Saudade de Tio que Faleceu
Estranho sentimento de saudade hoje me domina, estranhamente do que ainda estar por vir. Vejo me pensando nos longos beijos e carinhos que trocaremos, na troca de segredos em frente ao mar, declarações de amor apreciando a lua.
Um sorriso aparece em minha face, imaginando brincadeiras de noite sob o lençol, guerra de travesseiros, apreciar você dormindo.
E com esses pensamentos enfim adormeço, sabendo que você será o meu recomeço!
Sergio Fornasari
Estiquei minha saudade
Até a ponta do infinito
Porém não aguentei
E soltei um grande grito
Sai andando sem rumo
Fruto Proibido
Mas na tua direção
Pois segui apenas
A bússola do meu coração.
Quando te encontrei
Fiquei ainda mais perdido
Pois meu sonho havia se tornado
Um fruto proibido
Assim como a maré açoita as rochas a saudade molesta meu coração e mesmo que ele seja feito de pedra a insistência da água acaba sendo um suplício nesse dissabor de viver sem você.
A noite chega com a lua provocando saudade do seu rosto, as estrelas me trazem lembranças dos seus olhos e o aroma da dama da noite me faz recordar o perfume do seu corpo. Fico aqui com meu corpo ardendo em chamas com a lembrança do seu grudado ao meu entre troca de juras de amor.
Assim fecho os olhos tentando dormir e com você mais uma vez sonhar, para esse desejo mais uma vez se concretizar!
Sergio Fornasari
Por mais felizes que estejamos, as vezes bate uma saudade de algo bom que trazemos guardado dentro da alma. A lembrança de alguém, um perfume, um toque, um detalhe, um sorriso, um abraço... Lembrança de algo bom que não voltará jamais.
Profª Lourdes Duarte
A pior saudade não é aquela que sentimos da pessoa que possuimos, e um dia nos espera, mas sim, da pessoa que nunca encontramos.
!3/10/2014 - 17:30 hs.
Saudade é constantemente a presença de alguém, que esta distantemente ausente dos momentos das nossa vidas.
E te amo...
E estarei sempre contigo...
És tu a minha saudade ausente...
Tu és meu anjo... Um ser puro...
Muito amado...
O dono de meus dias... E te escuto
na ternura dos versos e das minhas palavras
Vindas da alma... E que
brotam sem ecos...
Na eloquência do silencio
da noite que se derrama em mim...
A verdade é que sempre me causou estranheza essa coisa de sentir saudade do que (ainda) não existiu. Do que ainda não pode ser encontrado nas caixinhas das lembranças tão e mais queridas. Aquelas que fazem com que a gente - não raras vezes - vá até a prateleira onde estão guardadas, pegue uma por uma, tire o pouco de pó que se acumulou por ação do tempo e traga para perto do peito só para sorrirmos mais uma vez, enquanto recordamos o quanto foi e é bom.
Sempre me pareceu absurda essa ideia de sentir falta de algo que a minha pele ainda não tenha registrado a impressão. Ou que os meus olhos não tenham definido como digno(a) de ser novamente admirado(a) em todos os seus grandiosos detalhes. Isso, porque, definitivamente, o tato é um dos sentidos que eu mais aprecio. Em alguns momentos – confesso - ainda mais até do que a própria visão; ainda que por esta também seja possível sentir o toque, como se dá no momento em que alguém lhe diz:
- Eu estou aqui contigo, não tenha medo! E então, por ler no olhar desta pessoa, o desejo de lhe renovar o fôlego e a fé, você finalmente se sente acolhido nos (a)braços da paz. E segue.
Mas essa saudade do que não foi vivido é um pouco diferente. Ela é tão especial quanto a outra, mas de um jeito próprio. Se antes a gente sentia falta de um momento com registro no calendário do tempo, agora, a saudade se dá por algo ainda sem documento. É como se ela fosse uma espécie de viajante atemporal, que vaga livremente entre o passado, presente e o futuro, fotografando momentos tão cheios de vida, que a nossa alma, por sua vez, não consegue se conter e então sorri largo quando é uma saudade boa, ou se recolhe, quando é daquelas doloridas. E então, com o pouco acesso que temos ao mix dessas fotografias, reagimos de imediato.
Quando você escuta uma música que lhe remete a um passado bom ao lado de alguém, você sorri. Isso é saudade com registro. Você viveu aquilo. Sentiu aquele momento na totalidade. Mas quando, por exemplo, você pensa em alguém que já faleceu e diz pra si mesmo(a) que ainda hoje guarda tantos planos que poderiam ter sido colocados em prática, caso a pessoa ainda estivesse viva, então é saudade do que não existiu.
Quando você olha para o seu filho já crescido, e recorda os primeiros passos, as primeiras tentativas de formação de palavras concretas, e sente-se feliz por tê-lo ao seu lado, você experimenta uma saudade com registro. Mas quando você sente lá no íntimo este desejo de paternidade/maternidade pulsando com força, a tal ponto de você se imaginar, inclusive, o(a) colocando para dormir, vindo de 15 em 15 minutos ao seu quarto para verificar se ele(a) está respirando, porque ali é um prolongamento da sua vida e ela depende de você, mas você ainda não é pai e nem mãe para entender com perfeição a sensação de ter uma vida sob a sua dependência, então é saudade do que ainda não foi registrado. A falta é a mesma. Mas a forma de sentir...
Mas e você: Já sentiu falta do que (ainda) não viveu?