Saudade Desconhecido
No mundo não há o desconhecido, basta se dispôr a conhecer o que outrem já conhece, assim se tornará conhecido.
Você não ia me mostrar um mundo desconhecido?
Onde está a sua luz agora?
Diante dos meus olhos?
Ou ainda nos seus?
Não importa o quanto eu me sentisse solitário, meu coração era sempre salvo.
DESERTO
Um vale
Desconhecido
Vejo...
Um lindo
Jardim...
Depois
De anos passados
Não o vejo
Nem o encontro
Não sei
Qual foi
O seu fim...
Edilson Alves
Estou no meu habitat
Feliz comigo mesmo
Nada me é estranho
Ando a esmo
Pelo mundo desconhecido
E não encontro-me perdido
Alegre é como me sinto
Sozinho, ou com amigos
Pois meu corpo é meu abrigo
E o nada já é capaz
De trazer-me alívio
Encontrei em mim
O que procurei em você
A verdadeira harmonia
Entre a agonia e o prazer
E eu que pensei que, sem ti
Meu caminho seria de inflorescência
Mas me surpreendi, com o "poder"
Que há em mim
Acordei, me vesti da minha última dose de confiança e fui rumo ao desconhecido.
As contas vai se acumulando paralelas a minha frustração.
O sonho de viver da escrita segue enraizado mas a cada partir do dia perde a força impulsionadora.
O consumismo e o imediatismo tirou os valores e virtudes, deram lugar fama a todo custo, justificando atitudes vãs e fúteis.
A multidão têm seus sonhos resumidos a sonhos comuns a todos.
A beleza fez-se padronizada. Com o transcorrer dos anos tentarão findar as rugas com procedimentos estéticos, porém, jamais vão se dar conta do real, que aqueles ditos loucos sim sabem, que a beleza interior nuca perece.
Me julguem e digam que não me encaixo e quanto mais isso acontecer mais terei certeza de estar no caminho certo.
Tenho a tenaz confiança de que pertenço a liberdade e que padrões não me sujeitam e nem me colocam em suas listas e planos triviais.
O crime de pensar fora da caixinha eu cometo e sei que dias supernos virão e findar-se-á toda marca do que é fútil e limitador.
Ao citar obra ou fragmento que não fez, inclua o autor. Se não o encontrar, ponha que é desconhecido. Não é por formalidade nem, muito menos, por lei; É só bom senso.
O limite é aquilo que a mente cria com medo do desconhecido!
Impossível não sentir aquele friozinho na barriga, quando precisamos passar pra outra fase...
As vezes queremos isso, outras, somos convidados a passar, mas mudar é preciso, fazer o quê?
Um dia eu li em algum lugar: "Não ha mal que sempre dure e nem bem que nunca acabe".
Pois é... Mudança nos causa aflição, euforia entre outros sentimentos variando de acordo com cada um.
Mas de uma coisa tenho certeza... O novo amedronta e muito, mas também é possível que no desconhecido encontremos o que outrora queríamos!
Sobre os olhos da vida
Há um caminho desconhecido
E sobre os olhos da morte
Mistérios a serem desvendados.
Medo do desconhecido todos temos, mas seguir e frente e com confiança é necessário. Acalme seu coração, tome os cuidados necessarios e siga em frente.
Viva Lá Vita
O valor da minha vida é um peso desconhecido,
Da minha própria não meço pois sei o que é ter que a ter sido,
Que a vida vale o valor do amor e o preço de o ter vivido,
Vale a minha dor pelas amostras que te dei depois de ser esquecido.
Mas ouvi dizer da vida que pelo cano se mata.
Que pelo desengano o cravo vermelho vaia o tirado.
Tirano a quem o diabo passou rasteira à força da chibata
Lhe foi finda a vida à cabeçada, caído da cadeira forrada de napa.
Oh vida quanto valor tendes
Pra chuva que do vapor pendes?
Oh vida quanto valor tendes
Pro vento e para as palavras que trago cá dentro?
Oh vida quanto valor tendes
Pra luz que auguro tirar-nos do escuro?
Oh vida quanto valor tendes
Pra flor que de ti ceifo e ofereço ao meu amor?
Produto da equação sem diferença nem matemática,
É o grito do Ser que faz estremecer toda a galáxia.
Pergunta errante a quem navegou miríade de anos luz.
Vida que me seduz a ilusão de criar unidade de medida,
Deslumbro a aurora sei que vivo num núcleo sem saída.
Esfera do mundo onde tu vida deixaste por todos os lugares,
Aurora boreal centelha nuclear que separas a morte do imaginar.
Vida, fractal infinito que redopia no tecido espacial,
Viver que me permite falar de ti mesma e ao mesmo tempo ser
A mim próprio digo aquilo que não podia dizer sem viver.
Foi chuva que me deu a parra da uva e o vinho.
A vontade de ser eu a redopiar sozinho,
Pelas ruas do pender à sorte de tostão ter,
Que me fez ver o quanto a vida podia valer.
Foi vento que me segurou na estrada do verter,
Atento e sem contratempo à sorte do escolher,
Se as palavras que trago cá dentro são morte
Ou escritas frases que ditam as alegorias do viver.
Foi luz que trouxe a mente da outra ponta norte,
Que me ofereceu a mais humilde água-forte,
Que guardo para não desvanecer do por do sol,
Porque a vida é maior valida se for a ver o sol nascer.
Foi flor que ainda vive nas veias do meu amor,
Que ceifei da vida pro saber como dar valor à minha dor.
Orquídea, antúrio, cravina, gerbera ou girassol,
Vida é deixar florir a flor onde se alimentará o caracol.
Recomeços são difíceis e mudanças são desconfortáveis, apenas porque o futuro é desconhecido.
Porém, o futuro é muito rápido...
E quando menos imaginamos,
já nos adaptamos ao que então chamamos de presente.
Por isso arrisque, tente, mude erecomece quantas vezes quiserejulgar necessário.
As melhores versões sempre dependerão das atualizações!
Vida no campo.
Na Selva de minha alma...
O limite é desconhecido...
Mata bruta...
Campos de frutas e arvoredo florido...
Vida no campo...
Minha vida lá foi prometida...
Açudes de peixes...
Lagos e cachoeiras...
Oh prazer...
Não deixei nada na cidadezinha...
Voltar lá...?
Só se for pra comprar sal e farinha...
Não quero reviver...
O que a cidade me deu...
Foi só desprazer...
Sentimento matuto é o meu...
As pessoas no campo são batutas...
Trabalham muito...
É suor que não derramam prantos...
Esta vontade de está no sítio...
As vezes foge até de mim...
Aqui eu planto...
Aqui eu semeio...
Aqui eu cultivo...
Aqui eu colho e como....
Aqui eu pesco...
E em falar tudo isso...
Não sou desonesto...
Acreditei na alvenaria...
Paredes blindadas e gradiadas...
Será mesmo que só assim..?
Poderemos viver em paz...?
Não...!
Minha casa de sapê...
Ou de madeira serrada...
O soalho é avermelhado...
Madeira de lei que peguei lá no serrado...
A árvore foi cortada...
Mas as sementes foram brotadas...
O tempo trará outras..
Enquanto isso...
As galheiras é para a fogueira...
A panela é de barro...
E o quintal tem galinha aos bocados...
Porco no chiqueiro...
Gado no curral e são tudo leiteiros...
Aqui eu me encontro...
Sem precisar me humilhar...
E pedir descontos...
Aos domingos...
Vou na igreja...
E quando volto...
Arreio o meu alazão...
E passeio no grotão...
Armo a arapuca....
Esperando a saracura....
Franguinho do mato para remediar...
E depois eu volto pra cozinhar...
Sou assim....
Sensível com os pássaros na floresta...
A coruja pia e a noite faz sua festa...
Na mistura do barulho...
Faço canção e poesia...
E ouço o gado berrar la no pasto...
E também chia a cutia......
Sou caboclo do mato...
Tenho uma inspiração e é nela que me regalo...
Tudo aqui é verde e amarelo...
O ar é puro é singelo...
O azul caí do céu...
E o vermelho é o sangue de minhas veias...
Uma mistura de cores que não são alcalinas...
Minha parceira é gente fina...
Minha flor nega menina...
Lava roupa no Ribeirão....
E estende debaixo da mangueira...
Cascavilhei esse tema...
Porquê sou apaixonado pela Natureza...
Não chamem isso de poesia....
Chamem de iguaria...
Na pradaria do lajeado que piso...
Falo e repito...
Não há nada que possa...
Substituir tudo isso....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"Hoje é o dia de parares de procrastinar. Vence o medo e enfrenta o desconhecido (que te trará surpresas), porque ser bem-sucedido é ir
além da zona de conforto.
Desconhecido 2021.
31/12/2020.
10:35 hs
Vem aí...
Um desconhecido 2021....
Será um ano diferente em tudo...
Várias mudanças estão por vir...
365 dias estão acabando...
E 365 dias novos estão chegando..
Felizes para alguns...
Desencantado e desenganado será para muitos...
Mas afinal...!
Em quê 2021 mudará...?
Novas vidas nascerão...
Outras vidas dissiparão...
Um livro se fechará...
Outros abrirão...
As folhas encadernadas...
Manchadas ficarão...
Não tem essa alma que não passou por algo...
Tanto na alegria ou na tristeza...
Chamas de esperanças incendeiam em cada um de nós...
Expectativas...!
São muitas...
Essa locomotiva que está preste á partir...
Está deixando muitas histórias....
Em busca de novas histórias
Bem-aventurados foram os dias passados...
Bem-aventurados serão os dias futuros...
Esperar...!
É o melhor caminho...
Nas promessas feitas...
Acredito...
Mas não me consumo...
O que posso mais...?
É pedir saúde...
Pedir mansidão no coração...
Pedir paz na alma...
Pedir perdão e saber perdoar...
E como simples escritor...
Vou continuar escrevendo...
Na real ou irreal ilusão...
Vou apenas Escrever...
Mesmo que o tal 2021 Desconhecido venha me bater...
Vou assim...
Riscando e rasurando...
Um livro ainda desconhecido...
E desejando a cada um de vocês...
Um ano...
Cheio de amor e de campos floridos.
Feliz 2021a todos(as)
Conhecido aos nossos olhos...
Desconhecido porque não sabemos o que ele nos oferecerá...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
TRANSCENDENTAL
Adjetivo muito ativo
que é bem desconhecido
como o é o sentimento
dentro do coração nascido
Tudo que é bem escondido
tanto no austral ou no boreal
é certamente atribuído
a essa termo venial
Ele é um calor presente
que envolve corpo e alma
Que é alegre e é dolente
Quem inventou esse mal ?
Que nos enerva, nos acalma
Essa dor de amor transcendental !?