Saudade do que não Aconteceu
Canto pro luar....
Quero cantar pra saudade que me afaga e
Que me faz lembrar dos seus oinho
Parecendo uns botãozinho de flor
Botoados na jarrinha da janela virada pra lua
Que se refestela na maré...
Quero sonhar com seu cheirinho, os cheirinhos mais sensíveis
Pra mais tarde no abandono do vento a brisa em mim chegar
Me fazendo sentir você e lembrar de
Seus oinho enflorecendo o canto pro mar...
Mas meus oinho se entristeceu...
Me abandonou os oinho seu ...
A jarrinha espedaçou ...
Meu sorriso em cada pedacinho preso ficou ...
E ... só me restou sem mais os oinho do meu amor
O canto
Pro luar...
Enquanto as luzes da cidade brilham
E o lustre da saudade no seu alto esfria
O que queima é a vontade
Afogada na sua própria cria
Desencantado em desapontamento
Vendado para o sentimento
Curado de dor alguma
Ferimentos do amor
Escrevendo poesias ao vento
Intangível ao abraço
O espaço é a menor distância
E ainda que pudesse ver
Sempre faltaria um pedaço
Em meu direito de errar
Virei a esquerda da avenida Redenção
Pobre de mim pecador
Acertar o meu coração
Embora eu já tivesse mudado
E as vidas continuado
Fui tentado
Memórias em fragmentos
Só ficou o torpor
Quem sofreu já esqueceu
Não há linha do tempo
Não há medidas
Só vestígios
E os prestígios que o passado prometeu.
A saudade com medo dela mesma criou a lembrança
Mal ela sabe que me castiga ainda mais
Agora sinto saudades de novas lembranças que você me traz
Se um dia a saudade bater liga,
Se o vento soprar, mi chama,
Quando a chuva fechar o ceu
Eu o abrirei para dizer o quão eu vivo por te
Nenhua distancia sera eterna
Nenhuma saudade ser infernal
Mas o amor que sinto sera eterna
Finjir que nada sinto e viver na fantasia
Não vou negar que vou sentir saudade sua
Quem sabe um dia a gente continua
Posso pirar, me declarar pelos bares da rua
E esculpir o seu rosto na lua
Amiga linda, quem sabe um dia vira amada minha?
Cada noite que passa a saudade aumenta, o pensamento argumenta Enquanto o coração, tenta colocar em alguém toda a culpa. Não estou isentos de absolutamente nada daquilo, que a maioria das pessoas passa.estou em um lugar, onde o amor e a tristeza, não valem absolutamente nada. As horas e o tempo se confundem folheando meus sentimentos, admirações, medos e esperança Sem entender em qual tempo estou analiso cada espaço. Sigo uma linha que não há limite bem como fim, apenas palavras vinda do coração que venha as inspirações . Boa noite.
Ainda bem que tenho seus áudios para matar a saudade da sua voz!
sei que não devia ouvi-los, isso só me mata um pouco mais a cada dia , e me matando, mato também a saudade que sinto de você...de nós!
Seu tua alma grita por socorro, se teus olhos choram por saudade, e tua boca desesperadamente grita, é porque teu coração está ferido.
Chore pelas perdas ou agradeça pelos ganhos em qualquer momento do dia. Saudade não tem hora para acontecer, alegria é imprevisível em igual teor, uma é feita de momentos passados e a outra constrói esses momentos.
Saudade / Lembrança
O que eu amo, são as lembranças … não domino bem a saudade …
A saudade é FALTA, é fome que não se pode saciar, mão estendida que nada pode alcançar …é perda , nostalgia, angústia.
A lembrança PREENCHE, é a pacificação da alma, é olhar para trás e compreender o quanto foi bom tudo o que se viveu, ela existe acarinhada dentro de nós.
Se nada morreu, poderá até voltar a repetir-se… e tu, não me queres oferecer mais uma lembrança?
Deus existe sim...
na beleza de uma flor
no sofrimento da dor
na perfeição do amor
na saudade dos ausentes
no coração dos valentes
no sorriso dos inocentes.
por Ariel Domingos de Sousa
SAUDADE
O silêncio tantos, aqui frente a frente,
uma privação... O contido medonho!
E, de peito arrebatado, vorazmente,
quedei a ideia, num olhar tristonho.
Saudade! ... Tão mais que de repente,
nas tuas lembranças as minhas ponho,
ressurge nostálgico sentimento ardente,
no cerrado, sob o entardecer sem sonho.
Amargo, na angústia, êxtase supremo;
solitariamente, a dor na emoção invade
nos redivivos sensos, assim blasfemo;
e torturantes, volvendo a infelicidade,
aureolado pelo agastamento postremo
do desagrado da insensível saudade.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Bebi saudade e descobri que é minha bebida favorita.
Fico bêbada de amores por você, para você.
Bebi todos os dias, com vários drinks diferentes.
Bebi tanta saudade, que entrei em coma alcoólico e você nem viu.
E nem soube.
Que eu bebi saudade apenas por você.