Saudade Desconhecido
Realmente não sei o que fazer, desta vez é tudo diferente. Desta vez ela não é só mais uma menina, ela é incrivelmente mais que isso. É como se eu olhasse para ela e visse as estrelas naquele vazio e no mesmo espaço tão cheio de mistério. Ela é um doce mistério, doce verdade que desce suave do meu pensamento direto para o meu coração, e eu aceito, aceito viver nesta história louca e inexplicável. Dou tudo por mais um dia, mas um dia nesse romance misterioso, pouco improvável de ser mais um, pouco improvável de ser comum e vivido somente por um. Agora somos nós. Eu aceito, e você?
"Foi numa noite qualquer, a lua estava no céu, cercada por suas estrelas. O vento uivava lá fora. A noite era quente, mas o clima estava gélido. Aquelas palavras já anunciavam que algo ruim viria. E veio. É triste ver um iceberg derreter, ver toda a sua estrutura desabar. Foram necessárias só duas linhas para o iceberg se desfazer em água. Em lágrimas. Não foi forte o suficiente para encarar aquele momento com firmeza, se desfez. Se refez, voltou e encarou o fim. Sentiu o vento frio soprar em seu rosto, seu coração fervia e o fazia tremer de dor. Soluçar diante daquele ardor incessante. Sentia um peso que comprimia seus pulmões, sentia como se amarrassem suas entranhas às suas cordas vocais. Ela disse as piores palavras juntas em uma frase que o ser humano já criou. Eu nunca te amei. Ele disse o que parecia só acontecer em filmes. Vai atrás do que te faz feliz. Pode um homem morrer de amor e continuar vivendo. Pode a dor ser tão forte que afoga qualquer resquício de felicidade que já existiu. Riso frouxo não se ouve mais. A pior parte de sofrer é que não dá pra lembrar de como era antes da dor. Se misturou com a água do mar, se deixou levar pela maré. Derreteu e nunca mais foi o mesmo. É isso que acontece quando um iceberg tenta tocar um vulcão em erupção."
Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem que acreditava em Deus, e sabia que Ele o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.
Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada. Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
"Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?"
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
"Vamos rapaz?"
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:
"Vamos rapaz, nós viemos te buscar".
"Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"
"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante."
Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos.
- não vai achando que sentimento é como apilcativo do play store que voce baixa quando quer e desativa sempre que pode !
Eu estava agora olhando pela janela, tentava antecipar sua chegada, fiz isso muitas vezes quando eu era criança, outro dia fingi que dormia e esperei você vir me cobrir, mas percebi que isso não era mais possível, eu estava aqui nesse quarto sozinha, lamentava os dias que fui chata com você, e das inúmeras vezes em que precisou de mim e eu não estava lá, lembrei-me então dos tempos de criança e adolescência, e quando apesar de todos os seus problemas e cansaços, você sempre arrumava tempo para ir até a minha cama, simplesmente para ver se eu estava bem, colocava as mãos sobre minha testa para ver se eu estava com febre, ajeitava o cobertor, as vezes também deixava algumas moedas em baixo do meu travesseiro, eram poucas naquela época, e com certeza sem muito valor, mas hoje as desejo como se fossem ouro, porque esses simples gestos, não saem da minha cabeça, achava q eu era forte, mas tudo isso me enfraquece, quando você saía para trabalhar, ou viajar, eu ficava apreensivo, nunca lhe contei, mas meu coração doía de saudades, pedia a Deus que ele lhe protegesse, e lhe trouxesse de volta, você sempre voltava, sofrido, abatido, sujo, mas voltava. Hoje fico pensando, será que meus filhos sentem a minha falta, como eu sentia a sua?? Será que sou importante para eles como você foi e ainda é para mim?? Será que consigo transmitir a eles os mesmos valores que aprendi com você?? Também me pergunto: Se você é tão importante para mim, porque as vezes eu esqueço?? Porque não tenho tempo para lhe dar um simples alô?? Porque as vezes não consigo retribuir o seu carinho?? O engraçado, é que hoje eu tenho tudo o que você nunca pôde ter, casas, apartamentos, carros, dinheiro, porque nada disso é seu?? Se você merecia tanto!! Você me carregou no colo muitas vezes, pegou filas e filas para um atendimento médico, pediu dinheiro emprestado para me alimentar, até vendeu sua casa quando tudo estava difícil, porque?? Hoje lhe vejo frágil, com a coluna desgastada pelo tempo, a pele queimada pelo sol, seus setenta e tantos anos, lhe deixaram indefeso, apesar de tudo isso, quando me recebe em sua casa, está sempre alegre e desposto, seja para ir até a padaria para comprar aquele pãozinho que eu gostava tanto, ou para fazer outros agrados, apesar de toda a sua receptividade, as vezes ainda sou chata, reclamo da vida, os negócios feitos ou desfeitos, e mesmo assim, você tem toda a paciência comigo, então pai, se ainda der tempo, eu queria dizer que também sou um pai, e que tento ser você todos os dias, tento ser para meus filhos, o que você sempre foi para mim, já não importa mais a idade, hoje mesmo com os meu quarenta e poucos anos, quero que me segure no colo novamente como segura os seus netos, pois quando lhe vejo, sinto que ainda sou criança, e você continua sempre sendo o ‘’meu herói’’.
“Nós vivemos tão obcecadas por encontrar um amor que esquecemos o nosso próprio amor. Vivemos em busca do ideal sem saber o que é ideal. O que sonhamos nem sempre é o que nos fará feliz, já pensou que o inusitado, aquilo que nos surpreende muitas vezes nos faz melhor do que uma mera idealização? Ai, nos frustramos. Por que sonhamos demais. Criamos ilusões, expectativas e desmoronamos quando algumas delas se desfazem, mas não pelo fato de sonharmos, mas pelo fato de colocarmos tal responsabilidade em alguém. De fazê-lo suprir nossas carências, nossos desejos, nosso ego. Queremos muitas vezes aquilo que não tem nada a ver conosco, mas aquilo que precisamos mostrar para alguém que temos, e isso nos afasta do que realmente nos faria bem.”
Como se vai embora de uma pessoa? Onde se compra a passagem? Vai-se de ônibus? Avião? Trem? Ou vai-se a pé tropeçando na vontade tola de voltar? Quantos quilômetros de tempo são necessários para estar longe o suficiente? É preciso viajar até mudar de estado para mudar o estado da alma? Como se vai embora de uma pessoa? Esquecer é sofrer um acidente neste incidente todo que é amar.
Despiu-se lentamente. Abriu o chuveiro e deixou que a aguá morna corresse farta por todo o corpo, na esperança de talvez lava-lo por dentro, limpando aquela tristeza tão imensa.
“Você me tira uma noite de sono, mas não tira os meus sonhos. Você tira a minha a sanidade, mas não me tira a meta. Você me tira o que há de mais bonito, mas não me tira os olhos. Você me tira a realidade, mas não me tira a consciência. Você tira os meus dias, mas não tira minha vida. Você tira um dia para me encher o saco, mas não tira um dia longe de mim. Você tira um sarro das minhas manias, mas não sobrevive sem elas. Você tira minha paciência, mas não tira a minha educação. Por obséquio, se retire. Você tira a minha mesmice, mas não tira a minha alegria. Você tira as minhas palavras, mas até hoje, a maioria das textos são para você. Você me tira a existência, mas não me tira a vida. Você me tira a alegria, mas não tira a mania que eu tenho de me alegrar. Você me tira a saudade, e sempre recompõe-a mais um pouco. Você me tira o chão, mas não me tira as asas. Você me tira a vontade, mas não me tira a esperança. Você tira o sofá da parede, a estante e a televisão da outra, mas não me tira a casa. Você me tira a felicidade, mas não me tira o dom de recompô-la assim que você sai. Você me tira o perdão, mas não me tira a gratidão. Você me tira as lembranças boas e só deixa as ruins, mas não me tira a raiva. Você me tira uma música boa, mas não me tira para dançar. Você me tira desse lugar, mas me leva em um pior ainda. Você me tira o silêncio, mas não tira os pensamentos. Você me tira da sua vida, mas esquece de me tirar da memória. Você me tira da sua casa, mas me mantem no porta-retrato. Você me tira do plano de fundo do seu celular, mas não exclui as mensagens que mandei. Você me tira o brilho, mas não tira a foto salva de nós dois. Você me tira para qualquer coisa, mas não me tira para o seu tudo. Você me tira o perfume, mas não me tira as flores. Você me tira a direção, mas não me tira as estrelas. Você me tira o calor, mas não me tira o sol. Você me tira o frio, mas não me tira o cobertor. Você me tira a tolerância, mas não me dia o “contar até 10”. Você em tira o rumo, mas eu sei que é para frente. Você me tira os pés, mas não me tira as mãos. Você me tira o dinheiro, mas não me tira a inteligência. Você me tira dos seus contatos, mas não me tira do facebook. Você me tira de perto de você, mas não me tira dos seus versinhos. Você me tira dos seus assuntos, mas não me tira dos seus sonhos. Você me tira a vida, mas não tira a mania de ressuscitar. Você me tira as cores, mas não me tira as tintas. Você me tira a sombra, mas não me tira a água fresca. Você me tira da sua música preferida, mas não me tira da que você gostava antes de ontem, você não me tira. Você não me tira para ser, estar e dançar. Você me tira de mim, mas não me tira por inteiro. Você me tira da foto que você mais gosta, mas não exclui a original. Você me tira dos seus dias, mas não acrescenta ninguém melhor que eu. Você me tira da cabeça, mas não me tira do coração.”
Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei em uma carteira.
Procurei por algum meio de identificar o dono.
Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada,
que parecia ter ficado ali por muitos anos.
No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente.
Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica.
Então eu vi o cabeçalho.
A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás.
Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel
de carta com uma flor ao canto esquerdo.
A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas
ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria.
Assinado Hannah.
Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome
Michael, de identificar o dono.
Entrei em contato com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e
lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope.
O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número.
Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número,
explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo.
Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah.
Ela ofegou e respondeu:
- "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah.
Mas isto foi há 30 anos!"
- "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?"
Eu perguntei.
- "Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo
alguns anos atrás", disse a mulher.
"Talvez se você entrar em contato eles possam informar".
Ela me deu o nome do asilo e eu liguei.
Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles
tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo.
Eu lhes agradeci e telefonei.
A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo.
A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo.
Pra que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma
carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava
vivendo e o homem que atendeu me falou,
- " Sim, a Hannah está morando conosco."
Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
- "Bem", ele disse hesitante,
"se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão".
Eu agradeci e corri para o asilo.
A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta.
Fomos até o terceiro andar.
Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah.
Era uma doçura, cabelo prateado com um sorrisso calmo e um brilho no olhar.
Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta.
Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda,
ela respirou fundo e disse,
- "Esta carta foi o último contato que tive com Michael".
Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente,
- "Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava
que eu era muito jovem.
Oh, ele era tão bonito.
Ele se parecia com Sean Connery, o ator".
- "Sim," ela continuou.
"Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa.
Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele.
E", ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale que eu
ainda o amo.
Você sabe", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar
em seus olhos,
"eu nunca me casei.
Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael..."
Eu agradeci a Hannah e disse adeus.
Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou,
- "A velha senhora pode lhe ajudar?"
- "Pelo menos agora eu tenho um sobrenome.
Mas eu acho que vou deixar isto para depois.
Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira".
Quando o guarda viu a carteira, ele disse,
- "Ei, espere um minuto!
Isto é a carteira do Sr. Goldstein.
Eu a reconheceria em qualquer lugar.
Ele está sempre perdendo a carteira.
Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes".
- "Quem é Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer.
- "Ele é um dos idosos do 8º andar.
Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida.
Ele deve ter perdido em um de seus passeios".
Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira.
Lhe falei sobre o que o guarda tinha dito.
Nós voltamos para o elevador e subimos.
No oitavo andar, a enfermeira disse,
- "Acho que ele ainda está acordado.
Ele gosta de ler à noite.
Ele é um homem bem velho."
Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro.
A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira.
Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse,
- "Oh, está perdida!"
- "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?"
Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse,
- "Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa".
- "Não, obrigado", eu disse.
"Mas eu tenho que lhe contar algo.
Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira".
O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
- "Você leu a carta?"
"Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está".
Ele ficou pálido de repente.
- "Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está?
É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele implorou.
- "Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu".
Eu disse suavemente.
O homem sorriu e perguntou,
- "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã ".
Ele agarrou minha mão e disse,
"Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou,
minha vida literalmente terminou.
Eu nunca me casei. Eu sempre a amei."
- "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo".
Fomos de elevador até o terceiro andar.
Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão.
A enfermeira caminhou até ela, "Hannah,
" ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando
comigo na entrada. "Você conhece este homem?"
Ela ajeitou os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra.
Michael disse suavemente, quase em um sussurro, - "Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?"
- "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!"
Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram.
A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
- "Veja", eu disse. "Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que ser, será!".
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
-"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento?
O Michael e Hannah vão se amarrar"!
Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente
vestidos para a celebração.
Hannah usou um vestido bege claro e bonito.
Michael usou um terno azul escuro.
O hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma
noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes,
você tinha que ver este par.
Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos...
Dois Bebês estavam sentados em seus berços, quando um deles disse ao outro:
“Você é menino ou menina?”
“Eu não sei” disse o outro Bebê, gesticulando com seus bracinhos.
“Eu não sei qual é a diferença.”
“Ah, mas eu sei”, disse o primeiro Bebê, animado.
Ele cuidadosamente se aproximou do bercinho do outro Bebê, levantou o cobertor e entrou debaixo dele… Depois de um minuto, ele reapareceu com um sorrisão no rosto.
“Você é uma menina, e eu sou um menino,” ele disse orgulhosamente.
”Oh, você é tão inteligente!” suspirou a Bebê,”mas como você sabe disso?”
“Ah, isso é moleza!!!” disse o Bebê.” Você tem sapatinhs rosa, e eu tenho sapatinhos azuis!”
“Eu não sei dizer pra você, nenhuma palavra minha vai ser suficiente pra descrever o tamanho de medo que eu estou sentindo, medo de te perder, medo de não ser tudo aquilo que eu sonhei na sua vida, medo de não poder cumprir todas as promessas que eu te fiz e ser apenas mais um, por que você sabe que eu te amo, e não é a toa que os meus olhos se enchem de lágrimas enquanto eu escrevo isso, e não é atoa que as primeiras lágrimas estão rolando, as lágrimas são como gritos do meu coração, que está desesperado, todos os sentimentos que surgiram de um dia para o outro estão me sufocando, tudo que eu mais queria agora era poder estar no teu colo, te abraçando e dizendo o quanto você é especial e único na minha vida, por que você me transmite segurança, do teu lado eu não sinto medo, mas parece que todos os meus piores pesadelos resolveram me assombrar de uma vez, eu estou tentando ser forte mas não está sendo fácil. Eu não consigo me imaginar sem você mas parece que isso está cada dia se tornando mais inevitável, acho que nós dois sabemos disso. Eu não posso chorar, eu tenho que ser forte, eu tenho que estar feliz, por que eu quero te ver feliz, mas é impossível sorrir em meio a tanta dor, não sou tão forte assim. Sem você, nada mais tem sentido para mim, sem você, eu não vivo por que você é a minha vida. Não se vá, segura a minha mão, a gente prometeu que seria para sempre mas a vida e o mundo todo está lutando contra o nosso amor, sinto que aos poucos os nossos dedos estão se soltando, sinto meu coração sendo rasgado, estão te tomando de mim, a minha felicidade está pouco a pouco indo embora, o que me resta aqui dentro é um grande vazio, a saudade jamais foi tão amarga, e o sentimento de perda, tão dolorido, meu amor, não chora, por que eu vou estar para sempre com você, mesmo de longe, eu vou estar pensando em você, eu te prometo, se você for embora, eu vou pensar todos os dias em você, você é e vai ser para sempre a pessoa que eu mais amei, você é o meu príncipe encantado, que realizou todos os meus sonhos, isso é muito melhor que um conto de fadas, por que você é real, o nosso amor é real, e mesmo que tudo acabe por causa das circunstâncias, e que as pessoas consigam nos afastar, o nosso amor vai estar gravado eternamente dentro dos nossos corações. Meu coração está sangrando, e eu que havia pensado que as minhas lágrimas haviam secado, me enganei, por que elas não param de rolar, o meu coração está gritando desesperadamente por você, a sua ausência me machuca demais, sem você, a minha vida não tem sentido, e se eu te perder, bem, eu não sei o que vai ser de mim.”