Saudade de Filho que Estuda Fora
Dizem que enquanto temos vida podemos realizar, mas vida, algumas vezes, não se resume a respirar. Vida pode ser entendida como vontade, esperança, saudade, cobrança, e entre outros.
Luz da insônia
Assim danifica a luz da insônia
Sabes que o poema esta vivo
E eu estranhamente na minha velhice apressada
Sinto os favos de mel de uma alma estéril
Fragas em lascadas, pedras perdidas
Onde o poema escrito dormita com a minha alma
Doloroso o meu desassossego
Dos instantes de um adeus
A tua boca solta um grito maldiçoado
Perco os sentidos de um passado em crepúsculo
Enquanto eu te invento, encosto-me a ti em mim
Entrego-te o relógio de areia
Que dorme na minha boca
Onde a caricia do vento, acaricia-me o corpo frio
Invento-te nos meus poemas escritos
Com a luz da minha insônia
Nesta minha estranha velhice talvez ou não apressada!
Calma... em que ano vivemos mesmo???
Anos 2000???...época 2000???...2000 e quanto???
Quantos momentos realizados e memorizados? Quantas histórias para contar?...quantas músicas para recordar?...quantas lembranças para ao menos sentirmos saudades.
Diante de um mundo tão apressado e tecnológico, cada vez menos vivemos realmente um tempo de verdade, com pessoas para fazer história.
Tudo hoje é tão rápido, supérfluo... Quanta coisa fútil, músicas sem nenhum conteúdo que estouram durante uma semana... mas se quer sobrevivem para fazer história, pois na verdade; não são realmente músicas, mas sim o reflexo de uma sociedade doente, sem valores.
O que as crianças de hoje vão contar futuramente??? “Na nossa época...” (que época?)...tudo hoje acontece na rapidez de um click.
É triste tentar responder a essa pergunta, quando nós tivemos sim uma época, “anos” para contar e marcar a história. Anos 80 por exemplo, uma década, isso mesmo 10 anos, não apenas 10 clicks, ou 10 “curtidas”. 10 anos de tendências, músicas, estilo, brinquedos; fatos que compuseram realmente uma estação.
Ah...como seria bom para a própria humanidade, se as pessoas não corressem tanto....se não esmagassem os minutos em busca de suas ganâncias, gerando assim tanto estresse e descontentamento, para sobreviverem num mundo de aparências.
E tentassem simplesmente viver de verdade cada segundo, e que cada segundo preenchesse um momento para se fazer história.
Rosa
A vida sempre nos reserva surpresas, sejam boas ou ruins. Entendemos que as ruins - por assim julgarmos - nos fazem aprender e melhorarmos. Porém, como seres imperfeitos e materialistas que somos, temos o costume de nos compararmos com os que acreditamos serem mais felizes. Será mesmo?
Outro dia estava conversando com um rapaz com pouco mais de duas décadas de vida. Ele contava-me que tinha uma definição de felicidade que até o presente momento eu desconhecia, pois sempre ouvi dizerem, de uma forma ou de outra, que felicidade era sinônimo de bens materiais. Já intrigado, questionei-o qual era sua definição e como ele chegara àquela conclusão. Ele contou-me sua história até então:
"Olha, senhor, nasci sob alto risco, ficando por dias rodeado de cachorros e gatos de rua. Fui abandonado pela genitora com semanas de vida e com poucos meses fui colocado à prova com uma pneumonia dupla. Plantada essa rosa tive todas as doenças infantis posteriormente. Uma roseira se fez! Na dureza do dia-a-dia fui aprendendo com o que ouvia e, principalmente, sentia, daqueles que rodeavam-me. Após alguns anos fui submetido à uma cirurgia. Recuperação um pouco conturbada, todavia mais uma rosa plantada. Sem deixar-me abater e sorrindo sempre, consegui chegar ao último ano da etapa chamada colégio. No meio do ano, uma apendicite supurada ocasionando abscesso de parede posterior poderia fazer-me desistir. Entretanto, este termo não consta no meu dicionário de vida. Outra rosa, após meses, fora plantada. Segui em frente. Aprovado no vestibular em curso escolhido apenas para ver nascer o sorriso daquela que criou-me juntamente com meu pai, novamente o destino insistiu em fazer-me desistir, levando-a a poucos meses da formatura após cinco anos de faculdade. Ainda sim, jamais desisti do que sempre me fez afirmar que sou feliz...simplesmente ajudar aos outros com o pouco que aprendi e possuo, desejando ajudar muito mais, ainda que insistam em dizer, dia após dia, que não será possível e que o dinheiro é tudo na vida. Mas, por quê essa dúvida? Quem é você?"
Impressionado, resolvi fazer mais uma pergunta antes de responder a essas que ele havia me feito:
- "Mas por quê a cada superação você diz que plantou uma rosa?"
- "É simples. Cada vez que deixamos a tristeza aproximar-se estamos perdendo a possibilidade de fazer um sorriso nascer no rosto de alguém e o valor de um sorriso sincero é inestimável. Por mais que eu sofra por dentro, por mais que seja doloroso, sempre terei um sorriso e uma palavra de força e coragem para ofertar, além de fazer o máximo para ajudar. A rosa, como símbolo de afeição, delicadeza e beleza ocasiona imensa alegria e um estado de espírito maravilhoso. O senhor já ofertou uma rosa a alguém hoje?"
Sem jeito, respondi as suas questões anteriores:
- "Não importa mais a razão da dúvida. Antigamente eu atendia por Ganância, mas a partir de hoje pode me chamar de Rosa.
Meus amigos, quanta gente boa tem morrido estas últimas semanas, vários colegas de trabalho e amigos. Temos ficado atônitos com tantas perdas. Deus proteja a todos e não se esqueçam de agradecer a Deus por tudo. Por que não abraçar , beijar, agradecer e sorrir para quem gostamos? Pedir desculpas quando erramos e reconhecer a gratidão? — se sentindo angustiada.
Se tivéssemos noção da brevidade da vida todas as despedidas seriam apertadas e calorosas, todos os sorrisos se converteriam em gargalhadas e o "ter de partir" seria tratado com a dignidade merecida.
AH! COMO EU QUERIA QUE O CANTO QUE EU CANTO AGORA TIVESSE O MESMO ENCANTO DOS CANTOS QUE JÁ CANTEI
QUERIA QUE A LUA QUE VEJO AO LONGE FOSSE A MESMA LUA QUE UM DIA TROUXE DENTRO DE MIM
QUERIA QUE O TEMPO QUE ME AMARRA
FICASSE POR UM POUCO FROUXO PRA QUE UM DIA EU TE ENCONTRE UM POUCO ,
UM POUCO MESMO QUE LONGE DAQUI
AH !! COMO EU QUERIA QUE AS CORDAS QUE EU TOCO AGORA TIVESSEM O SOM DO PINHO QUE EM TODO CANTO ME ACOMPANHAVA QUANDO PRA TI TOCAVA OS SONS MAIS LINDOS QUE JÁ TOQUEI
MAS JURO QUE SE UM DIA EU VOLTO EU VOLTO INTEIRO COMO EU TE ENCONTREI
FOI COMO UM SONHO,
ENCONTRAR A VIDA INTEIRA
EM BREVES INSTANTES REPRIZADOS
E VER QUE O MEDO DE PERDER
É O QUE NOS TIRA TODAS AS CERTEZAS
VER QUE OS CONCEITOS CRAVADOS NA ALMA,
PASSAM A CRIAR DÚVIDAS ENTRE O BEM E O MAL
E QUE AMORES FORTALECIDOS PELO TEMPO,
CONVIVEM COM A DESESPERANÇA DA FÉ
ES QUE SURJE O TEMPO DE MUDAR
PODAR COMO FORMA DE CRESCER
FAZER MAIS COM MENOS E ENFIM
MORRER COMO CONDIÇÃO DE VIDA.
FOI COMO UM SONHO,
ONDE O ESPELHO NÃO ME VIA MAIS
O TEMPO TEVE SEU TEMPO CERTO
MAS FOI DERREPENTE,
“NÃO MAIS QUE DERREPENTE”
RESTOU A SAUDADE DE MINUTOS,
DE VIDA
Moça !
Pela primeira que, te vi,
Totalmente me perdi,
Não sabia mias rumo direção segui.
Verdade
Pensei nunca mais ah viria,
Deu inspiração pra vida,
Coisas não mais já mais fazia.
Saudade
Não acontece por acaso,
Preciso estar dentre seus braço,
Sentirei feliz confortado,
Sua amizade , lealdade, humildade gosto, fato.
E dela não quero nada demais, porque pouco não é dela, mais sou sincero, sem ela nunca vivi, não vivo e não vou viver, ela se cravou e sentou em mim, e estou aqui, agarrando os bom momentos, fazendo disso felicidade, e à dela não corresponder com os nossos planos, tão pequenos mais feitos entre nós, nos momentos mais íntimos de amor, e saudade guardo todo dia quando não a vejo, quando não a beijo, quando não a sinto, aqui bem perto de mim.
Poemas já não sei se consigo escrever, mesmo sendo todo saudade e solidão. Sem ela aqui tudo ficou vazio, nem o pingo da torneira cai mais com saudade das manhãs quentes de amor da gente, e do nosso amor no banheiro. Feito cobra cega sou bicho sem luz, vou apenas pelos sentidos, amor.
Me Lembrando
Agora pouco,
Lembrei de você,
Lembrei do tempo
estamos sem se ver...
Lembrar de vc
Me faz bem,
E melhor que isso...
É estar, ao te lado
Pra você.
Esta tínhamos, muitas,
Nossa mente corpo , alma árias risadas,
Dentre ela enes sadias.
Entre nossa amizade ,
Palavra na qual tornou em realidade,
Muitos não sentem, não nossa compreensão desta naturalidade.
Dois quais vivemos distante,
Uma questão de encanto e,
Fator sente ambos verdadeiramente,
Mesmo quando não presente .
Saio na vida caminhar,
Dentre flores , árvores, sinto você brilhar,
Saudade enorme em você tocar,
Como se fosse vento brando, ameno igual seu olhar.
_________________________________________Benedito Basílio
Você sabe onde moro, os lugares que frequento, minha Banda e música favorita. Você sabe onde estou e onde me encontrar. Então não vem com essa de dizer que está com saudade, eu não vou acreditar.
Eu precisava tanto ver o mar! Em uma próxima vida quero vir ilha, para me isolar em solidão no inverno, receber visitas alegres no verão e sempre, sempre, em todo o momento, ser beijada pelo mar.
Eu já vi pessoas confundirem-se no uso das palavras Melancolia e Nostalgia.
O melancólico sente uma tristeza sem motivos, profunda, porém vazia de porquês. O nostálgico entristece movido por lembranças, saudades e alegrias que morreram.
Os gatilhos de uma, moram no cérebro, com suas sinapses. Da outra, no coração, com razões que a razão desconhece.
A melancolia oferece um caminho de volta para a euforia, embora acabe dando o ar da graça novamente, nos momentos mais inoportunos. Já a nostalgia, agarra-se na periferia das nossas emoções, oferecendo-nos a felicidade das memórias passadas, mesmo que diluídas em fragmentos de adeus.
Pense nos idosos, talvez esqueçam o presente, com o intuito de matar a tristeza sem causa, e vivam com a satisfação de serem nostálgicos, viajando ao passado sem bilhete de retorno à realidade, pelo simples fato, de que nela, reside a solidão.