Saudade do que não Aconteceu
Amo você, a ponto de sentir saudade após uma breve despedida, já não vivo mais sem você que ensinou o prazer da vida, com você apreendi a sorrir constantemente, sem você a vida é tão sem graça, não posso ficar sem o teu sorriso que causa profunda tristeza em mim, escolho você em todos os dias da minha vida enquanto eu suspirar, pois a única coisa que sei fazer direito é amar você sem parar e ver este lindo sentimento aumentar.
Minas! Saudade, frutos amadurecem a cada segundo, e vida? Essa se vai, mesmo que lamentamos...
(Patife)
TUA FALTA Rodivaldo brito
Nunca a tua falta foi tão sentida,
Nem peço que a saudade me conte,
Não consigo provar nada da vida,
Sem beber da tua fonte!
Já não quero nem de ti falar,
Tento ocupar a minha mente,
Mas lembranças soltas no ar,
Capturam o meu presente!
Como me sinto impotente ,
Pois não consigo deixar de pensar;
Quem me derá quebrar essa corrente,
Poder fugir, me libertar!
Como queria recusar o presente,
E me agarrar aos pedaços do passado,
Não deveria ter sido imprudente,
Mas me deixei ser levado.
Meus versos já são enfadonhos,
Retratando uma dor que não se cala,
Como queria tirar você dos meus sonhos,
Acariciar teus cabelos e abraçá-la!
Em 01.11.2018
Quando sinto saudade, olho para o céu, vejo a lua sorrindo para mim, vejo as estrelas todas acesas, dizendo que Deus não me esqueceu, que esta abraçado com um ente meu!
Sergio Fornasari
Morte, saudade, vida...
Vida que sempre exige tomadas de decisões sem muito tempo para pensar.
Vida que gira, em ângulos inimaginados, e te pede, sempre, para decifrar e seguir.
Eu, sempre desafiei o destino,
descumpri rotinas, inventei caminhos,
desobedeci.
Subi pelos telhados,
Me pendurei em precipícios
sem me preocupar se eu ia cair
ou se ia voar...
Apostei com sangue, contei com a sorte, acreditei.
Fui nadar sem medo em águas desconhecidas, desbravando a cada braçada um novo sentido.
Subi e saltei de árvores e montanhas como um pássaro que carrega no instinto a urgência de viver...
E cada voo, ou mergulho, me mostrou que seguia, não a razão e a lógica matemática,
mas sempre a intuição
e a verdade visceral, expontânea
do ser infinito
que em todos nós habita...
Eu confio nesta voz, interna, que traz reações físicas, impossíveis de dissimular.
A verdade sagrada do corpo.
Que se mostra pura e liberta,
tal como deve ser.
O pulsar da vida no peito.
Adriana Carvalho Adam
Não senti em mim a sua ausência, a saudade é presente o suficiente para que eu não sinta que você está distante...
Me vejo em um campo, livre de maldade, com um toque frio na brisa de uma saudade,
que sobre meus ombros sopram!
Com a respiração acelerada como se Deus estivesse sobre minha cabeça,
Sinto seu cheiro percorrendo minha boca,
Meu corpo estremecer como um terremoto
Sinto-me pesado!
sem conseguir mexer meus pés,
Vejo um luz fortemente encandeando meus olhos,
Consigo enxergar um anjo vindo do nada em minha direção!...
Como se estivesse esperando por esse momento sem nenhuma razão!..
Olho de longe e enxergo meu verdadeiro amor em um campo longe da maldade trazido pelas mãos de Deus junto à liberdade.
A saudade de quem está perto só sentem os orgulhosos, ou àqueles que são péssimos administradores do tempo, ou os impossibilitados de se locomoverem, ou os incompetentes na ação de gostar de alguém.
CONTRIÇÃO (soneto)
Às vezes, uma saudade me silencia
Nesta solidão e um vazio que ando.
Sofro e cismo, no cerrado, quando
As lembranças do mar são teimosia
Dores e saudades sufoquei calando
Desespera!... uma explosão, todavia
Ah! Como eu quisera, uma outra via
Porém, sorte, é fator não um mando
Percebo que naufraguei na solitude
Revolto, neste princípio de velhice
Choro e rio, brado, farsa ou atitude
As venturas que não tive por asnice
Meu remorso, o que viver não pude
E os amores, o amor que não disse!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, novembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Quanto tempo passa, muito tempo se
perde quando não se abraça. Saudade
gela, a distância é uma muralha...
Teus olhos verde-mar,
olhos tristes e melancólicos
parecem sempre chorar
lágrimas ou saudade sem fim
Quando acordo os vejo
nas flores do jardim,
quando durmo os percebo
nos sonhos, perto de mim
Teus olhos verde-mar,
dos quais tanto gosto,
por que não querem me olhar?