Saudade de um Velho Amigo

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Já fui feliz
hj minha espera acabou
O meu corpo cansado e eu mais velho meu sorriso sem graça chorrou

Eu não tenho ideia de onde consigo tirar tanta paciência pra te aguentar! Velho, acho que de 5 minutos que você fica na minha casa, 6 você passa falando besteira. Eu não tenho ideia também de onde eu consegui enxergar que você é meu melhor amigo. A gente mais briga do que sei lá o que, mas vou te confessar uma coisa: quando a gente briga DE VERDADE, eu fico muito triste. Eu acho que acostumei com você me tirando do sério o tempo todo, que quando a gente fica sem se falar, parece que falta um pedaço de mim. Um não escuta o conselho do outro, e daí sempre volta o cão arrependido, por não ter seguido o conselho e chorar no ombro do outro. Talvez seja essa sinceridade que um tem com o outro, esse "ódio", essa ignorância, que faz essa amizade ser diferenciada, e um ter o outro como irmão de verdade.

LAMPEJOS!

De repente o igual fica velho e decadente,
Quando chega o novo e diferente.
De repente o novo diferente, que era diferente,
Torna velho e decadente.

Tal é a mutação do tempo,
Dos caminhos e contratempos.
Vem a indagação da razão da vida,
Que de tão atrevida, teima em ser vivida.

O novo é belo porque é diferente.
O diferente é belo porque é novo.
Mas de repente o velho que era decadente,
Retorna novo e diferente.

Tal as mutações dos desejos,
De sonhos e ensejos.
São amores de sobejos,
Vividos em lampejos.

O ego que pede passagem,
Vislumbrando a imagem.
É o mesmo da aterrizagem,
Da fina arte da miragem.
Élcio José Martins

Você deve abandonar o que é velho para seguir em frente.

Já dizia um velho sábio: se benze que a sua felicidade vai ofender muita gente! A vida é curta. Quebre as regras, perdoe rapidamente, beba lentamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente e nunca se arrependa de nada que te faça sorrir!

Queria voltar a ser criança, pensar no velho senhor de barba Branca, com o seu traje vermelho, trazendo a felicidade...
Pois quanto mais eu cresço mais acredito em mentiras e menos vejo o quanto isso éra a verdade

" O velho lobo, em ruínas não uiva para o luar
suas garras velhas e cansadas,
não lhes sustentam mais
é hora de partir
quem sabe a lua ainda ria
fazendo graça
iluminando uma estrada que levará ao abismo
ou ao céu...

O mundo muda de acordo com a morte.
É quando morre o velho para nascer o novo;
com a perspectiva de novas ideias.

Namorar sério homem mais velho não é vergonha. Feio é ser o chicletes de moleques e ficar falando que todos os homens são iguais.

Ultimamente tenho vivido uma máxima: mais velho por óbvio, todavia quando me sinto mais fraco algo mais mais forte acontece.

NUNCA SOLTEI....
Sempre passeei com os meus três filhos quando eram pequenos, o mais velho, a do meio e a caçula...
Não sei se eles se lembram, mas pegava em suas mãos e caminhávamos aqui ou ali, tomar sorvete, comer pipoca... coisas assim que participamos com as crianças...
Mas eles crescem, ganham autonomia, governando suas vidas com os seus próprios meios.
O primeiro chega um dia já com os seus 18 é diz: "Pai to indo"
Aí eu aperto, bem apertado, sua mão a minha, ele solta, mas o meu aperto foi tão forte que minha mão ficou grudada a dele, nunca soltei... ainda que ele tenha ido....
Dali uns tempos chega a do meio, toda faceira e cantarola, dizendo, pai "vou casar", mais uma vez minha mão aperta com força a mãozinha dela... Mas nunca soltei, e sua mão ficou colada a minha....
Tempos depois, e tudo isso de maneira precoce, a caçula... Sai também do lado, e se vai longe para outro estado, mais uma vez, minha mão aperta forte a sua... expressando o meu coração choroso que insiste em afirmar aos três... NUNCA SOLTEI

Meu velho sempre me disse que as coisas boas vêm para aqueles que esperam.

O velho sempre serve quando as edificações não modificam às acolhidas retificações.

Se quiser
Se quiser ser alguma coisa, se é para ser igual a alguma coisa então seja como o velho carvalho que repousa serenamente no topo da colina, despretensioso? Não, nem um pouco, tranquilo? Não, com certeza. Porém feliz com sua estrutura gigante e sua aparência bruta, seu tronco de casca grossa, vergado sobre o monte e mesmo sabendo do abismo que o cerca tem como suporte suas raízes retorcidas sob o solo e mesmo sabendo do vento que o empurra tem como base seus galhos que o envolve e sacrificam suas folhas cansadas e secas que outrora brilharam ao sol, se for para ser alguma coisa então seja gigante como o velho carvalho assim seus sonhos não realizados e os seus temores mais profundos não vão sumir, eles não somem, mas com certeza deixarão de fazer diferença

Uma taça de vinho ouvindo Sapato Velho, é tudo de bom...
Hoje, não colho mais as flores de maio
nem sou mais veloz Como os heróis.
É talvez eu seja simplesmente como um pneu no arame, mas vai que ainda te possa socorrer...

O cajueiro

O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.

Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.

No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.

A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas depois foram brincar nos galhos tombados.

Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.

O homem sentado não disse muito, porém, o que disse calou ao coração de todos.
''Sou um velho bebendo. O único momento em que não estou bebendo é quando estou bêbado. Quer outro resumo de como levar a vida?'' E saiu...

O conhecimento é o meu mais velho aliado, companheiro de todas as batalhas,
Minha armadura impenetrável, que permitiu-me ficar sempre de peito aberto e não temer o perigo que se opõem a mim.
Meu escudo inquebrável, que resistiu e não cedeu a rachar nem mesmo nas maiores e perigosas tempestades.
Minha espada forjada a sangue, suor e lágrimas, mesmo que muito desembainhada, não perdeu seu corte e nem seu brilho.
Minhas botas leves que sempre orientou-me a não se perder no caminho e também a não pisar em falso, evitando a minha queda.
Meu capacete, protegendo-me a cabeça incessantemente de flechas venenosas, safando-me de envenenar meus pensamentos, guardando a minha razão.

Lembre Se um leão velho e um leão

Existe um velho ditado italiano que diz: você faz besteira uma vez, você perde dois dentes.