Saudade de quem já morreu
A saudade vem em todos os momentos,
Vem desde o abrir os olhos
Até na hora de deitar
A cada minuto ela vai e volta
Vem lembranças boas
Vem o calor daquele abraço
Vem o sabor daquele beijo
Mas a cada dia que passa essas lembranças essas essências vão si indo, e só restando a lembrança,
Quero que o tempo passe o mais rápido possível para ver teu retorno e poder aquecer novamente as lembranças e fazê-las novas !
Pensamento do dia.
A saudade é um sentimento que tem mais a temer, ao perder algo ela é implacável em reviver todos os os momentos na sua memória e se dar conta que resta apenas lembranças e a dor que sente é o lamento que não pode dizer tudo e que a última oportunidade foi só seu silêncio.
A saudade dói, mas o tempo, nosso aliado, nos prepara e o sofrimento ameniza;
A lembrança se torna fortalecida, nosso grande bálsamo, vai curando a ferida.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
Quando a saudade bate...eu tento me manter forte. Gosto de manter minha positividade, continuo sendo otimista pois sei que um dia vou voltar para aquele lugar. Tudo tem seu tempo e vai dar tudo certo. Tudo vai acontecer novamente.
Saudade.
Amor, sinto saudade
De sentir teu corpo ao meu.
Amor, e sem "viagem"
Venha, sou só teu.
Amor, sinto saudade
De sentir seu toque em mim.
Amor, e sem maldade
Você causa abstinência em mim.
“A saudade não tem alma,
nem nome ou fotografia.
Essa saudade machuca.
Ah, se você voltasse,
essa saudade morreria"
"A saudade e o amor são como uma criança aprendendo a falar, não sabem o que falam, mais querem dizer tudo."
Que saudade amor
Volta logo pro hemisfério Sul do mundo
Ficar sem você
Me mostrou o quanto é bom estarmos juntos
Sonho tão lindo é ter você aqui
Que bom seria se São Paulo fosse do lado de Madri
Assim como a distância
A saudade do toque
Carinhoso das suas mãos
Dói profundamente
Como não rimar
Amor e dor
Quando tudo que preciso
É o sorriso distante e
Amoroso do teu olhar
Sou teu homem
És minha minha mulher
Sou teu destino
És minha vida
Somos o reflexo do amor
Esperando nosso encontro, afinal
Partículas de saudade
caminhando de olhos fechados,
perdido na saudade,
entre o sonho e a realidade,
meus olhos serrados não permitem a realidade.
você me mostrou sua força,
apresentou seus ideais
falou me de suas ideias
e de repente vem a brisa.
descubro que não era sonho nem realidade
mas sim a vontade de um instante de verdade
delírio de uma saudade.
Sentimos saudade, tão logo, a desejamos matá-la, ansiando os desejos que não queremos que morram! "sirpaultavares"
Respondido e Explicado
E essa saudade exagerada,
Fora do comum.
De onde vem?
Se souber me explica!
Estou aqui perturbada,
pois sua presença me convém!
É, vou te dar essa dica,
Sem cobrar nada,
Se quer, um vintém!
Mas vê se não complica,
Tu estás apaixonada;
E ele...
Também!
Sabe o que é uma dor
De doer no íntimo d’ alma?...
(Saudade que é).
De matar o coração e a vida luar
Lamentos dentro de uma solidão
Murmurando um nome amado...
*
(Cida Luz)
Aqueça-me a alma, por favor...
O frio da saudade fez estragos
Em meus sentimentos
quando A tua ausência
soluçou dor no peito...
Aqueça-me em teu calor amante,
Onde a minha Fé se faz viva
E, aos Teus pés, humildemente,
Ofereço o meu inteiro amor...
*
(Cida Luz)
disfarço-me da saudade, é ácido que corrói e mata, é tequila com limão e sal, no final tem sempre um gosto amargo...
Sampa... que saudade da
"minha infancia querida que os anos não trazem mais..."
Rememoremos, pois, neste 464º aniversário...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry
São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...
Marcial Salaverry
(Êste poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952, pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães, Marcial Armando Salaverry, aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)
A VELHA SAMPA... AQUELA SÃO PAULO DA GAROA
Marcial Salaverry
São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida... Tempo das serenatas... Aqueles rapazes pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém, muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”. Sem qualquer tipo de violencia...
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Em costume da época, vizinhos reuniam-se à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “barões do café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados. O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Isso sem falar nas salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa. Na esquina com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer de um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim... os Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga... Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Rememorando, ainda é possível pensar em ter UM LINDO DIA, como aqueles outrora vividos, e que jamais serão esquecidos...
Quando a saudade vem, me lembro do teu abraço,dos seus beijos , dos momentos inesquecíveis.
Cada vez que eu falo com você, que eu penso em você, que eu te vejo, meu coração bate mais forte.
Eu não sabia que amar alguém poderia me fazer sofrer assim, eu não sabia que saudade doía tanto!
Mas apesar de tudo, sei que pra gente ficar juntos não vai ser fácil.
Eu amo você com todas as minhas forças, e acredite que onde quer que esteja, vou guardá-lo sempre no meu coração!
Pois o meu amor é sincero e verdadeiro, e durará enquanto meu coração bater com vida.
Eu amo mais meu Shrek Ridículo