Saudade de Pai e Mãe
Saudades de minha mãe, que passava noites em claro fazendo lindos ovos pintados à mão, (usando a casca de ovos caipira) recheados com farofa de amendoim doce, depois tapados com papel de seda colorido.
Colocava-os em cestinhas individuais; e na madrugada, meu pai as escondia, para que cada um procurasse a sua pelo quintal todo orvalhado, na manhã do domingo de Páscoa.
Era uma felicidade tamanha!!!
mel
Hoje acordei com saudades da primeira mulher que dormiu comigo...
Minha mãe!
Eu acabara de nascer.
Que Deus a tenha...
Saudade, talvez essa seja a palavra para o que eu estou sentindo, falta de amor, mas amor de mãe, sabe! O abraço que conforta, as palavras duras que preciso ouvir para mais na frente não quebrar a cara. Quero me sentir protegida, quero um lar para poder me abrigar, receber um aconchego e um conforto de que tudo vai ficar bem.
Hoje, especialmente sinto saudades da minha mãe... Já faz 7 anos que ela se foi de minha vida - que ela morreu :( sinto falta da presença dela com seu poder absoluto, sentada na cabeceira da mesa, com sua latinha de fumo de corda e fazendo seu cigarro de papel observava tudo.
Maria Jeremias Santos
Mãe
Que saudade dos meus noves meses como inquilino uterino...
É por esse motivo que voltamos sempre para matar a saudade do conforto e do aconchego materno.
Minha singela e fraterna homenagem a ti, mulher e mãe... Obrigado por tudo!
Mãe...
Mãe, três letras que podem tocar no coração, mesma distante.
Soma uma saudade ao ponto de rolar uma lágrima, ou inundar...
Inundar, seu redor em lágrimas.
Muitas homenagens neste dia, seja no verso da música ou do poema.
Expressão, que nos toca no fundo do coração!
E isso nos faz lembrar da senhora, nesta hora, só aumenta a saudade...
Dia triste para muitos de nós, mesmo com sua falta, me faz ir além.
Mãe...
A saudade é a minha cruz!
Isso me inspira, me faz viver, assim como foi o seu desejo,
desde quando, estava sendo gerado em seu ventre, até me dar a luz.
Ame enquanto pode, expresse seu amor, enquanto vive!
Se é fechamento então vou brindar
Deixar saudade depois de morrer
Antes eu já fiz minha mãe chorar
Foi bem antes do meu velho morrer
Saudade da minha escola
Meu primeiro dia de aula
e do medo que eu senti naquele dia
Minha mãe me encorajando
Dizendo era preciso
No fundo, minha mãe sabia
Que meu maior medo era o dela
Deus não podia ter feito
Uma Mãe melhor que aquela
E eu fui
Com o tempo a coisa flui
As coisas que vão acontecendo
Vão diluindo nossos medos
Medo da vida
Medo do Mundo
Medo das coisas que estão lá fora
Medo de não saber tirar o medo
e colocar os filhos nos trilhos
Quando chega a nossa hora
de sermos nós
Os Portadores do medo
Aquelas Mães
Guardaram a Sete Chaves
Muitos segredos
Em mesclar um olhar carinhoso
Um zelo prestimoso
Uma chinelada suave
A voz que se tornava grave
E um dedo em riste, sempre que preciso
Aquilo ensinava juízo e prudência
Mas eu nunca...jamais aprendi
A ter a mesma eloqüência
Com tamanha simplicidade
Hoje, as nossas Mães aparentam
Ter ficado tão pequenas
Apenas parecem
Teus filhos cresceram, Mães
Mas...dias há, que carecem
Daquelas boas chineladas
O Mundo não ensinou-nos
Nada com tanto carinho
E com tanta sabedoria
A gente é que não enxergava
Tanta coisa boa
Que os filhos, nós
(essa gente à toa)
Fomos recebendo e deixando ficar
Neste longo caminho que trilhamos juntos
Por mais que eu tenha aprendido, Mãe
Eu nunca soube fazer nada
Que nem você fazia
E isso agora me dói muito
Hoje eu vejo que sempre foste
Senhora, em qualquer assunto.
edsonricardopaiva
ULTIMA MÃE
Prepare-te... Oh minha rainha
que eu estou indo pra ficar
deixarei saudades aqui
e com tudo lá, eu vou chegar
eu, não sei de onde vim
mas para os teus braços...
Sim, sim! Eu vou voltar.
Estou apto de minhas vontades
oh!’ terra bela majestosa
me leva com rimas e prosa
rainha fera bondosa
saiba, que vou sem intimidade
gananciosa mãe... Gulosa.
Eu vou, mas... Pelo teu querer
me adentrar nesse teu leito
tu!’ queres todos após morrer
nessa insaciável fome de você
com defeito, ou sem defeito.
Recebe tudo que te pertence
sem distinção de cor ou raça
religião, nação, credo ou ser
tanto faz, crer ou não crer
se chega o tempo... Você traça.
Antonio Montes
Mãe Justina
Saudade da sua palavra amiga
Quando aflita estavas tinha
Sempre uma explicação pra vida!
E pedindo pra confiar em Deus
Que no momento certo a vida
Tomaria o rumo certo
E tudo se resolveria
Hoje não se encontra mais aqui...
E estou só nessa multidão
Vivendo por viver e lamentando
Sua ausência onde tudo era flores
Quando aqui comigo estavas
Daonde estás ilumina meu caminho
Mostra-me a direção a seguir
Pois em meus pensamentos
Vivas sempre estarás...
. .. Saudade do café feito pela minha mãe, das amizades verdadeiras, das madrugadas de farras, dos dias chuvosos, das ligações pela manhã, dos livros que costumava ler, dos filmes, dos sorrisos. Saudades de mim.
Saudades...
Às vezes sinto uma enorme saudade da minha infância:
Saudades de quando minha mãe nos reunia em uma esteira e contava estórias lindas de príncipes e princesas, e ficávamos imaginando o rosto dos personagens. Estórias que as vezes até me fazia chorar, mas eram lindas...
Saudades dos banhos de chuva...
Das brincadeiras de amarelinha, bandeirinha, esconde-esconde...
Saudades das escolas do ensino fundamental. Lá tinham merendas deliciosas... Oh, gosto bom!
Saudades de quando eu e minhas irmãs íamos dormir e ríamos tanto até chorar...
Saudades das festas de São João, ao redor de uma fogueira...
Saudades de quando éramos doze, e não onze irmãos...
Lembranças que as vezes dói, mas são momentos que vivi e tenho boas recordações para sentir essa tal SAUDADE!
MÃE - UM POEMA DE SAUDADE.
Não tenho mãe, quem me dera
Pudesse ter a ventura
De numa vida futura,
Ter outra vez Dna. Vera.
I
Eu não queria fazer um poema de saudade,
É que saudade é solidão presente,
Tampouco relembrar momentos de felicidade,
Nem gestos de mágica ternura...
Antes, eu queria tê-los novamente,
Guardados para sempre aqui comigo...
Ah! Que bom abrir os olhos
E ter o sorriso que me iluminava nas manhãs,
Estender a mão em busca da mão amiga
E encontrá-la...
Por isso,
Eu não queria fazer um poema de saudade...
Poema que meus olhos molhados
Quase não me deixam escrever,
Mas que o meu coração de poeta
E filho que ficou, escreve pra você,
Como último adeus e homenagem...
As horas continuam a se suceder
E só o velho relógio de parede as registra...
Nada é mais como antes,
E eu nunca serei como antes ,
Sem a presença daquela que amei, amo e amarei...
Não importa...
II
Recordações afloram à minha mente,
O lugar no sofá da sala está vazio,
O meu coração está vazio...
Não ouço mais a mesma voz que me repreendia
Pelas coisas erradas que fazia,
Nem aquela voz que carinhosamente
Me despertava com um “Bom dia!”...
Minh’alma morreu um pouco...
Eu morri um pouco!
A ausência de você é chaga que tortura...
Nem o Sol, embora claro o dia,
Consegue iluminar o negror
Da minha noite escura...
Hoje, eu vou conseguir,
Não obstante as lágrimas que teimam
em se fazer presentes
e a tristeza que agora me acompanha,
fazer o poema que sempre quis pra você,
Nem que seja, ainda que tarde,
Um poema de saudade...
EMILIO CARLOS ALVES
Enviado por EMILIO CARLOS ALVES em 14/01/2008
Reeditado em 14/01/2008
Código do texto: T817319
A saudade que sinto da minha mãe é um lembrete constante de como seu amor e sua presença são valiosos, e de como suas memórias continuam a iluminar meu caminho.
Sinto saudades daquela mãe cheia de sonhos e desejos, cheia de cor, de encanto, de arte, humildade, simplicidade e amor. Aquela mãe que acolhe filhos de outras mães... Gosto da liberdade, ter quintal, e gosto quando os pássaros pousam nas árvores e dançam e cantam e amo tudo isso porque posso ser platéia, posso ver e no final levantar e bater palmas. Aliás, no ventre daquela mãe há motivos para bater muitas palmas, apesar da distância de um lugar para o outro, gosto do que vejo, do que tenho alcance, gosto de ver as conversas de final de tarde na frente de casa quando as mães cuidam seus filhos brincando nas ruas, gosto de ver no sinal em meio a todo o trânsito, os palhaços, os malabaristas, e até mesmo os vendedores de jornal. Gosto de ver que todos buscam um meio de ganho sem que seja a mão armada tirando os valores do próximo. Gosto de andar pelo centro e ver as luzes das praças, as águas bailarinas do teatro amazonas e do museu, as banquinhas de café da manhã exalando o cheirinho de tucumã com queijo coalho e banana frita... As peças teatrais e shows musicais espalhados por todo o Largo... Saudades Mãezinha Manaus. Um abraço apertadinho tipo folha de bananeira enrrolando o peixe que vai assar.
Crescer
Saudades de gritar:
"OH MÃE, É PRA LAVAR O CABELO??"
Saudades de correr na rua sem medo de ser julgada.
Saudades de brincar de mamãe e filhinha,
e brigar para ser a irmã mais velha ou a mãe.
Saudades de não me importar com a moda
evestiro que quisesse!
Crescer...
Não sei aconteceu tão rápido,
eu deveria ter aproveitado melhor!