Saudade de quem já morreu

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Chove lá fora e me vem boas lembranças...
De algum tempo que ainda sinto saudade...
Olhando os pássaros voando na estiagem...
Vendo os meus sonhos se tornarem realidade...
Mas só me falta é te ver mais uma vez...
Cantar pra ti a canção que me pediste...
Te dar um abraço e olhar dentro dos teus olhos...
E te dizer que o meu desejo ainda existe...
Lembro das vezes em que eu a tive nos meus braços...
Eras tão pura não sabia nem beijar...
Tinha no hálito a doçura da puberdade...
Ficava tremula e corava ao te acariciar...
Assim foi indo tu entrou na adolescência...
Nossos momentos cada vez mais atrevidos...
O teu caminho estava livre para o amor...
E mesmo assim a gente andava escondido...
A chuva para e o Sol vai aparecendo...
E a tardinha traz belas recordações...
Quando o Sol vai sumindo no horizonte...
Doces lembranças me sufocam de emoções...

No silêncio da noite, enquanto o sono não vem, eu sinto saudade e a falta que você me faz...

Saudade

Quando se fala de saudade
Não se pode explicar com exatidão
Seria sentir-se pela metade?
Ou, perceber-se só na multidão?

É buscar uma parte de si
A uma distância indefinida
Que pode estar lago ali
Quiça nesta ou noutra vida

É sentir-se faltando um pedaço
Como o soldado que esteve na guerra
E ao se aproximar de uma mina passo a passo
não pode imaginar o que o espera

Ao acordar já não há perna nem braço
Embora sua mente jamais o conforte
Sente o formigamento, a coceira, o cansaço
Antes a amputação que a morte!

Talvez a saudade não seja a falta
Mas, a materialização da ausência
É o amor se colocando em pauta
Justificando a sua existência

É preciso amar para sentir saudade
Permitir que o bem-amado possa ir
Pois, na ausência se revela a capacidade
De eternizar quem não se pode possuir

Gamp

O assunto era saudade
Eu só falei de você.

Fico com saudade sempre que me lembro. E quando não me lembro também.

O que é saudade?

A saudade é algo que sente
De alguém ausente
Porém, muito presente
Dentro da gente.

A saudade ocupa muito espaço, espaço que meu amor tem se negado a ceder, deve ser por isso que dói sentir saudade.

As travessuras de um olhar
A cada vez que você passar
Cumplicidade a se notar
E uma saudade a se formar

Sempre fica uma vontade no ar
Um clima de chega pra cá
Sorriso maroto a se dissipar
Ao te ver a passos mansos se afastar

Sempre vira a cabeça sem pressa
A sacudir os cabelos como a dizer
É cúmplice esse querer
Mas fiquemos na promessa.

Desculpa te falar, é que tá doendo em mim. Hoje a saudade me abraçou mais forte que você...

Confesso que esta saudade que eu sinto
é algo inevitável..
Mas acontece que um dia a gente cansa
de querer sempre assumir os erros
só pra te ver feliz!

Oque fazer
com a saudade,
se não a poesia?

Um poeta fingidor que sem saudade...
escreve de amor não sabe nada de dor...

Cortina de sal amargo que gosta de brincar
com as letras escritas de um poema

Exprimir com o grito da alma
convencida arrogante de palavras soltas

Onde a rosa desabrocha com a chuva
explode de alegria harmonia enfeitiçada

Pelo dia em que o poeta fingidor sente
a felicidade das flores do jardim da sua vida!

E por falar em saudade
Onde anda você
Onde andam os seus olhos
Que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou morto
De tanto prazer...

Não tenho nada,nem estou sofrendo .. sentir saudade faz parte não é sofrer é sentir.

A cada milésimo de segundo a saudade é um tanto quanto agonizante. E mesmo querendo explodi-la, eu continuo mantendo esse remoto controle

O melhor assassino é o encontro pois mata a saudade.

SEGUE A VIDA..., A POESIA.

As horas gravadas em fotos na memória brindam uma eterna saudade, cada tempo uma paixão de uma vida inteira, um álbum, como que parecendo inacabado. São lágrimas e soluços que os minutos gravam como pecado, sorrisos e loucuras como a devassidão de um sonho interminável. Um filme dirigido pelo instinto, na trama, amor é ódio. Cada pessoa uma história, uma fita, mesmos ingredientes, mesmo final, a morte. A história conta o segredo que virou mito. Na imaginação de poucos a verdade repassada a multidão, uma mentira que ficou na lápide como a maior das verdades humanas, a eternidade que regula a vida. Em todo o passo, de todo o conto, de toda a história, segue firme a sensível veia da emoção no exagero lírico da poesia, as letras convertidas em versos de encantos, enquanto corações desavisados correm mundos a espera da perfeição de um poema lhe dedicado por inteiro. É a vida que segue imune as incomensuráveis e fantásticas previsões, os bruxos e videntes na derrocada humana, toda uma ficção para que a rotina não esmoreça a legítima esperança de alguns momentos de plena felicidade. Segue a vida, complicada como construímos, mas simples como foi desde sua essência, segue rumo ao medo comum, nossa última e real dúvida, o que somos e o que seremos após a poesia declamada.

Eu matei minha saudade mas depois/ veio outra

Saudade do passado que ainda me faz fechar os olhos, e sorrir com até coisas pequenas, que ainda me faz sorrir só de lembrar de você.

A saudade faz com que o tempo enlouqueça ou melhor faz com que nossa cabeça enlouqueça procurando a saidas que talvez não existam, ou pelo menos não querem aparecer agora.