Saudade de meu amor que mora longe
No fundo, minha vontade foi dizer: “Por favor, fique! Deixa toda essa babaquice de lado e volta. Sem egoísmo dessa vez, dos dois lados.” Mas aí não. Só fiquei parado vendo a melhor coisa que aconteceu na minha vida ir embora. Sem explicação. E eu percebi que era tarde demais para voltar atrás. Que nada do que eu fizesse iria adiantar.
É noite,quando escuto o barulho do meu celular anunciando que chegou um e-mail.
Pensei que talvez fosse alguma amiga me contando alguma novidade,alguma loja me avisando da promoção ou qualquer coisa do tipo.
Mas não,nenhuma das opções estava correta.Li o nome,era o DELE!,e o assunto do e-mail dizia : SAUDADES.
Senti meu corpo inteiro gelar,dos pés,até a ponta mais dupla do meu cabelo.
Não era possível,só poderia ser engano,ele não me mandaria nada depois de tanto tempo do nosso fim.
Ele que nem sequer me explicou o motivo de ter me deixado,só seguiu a vida,e esqueceu de me avisar que era pra eu seguir a minha…não,tudo de novo não.
Enfim,abri,e não acreditei quando li.
Era ele!Entre tantas coisas que estavam escritas,eu só consigo
prestar atenção na ultima linha,quando ele escreve um EU TE AMO.
E eu,que raramente acredito nessas declarações de amor,
tenho certeza daquilo que ali esta escrito.Mas agora não há muito
o que se fazer…Só seguir.Mas seguir sabendo que tem tanto em mim nele me faz pensar num reencontro,mais na frente quem sabe?
Não respondi.Eu não podia passar por cima do meu orgulho,
ta,eu não tenho orgulho,morri de vontade de escrever um : EU TAMBÉM TE AMO. Mas não…Isso,ele não precisa saber.
Não mais verá o manacá em flor, plantado no jardim, perto do quarto, envolvendo em perfume nossa alegria de carinhos fartos. Também o ipê florido não verás, porque antecedeste a primavera... Ora, saudade, para mim, é um doce-amargo-enlevo, o que vale dizer que até o fim dos meus dias estarei alternando, o doce enlevo da lembrança, com pitada amarga de saudade. Suave é a pena...
Se um dia me perguntar: Qual e a razão de me amar?
Te direi: Não sei, mas se te disser, te amo porquê te amo, te amo simplesmente pelo mesmo motivo que respiro, pelos motivos do qual sinto sua falta, morro de saudade se te perco de vista, quando sinto um perfume doce meu coração dispara e fico ofegante, pois vc me vem a mente, te amo pelo motivo que penso em você quando estou querendo não pensar em vc para que eu n sinta saudade, sentir saudade de vc eh bom, mas me machuca, n eh q eu goste de sofrer, mas sentir sua falta me torna humano e aumenta meu amor por você, gostaria que pudesse estar comigo sempre, pois te amo, pois estou vivo, e preciso q vc esteja comigo para q eu possa viver feliz!!
A minha carne é feita de livros...
encaixados à força da régua e do carimbo
do "tens que aprender a lição!"
enquanto lá fora...
a saia primaveril que vestia os meus sonhos
me inundava de interjeições...
Távola de Estrelas - A Minha crane é Feita de livros
É triste acordar todos os dias, cada vez mais cedo e passar um dia inteiro olhando para o relógio contando cada segundo, na expectativa de ao menos uma vez estar andando e te ver passar na minha frente seguindo seu rumo diário pouco se importando para o seu redor, pensando que um dia quem sabe, por algum motivo, você pare e observe as pessoas e o mundo que lhe é de costume ignorar e perceba como existem pessoas que por falta de tempo não tem a oportunidade de te encontrar e ver como es tão bela.
Eu me sufoquei com o teu silêncio, experimentei o gosto amargo que a falta da tua teimosia e arrogância, invadindo a minha monotonia, me trouxe.
(...) e que abaixo de mim este céu, tão cinzento, se faça chão enquanto me perco te procurando em lugares que eu sei que não irei encontrar.
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
Aquela noite, assim
aquela estrela, assim
aquele abraço, assim
Aquele sorriso, assim.
Aqueles beijos
muitos e muitos,
Assim...
Nossos momentos
parados no tempo,
Assim...
Pelas noites estreladas
pelos beijos e abraços,
por viver em teus braços
Assim...
Por isso,
não estranhes em mim
que eu ainda te olhe ( ) ...
Assim
Se o vento...
Carregado de mágoa
pesado eu levei,
que seja o mesmo
que agora te leve,
apenas duas frases:
"Ninguém te amou,
como eu te amei".
Daquele tempo
pra quem não viu,
que o vento leve o mal
de quem por último riu.
Hoje a verdade dá sinal
do que se partiu,
pelo pecado original
da atitude tão vil.