Saudade de um Velho Amigo

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Loucura é vender a natureza em troca do ouro.
Loucura é fazer do velho, obsoleto.
Loucura é viver sóbrio, bêbado de razão.
Loucura é o ódio dos religiosos que lhe condenam ao inferno.
Loucura é acreditar que o mundo é um lugar seguro, para construir seus sonhos.
Loucura é não saber, que a palavra dos loucos, é a cura.

O que é mais valioso para mim se tornou claro à medida que eu fui me tornando mais velho. Para mim, tem a ver com o valor do meu tempo e das pessoas com quem eu quero gastá-lo.

⁠Vai ficando velho
E perdendo seu valor
Seus filhos não te quer
Nem amigos nem mulher
Você perde a cabeça
E não sabe o que pensar

⁠Aqui jazem sobreviventes

E em todo lugar

Do novo velho mundo decadente

Suprimindo suas vozes

Outrora ativas, ferozes

Agora doentes

Corpos meros recipientes

De amor líquido

Numa vida real inventada.

Não somos
mais do que um velho lampião de lembranças na esquina de uma rua onde já
não passa quase mais ninguém.

O ano termina, e já é hora de ser feliz né? Isso mesmo, vamos deixar com o ano velho todas as dores e tristezas, derrotas, fraquezas, as tormencias, o pessimismo, as decepções... todos os negativos que perseguiu nossa vida durante o ano. Que esse novo ano seja de muita saúde e paz, amor e oportunidades, realizações e sucessos.
Feliz Ano Novo!

O velho poeta disse: “A maior responsabilidade humana é cuidar da saúde”. Precisamos nos policiar e descobrir tudo aquilo que nos prejudica, pois teremos que enfrentar nossos dias maus;doentes seremos incapazes de lutar e se não tivermos ajuda seremos engolidos por esses dias maldosos.

⁠Ser idoso não é ser velho. Ser idoso é ter uma história de vida. Ser velho não depende de idade, depende do nosso estado de consciência

Muitas vezes para você conseguir algo novo em sua vida, você precisará abrir mão de algo velho que esteja usando ou praticando.

Chamaram ele de velho, e com um sorriso ele perguntou,pobres crianças, quantos anos vocês acham que tem a vossa alma?

palavras mal ditas acaba destruindo um velho coração apaixonado

Jaz aqui um coração partido.
Não aguentara a dor, o sofrimento.
Jaz ao lado o corpo
Sujo, velho, com pequenos cortes
Um corpo acabado.
Assim como os olhos tristes e sofridos
de tanto chorar
não mais o fará.
Aqui jazerá todo o resto.
Aqui… Aqui dentro de mim.

CÓDIGO DE BARRO

Tenha sempre a prudência, o velho tino
de saber que não sabe tão profundo
sobre a vida; os mistérios; o destino;
as verdades de agora e de além mundo...

Se nem sei de qual dom sou oriundo,
vim brincar de viver; eis o menino
sob a capa do sábio moribundo
que descobre-se apenas um cretino...

Saibam todos que nosso tudo é nada,
somos terra batida nesta estrada
viciada - nos traga igual cigarro...

Não voamos além do próprio chão,
nem viemos dotados de visão
para ler nosso código de barro...

⁠É assim que funciona, fica velho e vai embora: quanto mais tralhas pessoais o homem acumular e se firmar nelas, mais cedo enferruja, perde a qualidade do brilho, e sendo ele instrumento que não se deixar passar pela renovação da mente, se distancia de família, do próximo e, principalmente de Deus.

Enquanto caminhava feliz a beira mar, num barco sem fundo, tropecei na perna de um velho cego, sentado em pé num dos cantos de uma parede oval que filosofava sobre a vida, lendo um grosso livro de Matemática de apenas uma capa que dizia: a terra é redonda como uma bola Triangular que gira parado no sentido anti-horário, e... terminando a sua longa leitura, o velho cego e mudo, fechou o grosso livro e dormiu caminhando numa cama feita de madeira de pedra e disse: - Sou um pobre sonhador.

QUEM DEIXOU MEUS PAIS ENVELHECEREM?

Meus pais não são velhos. Quer dizer, velho é um conceito relativo. Aos olhos da minha avó são muito moços. Aos olhos dos amigos deles, são normais. Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos. Aos meus olhos, estão envelhecendo. Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo. Mas sempre me causando alguma estranheza.
Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me assustou. Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se aproximava. Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande dessa vez. Afinal, são apenas números.
Parece-me que a maior dificuldade é aprendermos a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo envelhecimento deles. Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que eles eram invencíveis. As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada. As nossas é que eram graves, importantes e urgentes. E de repente o quadro se inverte.
Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo o que diz respeito a eles. A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença grave e não uma mera reação à poeira. Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas sim uma incômoda limitação física. Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.
Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.
Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles fossem eternamente. De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos dentro de um espelho invertido da nossa infância.
Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles. É contra o tempo. O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como ameaça implacável. A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta! 60 já está bom! 65 no máximo! 70, não mais do que isso! Não avance, não avance mais!”. E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.
O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato, frutos da idade. Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos equívocos. Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa angústia. Eles já lidaram com os nossos medos todos- de monstros, de palhaços, de abelhas, de escuro, de provas de matemática- ao longo da vida. Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos. E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações. Eles merecem que sejamos mais generosos agora.
Mais paciência e menos irritação. Menos preocupação e mais apoio. Mais companheirismo e menos acusações. Menos neurose e mais realismo. Mais afeto e menos cobranças. Eles só estão envelhecendo. E sabe do que mais? Nós também. E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma.

Luto,
Faço de mim vestimentas de silêncio,
Enterro meu velho eu,
Poupo à mim e a ti,
Não queria estar aqui,
Sobrevivo,
As margens de um eu falido,
Cigarro aceso,
Queimando a brasa,
Fazendo fumaça,
Câncer.

⁠Velho é aquele que considera que sua tarefa está cumprida. Aquele que se levanta sem metas e se deita sem esperança.

⁠Conversando com o preto velho
“Mas senhor, eu tenho muito medo
Preto : não temas, se desviasse do caminho mesmo sabendo onde chegar, você chega
Quem sabe andar na mata, a mesma, lhe guiará.
E por fim nos olhamos..“.

Quem acredita no velho do saco, não pode receber a notícia de que papai Noel não existe.⁠