Saudade de vocês meus amigos
Olhos de Silêncio -
Nos meus olhos de silencio
há dois ecos de saudade
dois martírios consagrados
pelo peso da idade ...
Nos meus dedos levo a culpa
dos amores que não toquei
e se a culpa me matasse,
estava morto, eu bem sei ...
E porque fomos mal-amados,
nunca fomos bons amores,
só Poetas ilibados ...
Mas "ser Poeta é ser mais alto!"
É ser dono das minhas dores
quando aos versos nunca falto!
A ansiedade de te rever torna os meus dias pesados e a saudade faz-me desejar-te uma dose de mim mesmo para que os seus dias sejam leves e ambundantemente amorosos. Estaria a mentir se não desejar um encontro para me encheres de beijos e encurtar a distância que precisa ser transposto para o meu e teu bem.
"Saudade Que Fere"
Tá difícil esquecer,
Tirar você de mim,
Nos meus olhos posso ver
Seu adeus doendo assim.
Esse amor que me feriu,
Sem prometer machucar,
Deixou um vazio frio,
Que não sei como apagar.
Cada lembrança que invade,
Traz o seu riso em vão,
E essa saudade arde
No peito, feito prisão.
Lágrimas descem sozinhas,
No silêncio a soluçar,
E o adeus que me avinha,
Continua a me sangrar.
Eu não sabia, confesso,
Que um amor assim doía,
Agora em versos eu peço,
Que volte a minha alegria.
MEUS DEZOITOS ANOS - João Nunes Ventura-04/2020
Saudade da minha terra querida
Dos meus amores de minha vida
E do luar das noites dos sonhos,
Minha terra amável e idolatrada
Sol desenhando manhã dourada
Onde deixei meus dezoitos anos.
"Sinto saudade de quase tudo dos meus anos 60, mas também tinham; o Óleo de rícino, Emulsão de Scott e o cruel Merthiolate de assoprar desesperado.
Desses eu guardo mágoa"
Meus pensamentos suspensos nas asas absortas da saudade sobrevoam-te, como as gaivotas que gorjeiam sobre a pseudo mansidão azul do oceano.
Quando a saudade bate, te procuro em minhas lembranças, por que sei que é lá que encontro meus momentos mais felizes.
Meus olhos inundados de saudade inverte o sentido da correnteza, pra te sentir em claridade às margens plácidas do meu peito.
Meus olhos adormecem na ausência dos teus, e acordam na saudade inquietante desse amor sem fronteiras.
Saudade
Quando meus ouvidos doem com os ruídos da cidade grande, nasce um desejo de ouvir o balanço do vento, o canto dos pássaros e o caminhar das águas dos rios.
Pra acalmar as tempestades internas do meu coração.
Saudade que machuca a alma e devora o coração, da vontade de te ver, eu fico aqui sozinho nos meus pensamentos, tentando te esquecer.
Eu conto : saudade de contar meus “causos”.
Meu cachorro Branco passou mal ontem, tadinho. Sujou a varanda e jogou o tapete por cima, o levado. Faz bagunça e esconde … mas não tinha tapete pra tanta coisa !
Ficou lá na varanda, o bichinho; não entrou mais na sala, onde gosta de ficar.
Quando eu cheguei na varanda e vi aquilo tudo, olhei pra ele, ele olhou pra mim ainda deitado e ficou esperando.
Eu falei pra ele : passou mal porque comeu a ração do gatinho, né Branco?
Ele levantou, veio pra perto de mim, me olhou com carinho como que me pedindo alguma coisa. Depois foi até o portão e de lá olhou pra mim de novo. A Pequena Preta ficou impaciente, parecia chorar mas não estava brava como de costume. Ela ja sabia, eu ainda desconfiava.
“Você quer ir pra rua né Branco?”, perguntei pra ele. Há muita verdade nesse olhar de cão.
Falei com ele : vai um pouco, quando eu voltar você entra, tá bom?
E fui comer a canjiquinha do Marcinho, aquele manjar dos deuses. Não sei quem ficou mais triste sem aquela delícia … não fez ontem mas ja temos um encontro pra próxima quinta. Ele prometeu.
Chegando em casa, “lá vem” ele - como falava meu amigo contador de histórias inventadas, que adora o “lá ia” - . Chegou, brincou, pediu carinho - que retribuí, lógico -.
Não entrou. Foi andando, olhando pra trás me mostrando o caminho como se me chamasse pra ir - pra eu me alegrar com o convite -, mas era só mesmo pra mostrar que ia e por onde iria. Desconfio até que tem uma morada fixa por ali, mas sempre volta.
Ainda agorinha (umas 4 e pouquinho) acordei, li mensagem triste que não quis ler ontem pra dormir tranquila, e fui lá fora abrir o portão pra ele. Não estava. Ainda não. Com esse frio, cão de rua que é, certamente achou um abrigo pra dormir. Quem sabe a tal morada fixa? Mais tarde vem tomar o leitinho dele. Tomara!!!Comidinha caseira é bom mas o que cura mesmo é a grama, o capim da rua.
Depois conto o retorno do Branco e a alegria da Pequena Preta. Ela nao sai do portão.
Essa historia é verdadeira, uma “fábula parabólica”.
Bom dia pra quem é de amor.
Bom dia pra quem não é de amor … ainda!
Canção dos meus sentimentos,
de momentos vividos
que deixaram um tom de saudade
que carrego comigo
quando preciso sair um pouco
da realidade.
Eternizei você no meu amor,
pois se a saudade se espalhar pela nossa história,meus olhos sempre irão te revelar.
Quando penso em você, sinto uma saudade desgraçada ...
Meus olhos choram por não saber, onde anda você.
No vazio do espaço distante, Meus pensamentos voam livres, Em cada palavra sentida, A saudade se faz presente.
A saudade teima em me assombrar,
E a noite se torna um palco de angústia.
Em meus sonhos, te encontro, livre e radiante,
Mas ao despertar, a dor me invade, sem piedade.
"Que saudade dos meus tempos de meninice,
quando tudo era tão simples.
Meus segredos e meus sonhos cabiam todos naquela
caixinha de música, que ganhei certo dia de uma tia."
☆Haredita Angel