Saudade de Filho que Estuda Fora
"A ausência vital é a mais peculiar dor do mundo, ela é incompleta: você sabe quando começa , mas não sabe como e nem quando termina"
SONETO DA AUSÊNCIA
O cerrado já não mais é meu confidente
o pôr do sol não mais ouve o meu plangor
os cascalhos do segredo fazem amargor
e a saudade já não mais está condizente
Não mais estou melancólico no rancor
nem tão pouco sou aquele imprudente
e ao vento nada mais contei contente
deixo o tempo no tempo ao seu dispor
Até da recordação eu tenho medo, dor
o entardecer tornou-se inconcludente
e o olhar se perdeu nas ondas de calor
O poetar fez da madrugada noite ingente
carente nas buscas do tão sonhado amor
e hoje o meu eu no cerrado está ausente
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/06/2016
Cerrado goiano
As pessoas que nunca fracassaram, não tem histórias para contar. A ausência de fracasso é próprio daqueles que nunca tentaram nada.
A coragem não é ausência do medo; é a persistência apesar do medo.
Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, pois só quem luta é digno da vitória que almeja
Podemos aprender constantemente até na natureza
Um bom exemplo é um rio.
O rio só atinge o seu objetivo porque aprendeu a contornar os obstáculos.
Certeza não é apenas ausência da dúvida, certeza é a condição única e a prova de que a mente e o coração estão unidos em um único propósito.
"Fujam de pessoas que falam de outras quando não estão presentes. Na sua ausência, você será o assunto para elas..."
A tua ausência
a encher-se de dunas.
Aquele bater de vidraças
na orla da praia.
O silêncio a insistir
a recusar-se ao rumor.
E a vida a fluir,
lá fora.
Os homens não lamentam a morte, pois não a conhecem; lamentam, portanto, a ausência, dor e o sofrimento.
“Se a escuridão é a ausência da luz, como dizia Einstein, porque
a luz não poderia ser a ausência da escuridão?”
(teorilang)
“É o nível da intensidade sentida por uma ausência, que se dimensiona o quilate de uma verdadeira amizade.”
(Teorilang)
Pura Ausência -
Paira sobre a vida um vazio
Uma sombra magoada sem destino ...
Porque ficas em silencio frente ao rio
E nos deixas à deriva no caminho?!
O teu jeito! O teu toque! O teu olhar!
A tua voz cristalina, eloquente,
Capaz de nos fazer sentir o que é amar,
Agora tão distante, tão ausente.
Porque tinha eu que aqui ficar
Se tu tinhas que partir?!
Aconteceu! Aquele medo de separar
O que o destino um dia quis unir ...
Arrancaram de mim toda a alegria
Só há ecos de saudade no meu peito
Transformou-se em noite cada dia
E cada hora fria no meu leito.
Adeus musa cristalina dos meus versos!
Teu olhar é como um passaro que voou,
Como um dia que acabou, sem gestos,
Adeus meu Vendaval de Sonhos que passou.
(Poema dedicado à Fadista Celeste Rodrigues, à sua partida e à intensa amizade que unia o Poeta e a Fadista)
Com todo o mal e angústias, que vinham me acontecendo com o tempo , sua ausência eo meu lamento, nem mesmo pude ver que as lagrimas que corriam ao vento eram minhas.
A minha felicidade não está na ausência de problemas, mas em saber que, não importa o quanto um dia for ruim, vou me deitar e descansar ao seu lado, em paz.