Saudade de meu amor que mora longe
"" Lá vai meu amor
como qualquer amor que parte
mundo afora
deixando lembranças
viagens na memória
inocências como as crianças
apagando uma história
lá se vai o riso,a brincadeira
o gosto de ter alguém, que apenas é um bem
que se admira, curte.
lá vem a solidão, na contramão da felicidade
que logo se chamará saudade
lá vem a chuva que também molhará o chão
chão que de repente
fertilizará uma nova semente
semente que poderá florescer e fazer nascer
um novo amor...
A o amor,
Nos consome e nos transborda,
Mas nos faz sofrer,
Quando se vê se passaram quase dois anos,
Mas mesmo assim ressurge das cinzas, como uma fênix,
E como em um piscar de olhos tudo retorna,
Mas no final é falado apenas um “bom almoço”,
Mas na verdade era para ser um “ainda te quero”.
Segredos
"" Sem querer
o amor é sonho
é manhã
por puro poder, faz do ouro
nobre talismã
no peito
no dedo
no olhar
quando assume ser poesia
toma conta do nosso dia
segredo de quem sabe amar...
O amor não é exibido.
Não é escandaloso.
E nem anda se expondo.
Ele age ocultamente nos corações apaixonados que valoriza um verdadeiro sentimento.
Quando não se cuida de um amor.
Ele foge de nossas mãos como um cisco no vento.
E quando vai embora, não deixa nem pegadas na areia.
E sempre resta lembranças de tudo que nunca mais irá voltar.
Depois que o amor se ausenta, com o vazio não dar pra fazer muita coisa, só tentar se conformar, com uma perda que poderia ter sido evitada.
Mas quem se preocupa com a perda desse sentimento?
Muita gente não.
Só que a questão não é se preocupar, e sim ter perdido mais momentos felizes.
Momentos que mudaria um futuro, uma historia, uma vida inteira.
Uma vida que poderia evitar muitas lagrimas, e sim, ter inúmeros sorrisos estampado no rosto da pessoa amada.
Até que tudo se torne inesquecível, sem data, sem limite para valorizar seu verdadeiro amor.
A noite chega e aumenta a dor
A mente confusa e cheia por um amor
Que preço devo pagar pelo seu carinho?
Se tudo que fiz me deixa mais sozinho
Será que o amor é tempo perdido
Ou sou eu quem sou incompreendido
Tão pouco tempo e não existia mais nós
Meu erro foi crer em tudo que disse à vós
Não menti para ofender seus sentimentos
Mas vi meu coração se partir em fragmentos
Meu amor por você ainda não acabou
O mundo e tudo ao meu redor desabou
Mas ainda tenho você comigo
Longe dos meus braços se for esse o castigo
Simplesmente Amor...
De repente estou aqui,
Pensando como posso
conseguir viver sem ti.
Mas, isso é impossível
Simples... Não consigo
Você está dentro mim.
Amor, não me peça o
que não consigo fazer
Não posso te esquecer.
Eu não prometo aquilo
que não posso cumprir
É amor que sinto por ti!
Marta Gouvêa
Eu sei que estou no meu quarto copo de cerveja e que o nosso amor não é pra essa vida, mas deixa eu acreditar, só um pouquinho, que estamos reservados para algo além do que somos.
Te vejo sendo tão infinito e isso não é normal. Quase sempre me pergunto por que você brilha tanto, me perdendo em meio a teorias ensaiadas. Eu tenho um jeito brega de metaforizar as tuas características mais comuns.
Quinto copo. E a memória senta ao meu lado na mesa, me parecendo uma segunda pessoa.
Você me sorriu pela última vez, como se posasse para uma fotografia. Eu aperto firmemente os olhos, arquivando-a em meus pensamentos. Ela ocupará o seu lugar.
Repartimos a conta. Repartimos a vida e até mesmo o céu estrelado. Deveria existir uma constelação que abrigasse todas as estrelas que já nos observaram sorrir, despreocupados, achando que aquela madrugada de sábado duraria para sempre.
Em você eu vejo a passagem de fuga da realidade que não gosto. Arrisco-me ao dizer que consegue desafiar a lógica quando me instiga a ter receio do nosso oitavo fim, tipo aqueles fins que necessariamente nunca se acabam.
Pois, no meu mundo, não há verdades absolutas. Você sempre será a minha controvérsia.
Mais cerveja. E eu alucino. Te encaro, devoro. Não ligo se a multidão dos teus desafetos me pisotear.
Mergulho nas águas do apego e quase me afogo com todas as palavras que nunca te disse.
Não me assusto. Nunca fui de me vestir com os erros dos outros, com os seus não seria diferente.
Fui sincera na mesma intensidade em que pensava em planos infalíveis, sempre saindo da história como a vilã que enlouquece no último capítulo.
Você recua um passo quando eu exijo nada menos que um final feliz.
Mas ainda estou no bar. Eu e a minha memória. Eu, minha memória e o copo de cerveja.
Então percebo que você percorreu os meus labirintos, encontrou os pontos fracos e, como quem tem todos os mapas, descobriu sentimentos em mim.
Sentimentos são cidades fundadas dentro do peito. Inabitadas, cercadas de concreto e flores. Sentimentos são frágeis; saiba preservar. Cuidado com os escombros. Tente reflorescer.
Mais um copo. E ainda tenho muitos tijolos para recolher.
Você me atingiu em cheio, trazendo nos olhos fundos a artimanha de me fazer pensar em qual ponto do caminho falhei por nós. Você! Com essa sua indiferença que carrega na lábia a espontaneidade de quem nunca tem nada a perder. Que enfia os pés pelas mãos com a sutileza de quem sente prazer em correr riscos.
Qualquer palavra etérea sai da sua boca em tom de você-diz-isso-para-todas. Solto um sorriso amarelo; sei que é verdade. Bem, honestamente, você já provou todos os gostos. E eu aqui. Tão cerveja. Tão memória. Tão louca. Acreditando que é conspiração quando você entra na minha vida de qualquer jeito, mesmo que não queira fazer parte dela.
Talvez, bem lá no fundo, você precise de alguém que tope entrar em coma emocional pelas tuas loucuras. Talvez você precise do meu lado fraco, dos suspiros e da minha insensatez. Precisa do meu caos e da destruição em massa que ocorre dentro das minhas cidades. Precisa sentir o abalo e as trepidações enquanto sussurra no meu ouvido frases nada inéditas.
É. Mais um gole com gosto de ausência. Mais um céu sem estrelas.
Mais um amor que não é pra essa vida.
Você mergulhou fundo no meu alto grau de incompetência. E conheceu o meu lado que chamava o amor de "complexo de inferioridade". E ficou. E riu das piadas sem graça, me mostrando que a sua capacidade de amar era mais algum tipo de dom seu. Eu nunca vou saber explicar o quanto você é simplesmente você. Eu precisava da sua rotina entrelaçada com a minha. Precisava que você esquecesse a cafeteira ligada. Eu precisava dos conselhos que os seus olhos me transmitiam.
O seu calor também me aquecia, queimava. Não existia antídoto melhor que o seu querer bem. Não existia decisão errada se lhe envolvesse.
Você não pediu licença, não bateu na porta. Não avaliou a minha falta de bom senso, a minha falta de ser boa em alguma coisa. Nem ligou. Veio de algum lugar só para me mostrar os outros lugares que seriam nossos. Construímos o nosso caminho, o nosso sentido. Você virou a minha memória, o meu gerúndio. Estamos vivendo, amando, morrendo. De amor.
O seu amor me pede carona, enquanto eu te abraço com advertência. O seu amor me amansa, enquanto eu faço aquela risada boba de criança que ganha um brinquedo novo. Então, me esqueço da censura, do meu jeito autocrítico e te abraço mais uma vez.
Você conheceu a minha pior crise de ansiedade e, mesmo assim, me escolheu. Se adaptou em mim. Se encaixou em nós. Compartilhamos nossas normalidades, os vícios, os sonhos que se perderam no meio das primaveras. Decidimos então edificar os nossos próprios sonhos, concretados com os nossos próprios medos, unindo-os até que se solidificassem.
Você me completou até que transbordasse, perseguiu o labirinto que compõe a minha alma, descobriu cidades em mim. Transformou o amor em um ato de coragem repleto de curtas fraquezas. Nossas palavras viraram promessas. Nossos sorrisos, um pacto. Prometemos boas lembranças, nos comprometemos em amar até o que ainda não vivemos.
Você encontrou o meu equilíbrio e confiou nele. Curou a minha insônia e os poemas ruins. Não pensou duas vezes ao pensar em mim pela primeira vez. Quis me fazer corar. Quis mergulhar. Quis entender comigo porque o amor vai além do esquecimento, além do excesso de dom. Eu já amava a sua simplicidade antes mesmo dela ser notada. Eu já amava o seu calor antes dele tocar a minha pele. Eu já amava o seu antídoto antes mesmo de experimentar o veneno.
Por Você, Amor
Sabes o que acontece…
O simples ato que de lhe ver,
Provoca uma explosão de pura maestria
Em amor desejo estar,
Com você em mundos multíplices
Você é o sol radiante,
Que em mim no lampejo,
Me deixas excêntrico de ternura
Paixões que dias vagarosamente,
Eleva em douçuras aos seus lábios
Embriaguez em sua formosura,
No olhar que me deixas desatinado
Exerce atordoamento de percepção do amor
Uma vitalidade avultar,
Por você sempre querer estar
Saudade elemento primordial,
Sinto aos poucos sua ausência
Em desejo poder encutar,
O longínquo entre nós
Em carinho expor-se o amor,
E conceber o afeto por ti,
Abraço intenso e caloroso.
- Diogo Marcos (#DMOliveira)
MANDE AQUELE SINAL
EU VOU
SOLTE AQUELE SORRISO
AMOR
EU TE QUERO COMIGO
SIM
TU ÉS ESPECIAL PRA MIM.
Insta:@li.fer.nanda
Quando é amor
fica estampado nos olhos,
fica estampado no riso,
evidenciado no aperto que só a saudade dá.
Ela!
Quando ainda só existia o nada
o mundo era apenas um sonho,
sonhos nasçem por amor
o amor nasçe do silêncio;
Nasçeu da costela
ou nasçeu do coração,
o ser que nasçeu do ser
erguido a partir do chão;
E o mundo se tornou belo,
como o floreçer de uma margarida,
pois a dor do ser perfeito
têm o poder de dar a vida;
Sua beleza estampa o azul
e seu carinho as feras acalma,
não as curvas, não o olhar,
é a beleza que ela trás na alma;
O seu dom de dar a vida
faz do bruto um cordeiro,
Sensível como a flor,
e mais forte que o próprio amor,
Ela.
Tão linda que a própria palavra se cala, mais linda que o pôr do sol
em uma terde na praia;
Não se faz da essência um nome,
apenas o sorriso que o homem quer, um ser perfeito,
apenas mulher!
Nessa terra toca o som do meu amor
Meu coração bate no ritmo do Olodum no pelo
E só de lembrar vem a saudade
dessa linda cidade
São Salvador
Meu orgulho se aflora no instante em que posso dizer, sou baiano com amor!
"Que não é preciso matéria ou fato
Vê que um gesto diz mais que um ato
Conhece que o amor não é ensaiado
Reflita-se em você – para sempre,
A eterna saudade que guardo."