Saudade de um Velho Amigo

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Ninguém fica velho meramente por viver um número de anos. Nós tornamo-nos velhos por abandonarmos os nossos ideais. Os anos podem enrugar a pele, mas a falta de entusiasmo enruga a alma.

Do msm jeito que o velho pode ser joven e imaturo.
Um joven pode ser velho e sabio.

O que é mais velho é sempre melhor. O novo não seria nada se o passado já não tivesse sido feito.

Eu quero ser grande e me livrar
deste rancor que vem ficando velho
todo esse tempo que eu não soube
como descansar este passado
Eu quero ser suave e resolvida
Limpa como uma lousa e libertada
Eu quero perdoar por nós dois

-This Grudge-

Se estiver se sentindo velho e aprisionado, não desanime, pois o destino não é um fato inevitável, mas uma questão de escolha.

Augusto Cury
Você é insubstituível. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.

Quem vive de recordações torna-se velho antes de ser jovem, mas o que vive de sonhos e projetos permanece sempre jovem...

Um velho trapaceiro nunca morre, apenas o seu sorriso se desfaz.

Vale quanto vale...
As pessoas valem quanto valem.
Vale o velho ditado que dá para enganar muitos por algum tempo, alguns por muito tempo mas não dá para enganar todo mundo por todo o tempo.
Tem gente que enxerga longe e tem gente que não vê além do seu próprio umbigo. Tem gente que porque escreve umas bobagens originais acha que elas valem mais do que grandes frases de grandes pensadores.
A gente vale quanto vale e tem gente que não vale nada.
Vale quem lê, gosta e transcreve pensamentos de outros, vale quem tem idéias próprias e escreve coisas que as pessoas gostam.
Imagine-se que para ser original eu tivesse de compor ou cantar qualquer musica. Isso seria um desastre completo.
Escolher as músicas que me agradam, ouvi-las e indicar para meus amigos é o que basta.
Pesquisar no Google tem todos os méritos. Antes a gente tinha um trabalhão de ir ás bibliotecas e sair caçando livros dos amigos.
Hoje essa é uma das maneiras de se adquirir conhecimento. E isso não vale? Vale sim e vale muito.
Tem gente cuja capacidade de saber o que é bom e o que é ruim depende de críticas nem sempre isentas.
Uma coisa é certa. A gente aprende logo quem vale e quem não vale.
E aí, deleta!

Ciclos mexem comigo. O fim e o começo, o novo e o velho, eu gosto do velho pelo que me proporcionou e gosto do novo pelo que me proporcionará. Gosto de pensar que eu sempre terei você do meu lado, independente. De qualquer coisa, eu gosto mais ainda da ideia de ter você. Você, é uma palavra muito boa para o novo ano que chega, e quem sabe eu não possa escrever muitas frases, textos, contar histórias a partir de uma palavra. Quem sabe o que pode vir? Quem sabe o que esta por vir? Ninguém sabe, mas isso não quer dizer que eu não torça por você.

Carro velho não, veículo antigo

Abraão era velho, Jacó era inseguro, Lia era sem atrativos, José foi maltratado, Moisés gaguejava, Gideão era pobre, Sansão era codependente, Raabe era imoral, Davi teve uma amante e todo tipo de problema familiar, Elias tinha problemas suicidas, Jeremias era depressivo, Jonas era relutante, Noemi era viúva, João Batista era excêntrico para dizer o mínimo, Pedro era impulsivo e temperamental, Marta se preocupava demais, a mulher samaritana teve vários casamentos fracassados, Zaqueu era indesejado, Tomé tinha dúvidas, Paulo tinha saúde fraca e Timóteo era tímido. Aí esta uma boa variedade de desajustes, mas Deus usou cada um deles a seu serviço.

Nada se torna novo quando a mente está
aprisionada a um velho passado infame.

Deixe o que for velho para trás, o que passou, passou, não volta mais.
Desejo vida nova e sonhos novos, a vida pode até ser difícil e sofrida, mas continua sendo vida!

O Boi Velho

Uma das coisas mais ingênuas e comoventes da vida do Barão do Rio Branco era o seu sonho de fazendeiro. Homem nascido e vivido em cidade, traça de bibliotecas, urbano até a medula, cada vez que uma coisa o aborrecia em meio às batalhas diplomáticas, seu desabafo era o mesmo, em carta a algum amigo: “Penso em largar tudo, ir para São Paulo, comprar uma fazenda de café, me meter lá para o resto da vida…”

Nunca foi, naturalmente; mas viveu muito à custa desse sonho infantil, que era um consolo permanente.

Por que não confessar que agora mesmo, neste último carnaval, visitando a fazenda de um amigo, eu, pela décima vez, também não me deixei sonhar o mesmo sonho? Com fazenda não, isso não sonhei; os pobres têm o sonho curto; sonhei com o mesmo que sonham todos os oficiais administrativos, todos os pilotos de aviação comercial, todos os desenhistas de publicidade, todos os bichos urbanos mais ou menos pobres, mais ou menos remediados: pegar um dinheirinho, comprar um sítio jeitoso, ir melhorando a casa e a lavoura, vai ver que no primeiro ano dava para se pagar, depois quem sabe daria uma renda modesta, mas suficiente para uma pessoa viver sossegada; com o tempo comprar, talvez mais uns alqueires…

Meu pai foi durante algum tempo sitiante, minha mãe era filha de fazendeiro, meus tios eram todos da lavoura… Mas que brasileiro não é mais ou menos assim, não guarda alguma coisa da roça e não tem a melancólica fantasia, de vez em quando, de voltar?

Aqui estou eu, falso fazendeiro, montado no meu cavalo, a olhar minhas terras. Chego até o curral, um camarada está ordenhando as vacas. Suas mãos hábeis fazem cruzar-se dois jatos finos de leite que se perdem na espuma alva do balde. Parece tão fácil, sei que não é. Deixo-me ficar entre os mugidos e o cheiro de estrume, assisto à primeira aula de um boizinho que estão experimentando para ver se é bom para carro. Seu professor não é o carreiro que vai tocando as juntas nem o pretinho candeeiro que vai na frente com a vara: é um outro boi, da guia, que suporta com paciência suas más-criações, obrigando-o a levantar-se quando se deita de pirraça, arrasta-o quando é preciso, não deixa que ele desgarre, ensina-lhe ordem e paciência.

No coice há um boi amarelo que me parece mais bonito que os outros. O carreiro explica que aquele é seu melhor boi de carro, mas tem inimizade àquele zebu branco vindo de Montes Claros, seu companheiro de canga; implica aliás com todos esses bois brancos vindos de Montes Claros. O caboclo sabe o nome, o sestro, as simpatias e os problemas de cada boi, sabe agradar a cada um com uma palavra especial de carinho, sabe ameaçar um teimoso – “Mando te vender para o corte, desgraçado!” – com seriedade e segurança.

Ah, não dou para fazendeiro; sinto-me um boi velho, qualquer dia um novo diretor de revista acha que já vou arrastando devagar demais o carro de boi de minha crônica, imagina se minhas arrobas já não valem mais que meu serviço, manda-me vender para o corte…

"Quando eu já era bem mais velho, ele me confessou que jamais gostou de torrada queimada, só comia para não desperdiçar, e, por uma fração de segundo, minha infância inteira pareceu uma grande mentira: foi como se um dos pilares de fé sobre os quais meu mundo fora erigido tivesse se desfeito em pó."

Trecho: O oceano no fim da caminho

Velho jeans

O amor é como um velho jeans,
quanto mais antigo,melhor.

Uma vez um velho sábio me disse: Há certas coisas que não deveriam ter acontecido, outras que deveriam ter. Mas as que menos esperamos ainda está para acontecer e são essas que nos marcam por toda vida seja de uma forma boa ou ruim.

O que é velho se renova !!! Eu posso não durar mais muito tempo, mas algumas coisas duram para sempre. Uma promessa de amor ¡ Uma ameaça de guerra ¡ e a queda dos poderosos ¡ Mais eu ja ter visto de tudo não quer dizer que eu ja vi tudo. E dessa vez eu confesso ninguém esperava por essa. Vocês podem ate acha que os meus dias de gloria ja se foram, mais essa garota aqui ainda tem muitos truques na manga.

Encurralado

Bem, eles diziam que tudo terminaria
assim: velho. o talento perdido. tateando às cegas em busca
da palavra

ouvindo os passos
na escuridão, volto-me
para olhar atrás de mim…

ainda não, velho cão…
logo em breve.

agora
eles se sentam falando sobre
mim: “sim, acontece, ele já
era… é
triste…”

“ele nunca teve muito, não é
mesmo?”

“bem, não, mas agora…”

agora
eles celebram minha derrocada
em tavernas que há muito já não
frequento.

agora
bebo sozinho
junto a essa máquina que mal
funciona

enquanto as sombras assumem
formas

combato retirando-me
lentamente

agora
minha antiga promessa
definha
definha

agora
acendendo novos cigarros
servido mais
bebidas

tem sido um belo
combate

ainda
é.

Sou como um velho barco quebrando ondas em um mar revolto:
LIVRE!