítida sensação de um “eu” puro e transparente, onde o medo não existia, nem permitia existir.
Saudade é coração alagado
é coração em dilúvio
E eu com lembrança
sereno
espero um dia essa tempestade passar.
A saudade de quem partiu é um eco eterno no coração, uma lembrança constante do amor que nunca se apaga e das memórias que permanecem vivas.