Saudade de Tio que Faleceu
A meia noite em ponto. Faleceu o dia de ontem, muitos dirão já foi tarde ja para outros deixou saudades. Nesse momento meu quarto virou meu deserto, longe de tudo, só eu Deus e meus sentimentos.A angústia me atormenta, nessa noite pude ver da janela minha vida se desintegrando com o vento. Ao olhar pra trás e perceber que todos os projetos e planos, que fiz pra você não passaram de sonhos, Sonhos que só existiram dentro de mim e do meu coração.Um tic tac ao longe me lembra que o tempo não para Talvez o meu Maior erro, foi confiar de mais amar de mais o som de suas palavras ainda dançam na minha mente.boa noite.
E só lembrando: brincar com quem faleceu é um jeito de aliviar o sentimento de perda, uma forma de luto, e não necessariamente desrespeito
NOTA DE FALECIMENTO
Faleceu nesses últimos dias a minha vontade de você.
Foi um final triste, dolorido, mas finalmente a vontade descansou em paz.
Pensei em chamá-la para o velório, afinal de contas alguém precisava chorar a perda, mas não encontrei vontade. Ou melhor, encontrei:
MORTA, SENDO VELADA APENAS POR MIM.
Quando a pessoa que mais amava faleceu, me aconselhavam lembrar dos alegres momentos e da dor que essa pessoa sentia ... para mim isso era uma tortura. Então... nesses casos mais vale aceitar, do que remoer.
Meus pais eram pesquisadores, e na última expedição, meu pai faleceu. Eu era bebê e fui abandonada pela minha mãe Kassie. Após dezenove anos me encontrava no aeroporto com meu parceiro e minha mãe adotiva. Ao partir para o Canadá e reencontrar minha mãe biológica e minha avó paterna Anna, a rejeição era imensamente dolorosa. Ela havia adotado um rapaz e este não entendia a cena de desprezo de Kassie . Minha avó expulsou-a da casa e fiquei dias na casa de Anna e Charlie, o rapaz adotado por Kassie. Conheci-os por dias. Aventuras passavam por despercebidas e de forma que não se lembrasse do desprezo que a própria mãe tem por sua filha. Mas a dor de rejeição foi inteiramente guardada nos pensamentos. Minha mãe adotiva me ligava para saber como estavam às coisas e meu parceiro não ligava o que me fez perceber que o que sentíamos pelo outro não era autêntico e sim uma longa efemeridade. Charlie ocupou um sentimento maior do que o anterior. Percebi que o rumo das coisas estavam mudando e de certa forma mudando minha vida. Voltei a falar com Kassie e por não me rejeitar desta vez, me explicou mantendo controle do seu temperamento. Explicou-me a razão de não conseguir encarar a real história da sua vida. Sentiu-se culpada pelo abandono e ao mesmo tempo um peso se seguisse a vida do meu lado. Ali veio o arrependimento. A nossa relação se construiu com amor. Minha família ficou unida, Charlie e eu, simplesmente ficamos juntos o que me fez ver a essência de que o mundo deu voltas e imprevisivelmente mudou completamente a minha vida. Duas mães, uma avó e uma pessoa que passará a sua vida junto da minha. -sinopse-
Eu fiquei triste quando a Avalanna faleceu,eu chorei tanto...ela era tão especial,era forte,acreditava em seus sonhos,não parava de sorrir mesmo com sua doença.O Justin é o melhor ídolo do mundo,fez de tudo para vê-la feliz,para fazê-la feliz...ele a amava muito,ele chorou e ficou triste quando ela faleceu como nós.Ela era um anjinho,arrancou os sorrisos mais lindos e sinceros do Justin como ele arrancou os dela.Nunca vamos te esquecer Avalanna e amamos vocês.
Para Minha Mãe Laureana que faleceu no ano 2000/09
Mãe,em meio aos pensamentos.
Me peguei lembrando de simples momentos.
Que se tornaram a fórmula da minha vida.
Momentos que hoje são marcas.
Deixadas pelo tempo no meu coração.
Vivemos muitos sonhos.
Já chorei bastante.
Até me chamaram de louca.
Mas nunca me esqueci dos momentos,
que vivemos juntas.
Lembro-me,quando moravamos lá em cirilândia,
e eu estava sempre doente,a senhora sempre ao meu
lado,saos dias e noites,durante todo o tempo em que,
estivemos juntas,tenho muito para recordar.
Mãe querida e amada.
Saudade de Você e de todos os nosso momentos.
Em que suas palavras me confortavam.
Seus conselhos me encorajavam.
O seu sorriso era um detalhe.
Daquele sentimento,maravilhoso,confiança...
Hoje não posso mais ouvir suas palavras.
Nem me encorajar mais com seus conselhos.
Mas posso deixar aqui,tudo que sinto por ter perdido,
sua fiel companhia,sua presença marcante e querida.
Não posso mais sentir a sinceridade de seu sorriso.
Só as estrelas podem te ouvir.
E sentir a presença da paz que existe em você.
Sei que um dia,nos encontraremos na gloria,porque
tenho certeza que Você foi para o céu,
Esperar por mim.Sei que esta rodeada de anjos...
Contando as maravilhas dos,
simples MOMENTOS de nossa,
Fiel e verdadeira Amizade.
Da nossa VIDA,do nosso amor de MÃE E FILHA!
Voce sempre Existirá no meu coração.
Obrigada MÃE,por ter sido minha amiga tão fiel!
Homenagem à Minha Mãe
Laureana Maria Ramos!
Fênix Faustine
De repente a correspondência faleceu. As constelações pararam de brilhar naquela noite. O sol nasceu, mas não tão radiante quando se existia o amor. O mais doce açúcar azedou... A fonte secou... A força cessou... E assim surgiu a ferida incurável de algo que parecia infinito num dia; e que, noutro dia, finito se tornou. Acostumar o coração e adaptá-lo pra determinadas situações é desconfortante. Sorrir estando triste, pode ser até forte, sendo que a alma se desaba a cada instante.
-E faleceu de que?
-Não sei ao certo. Foi um problema no coração.
-Será que foi insuficiência cardíaca?
-Dizem que foi insuficiência de amor...
A vida é minha madrasta,
minha mãe vida faleceu,
o sofrimento, contrasta
com a alegria que desapareceu
viver assim magoa,
sentir o afastamento do amor
olhar ao longe a canoa,
para amenizar a dor,
neste mar agitado
mandaste-me navegar
fazer de mim um pobre coitado,
madrasta má
conseguiste-me parar.
Meus sonhos fogem
tal o desencanto
minhas lágrimas caem
estou num pranto
Coragem volta,
ajuda-me a lutar,
cala-me a revolta
volta amor,
preciso de ser amado
volta por favor
deixa-me amar...
Pensamento sincero e descaprichoso
Faleceu a menina que fazia poemas caprichosos para expulsar o rancor. Só resta a mim. As crises já são tão diversas.Esse tempo todo podem dizer que eu não agi ao certo. De fato,eu decepcionaria a mim em ser o que sou que me soubesse antes que fosse. Quantos eus restaram? Quantos desses pensamentos ainda povoam meu imaginário? Talvez eu tenha me tornado mais racional. Agora enumero as hipóteses e opto. Mas hoje não. Eu sinto do fundo do fundo que hoje e ontem (digo, nesse passado) eu queria sofrer. Não sofrer penosamente, mas sentir uma pontinha de tudo isso em mim reverberando.Eu não escrevo mais poemas.Talvez eu gostasse dessa ideia! Afinal, poemas sempre foram uma maneira de botar tudo pra fora.Estou tao contida em mim e nem sei o que fazer. Agora tenho um namorado pra me consolar. Quem tem namorado, não precisa de poema.
Sabedoria da velhice
Seu Juventino era meu vizinho de apartamento. Era, porque faleceu. Sua única filha, solteira por opção, trabalhava fora o dia todo, e sua esposa, dona Norma, é quem ficava com a obrigação de cuidar do homem que no passado fora um empertigado militar, mas que devido a um câncer no cérebro deitou-se um dia e não conseguiu mais levantar. Quando dona Norma saía para o mercado vinha a minha porta e pedia: ‘pode olhar o Juventino um pouco?’ Era uma mulher admirável essa senhora. Em cima de seus setenta anos era mais forte que qualquer um. Em corpo e espírito.
Quando eu chegava para ‘olhar’ o doente, sentava a seu lado e ele, ainda muito lúcido apesar das dores, desfiava a falar e falar, quase um monólogo. Eu o deixava ir em seus devaneios de doente que não tem muito com quem conversar.
Uma das coisas que Seu Juventino gostava de repetir era, que os velhos como ele, a cada dia deteriora algo. Toda manhã percebia alguma coisa deixando de funcionar direito. É claro que um pouco pela doença. Mas a maior parte pela velhice e inanição. ‘E o pior é que as pessoas acostumam com isso’, ele dizia. Um dia um zumbido no ouvido, outro uma dor no joelho, e às vezes até surdez. Vão perdendo a audição devagarzinho, e quando dão por si estão surdos e nem sabem como foi. A cegueira também. ‘Já vi muito velho cego e surdo e nem sabe que é’ ele falava quase sussurrando. Eu ria muito com suas conversas, mas tenho que admitir ser a pura verdade. Velho não gosta de ser velho. Mulher então! Nem pensar! Depois que faz quarenta esquece-se de fazer aniversário pelo resto da vida. Pelo menos a maioria delas.
Agora, verdade seja dita, não acontece só com os velhos não. A pessoa entra na cozinha para fazer alguma coisa e esquece. Aí lembra que tem de fazer algo na sala, só que quando chega lá não lembra mais o que tinha que fazer. Coloca o celular no bolso e sai pela casa à procura do tal que não sabe onde o deixou. Passa a procurar a chave do carro e acha o celular no bolso, mas aí não sabe mais onde está a chave do carro. Velhice? Coisa nenhuma! Todos se esquecem um pouquinho das coisas.
Seu Juventino gostava de lembrar-se de seu tempo no Exército. Tempo bom era aquele! Corrida por três horas a fio pelas ruas comandando um pelotão de rapazes fortes e saudáveis. Subindo e descendo morros. Pulando obstáculos e caindo no rio para travessia a nado. E ele não cansava. Os jovens sim.
Nunca falava sobre sua doença. Não gostava. Afinal, fora ela, a doença traiçoeira que o deixara fora da vida por quase dez anos. Dez anos de sofrimento.
Quando ele morreu fiz um pequeno poema em sua homenagem. Dona Norma mandou inscrever na lousa de seu túmulo. ‘Ele vai ficar feliz’, disse-me ela. Assim espero. Porque lá eu disse o quanto era importante ser velho e sábio como ele fora. E que amigos não se escolhe pela saúde, cor ou religião, mas pelo conteúdo da alma.
E velhos não são os que têm muita idade. Velhos são os que não acumulam sabedoria. Em qualquer idade.
Meu pai foi ausente, alcoólatra e imoral!
Com 69 anos contraiu câncer de cabeça e pescoço e faleceu.
Eu lia a Bíblia para ele, tocava violão e cantava para ele ouvir.
Ele enchia os olhos de lágrimas e, em meio a tantas dores, dizia: "Eu nunca senti tanta paz. Você é como um anjo na minha vida!".
Eu respondia que o que ele estava sentindo era o amor de Deus pela vida dele. Minha irmã e eu fizemos tudo o que pudemos para cuidar dele, mas ainda achamos que fizemos pouco.
Ele não merecia o nosso carinho? Não me considero grande cantora e mal toco violão, mas era tudo o que eu tinha. Cada um oferece o que tem!
No final dessa história, o bem venceu o mal, e isso é o que importa! E você? O que tem a oferecer?
Hoje dia de Santo Antonio e Fernando Pessoa.
Um nasceu no dia em que o outro faleceu.
Se Santo Antonio foi Fernando de Bulhões, Frei António e depois Santo,
Fernando Pessoa foi Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.
Um fazia milagres o outro criava poetas inteiros.
Faleceu no inicio desta madrugada, à meia noite
em ponto, o "Dia de Ontem", que segundo
algumas pessoas, já fora tarde, e para outros,
deixou saudades imensas, um gostinho de
realização inesquecível.
Para algumas pessoas, o dia de ontem demorou
demais para passar, foi longo e tedioso, marcado
por momentos de dor e sofrimento, para outros
passou rápido demais porque marcou o
nascimento de mais uma vida, a descoberta do
amor, a possibilidade de um novo emprego, a
esperança de uma nova amizade.
O dia de ontem será lembrando por algumas
pessoas, pela dor ou pelo amor, mas muitos não
conseguem reter sequer uma lembrança do dia, não
se lembram sequer o que comeram no café da
manhã, outros nem tiveram o prazer de fazer uma
refeição.
Muitos guardarão impressões para sempre, porque
o dia de ontem marcou o fim de um antigo
relacionamento, a morte de um ente querido, a
demissão do emprego tão necessário nessa época,
a reprovação naquela prova tão importante, a
briga familiar que deixou todos com vergonha de
si mesmos, e outros estão dormindo rindo,
sonhando com anjos, pois no dia de ontem
realizaram um sonho...
No meio dessa notícia da morte do dia de ontem,
Deus em sua generosa misericórdia, manda-nos a
Boa Nova todos os dias, sempre no primeiro
minuto após a morte do dia de ontem: nasce o
"Dia de Hoje", onde todos nós, invariavelmente
temos a oportunidade de marcar com as nossas
atitudes, essa data para sempre, com alegria ou
tristeza, com amor ou revolta, com mais trabalho
ou preguiça, com desejo de mudar ou conformismo
de sempre.
Ai está o nosso presente: o "Dia de Hoje" que se
renova em esperanças, na certeza de que somos
nós mesmos, os donos do dia, de cada minuto que
nos compete trabalhar, e por isso mesmo, o sol
que se levanta brilha para todos, mas é preciso
que você saia da sombra e o busque para aquecer
seu coração para este dia seja mais do que uma
lembrança, seja inesquecível e para sempre,
o dia mais feliz da sua vida.
- Que você morreu? - disse a velha senhora, sorrindo. - Faleceu? Partiu? Foi falar com Deus?
- Morri - ele disse, suspirando. - E isso é tudo o que eu lembro. Depois a senhora, os outros, tudo isso. A gente não devia ter paz quando morre?
- Temos paz - disse a mulher - quando estamos em paz com nós mesmos.
Uma das pessoas que eu mais amo nessa vida faleceu, meu avô lindo.. Apelidado carinhosamente por mim 'filho', por causa das inumeras brincadeiras de mãe e filho quando eu era pequena, rs. Espero que Deus tenha reservado um lugar bem melhor pra ele.. Que ele conforte meu coração, e que a estrelinha que meu avô virou, possa iluminar ainda mais meus passos. Eternas saudades, filho. Amo você.
Será ...
que morreu...
faleceu...
se cansou...
se mudou...
envelheceu...
se convenceu...
Que nada mais somos,
que nada mais seremos
além de pensamentos...
velhos momentos,
velhas lembranças, pouco esperança...
Nossa herança a amizade de infância...
Será que morreu,
faleceu...
Que se mudou, eu sei...
Que envelheceu também...
Que se convenceu não sei...
Que nada mais somos, talvez...
Que nada mais seremos, por quê?
Só sei que além dos pensamentos, junto com o vento, guarda momentos de eu e você...