Saudade de Filho que Estuda Fora
"Decepção tem nome e sobrenome
É ausência do que não foi vivido
Visto, sentido, ouvido, tocado...
Recitado, lambido ou acariciado.
Enfim...
É lembrança ruim do que não se teve
E, no campo da eternidade,
Nunca mais retornará"
(Homem do mar, p. 55)
“Somos tão sensíveis à ausência do eterno e permanente, que inventamos deuses e confundimos fantasia com fé.”
Eu poderia escancarar algumas verdades olho no olho, mas prefiro deixar minha ausência responder que mentiras contadas são tapas sobre a máscara que mais dias menos dias ela cai.
Depois de anos
Que ansiedade sinto, ao saber
que a mim desejas ver.
Foram anos de ausência.
De minha parte, és a mesma doce criatura,
com o teu jeito sereno, a mesma delicadeza
que é a tua marca registrada.
Quando ao caminho que me leva a ti chego,
o coração dispara, sinto medo.
Ao me avistares, voas em uma corrida,
e logo em meu pescoço pendurada estas.
Mesmo sorriso, mesmo olhar mesmo beijo.
Voltei ao passado anjo, mulher única,
dona do meu desejo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário de A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
A ausência sussurra. E nos dá a sua opinião sobre as situações, ela distorce tão bem, ou conta a verdade mais óbvia que nos envolve num mar de percepções. A ausência se faz doer com suas próprias feridas, que são abertas todas as vezes em que abre a boca. A ausência corrói o peito daqueles que não tem nada mais do que seu silêncio. Os devaneios que ela traz beiram a loucura. E uma hora ela deixa de ser. A ausência deixa de ter importância e aí é que está a liberdade. De tirar as amarras do que não está e seguir em frente sozinho.
“A escassez de comprometimento, a ausência de engajamento e a inapetência de pertencimento, por parte dos alunos, em relação à escola; simplesmente, solapou toda e qualquer possibilidade de transformação, ainda que meramente superficial e momentânea”.
Há quem ignore sentimentos profundos, pois é mais fácil aceitar a ausência dos sentidos do que acreditar que por dentro existam eles.
È na ausência de tudo, que se inicia a conquistade qualquer prosperidade.
É neste estágio do, nada ter, que se fervilham opções intermináveis de soluções.
Diferente daqueles que já percorreram outras possibilidades, com “meio caminho andado”para qualquer direção, o iniciante sempre estará
acessível a todas as opções existentes.
Se, inadvertidamente, te imaginas longe de todas as perspectivas, basta entender que todas elas estão à sua disposição, esperando seu comando
para atuarem em seu benefício.
(teorilang)
Vivo apenas da paciência,
se não desisto é porque espero.
Chegando à tua ausência,
não agonizo, pois, é o que eu quero.
Ouço no rádio, a nossa canção
E a noite vem, trazendo a solidão
A tua ausência faz doer demais
Parte o coração que morre a cada dia mais
Poema: A sós com Deus
Quando optamos pela ausência,
Ausência de pessoas.
Estar a sós conosco, refletindo sobre certas devoções.
Refletindo sobre certas motivações.
Refletindo sobre algo ou Alguém
Que tem nos dado a base.
A estabilidade necessária.
Necessidade que somente a alma desperta anseio.
Segredo "nunca" revelado, segredo "nunca" descoberto.
Alguns desejos, algumas aspirações, algumas fraquezas.
Transparecê-las às pessoas erradas é tamanha futilidade.
Sem jamais resolvê-las.
Encontrei o grande Amigo!
Antes de pensar ou falar, Ele me conforta!
Ele me consola!
Ele me corrige, dizendo sim, dizendo não.
Cada sim, cada não, aproxima-me seguramente ao Seu querer.
Não vejo como permanecer questionando,
O que é inquestionável!
Porque a suprema Verdade me amou primeiro!
Investe em mim, eu sendo imperfeito e frágil.
Sua força é aperfeiçoada em meu abatimento.
Quando me depara com tamanha bondade.
Com Suas misericórdias que se renovam a cada manhã.
Meu coração não orgulha argumento algum para questioná-Lo!
Jorra uma fonte de gratidão e reconhecimento.
Notando o tamanho controle que tens do meu viver.
Com meu nome escrito na palma de Sua mão.
(Livro: Colecionando Laços e Notas Musicais da Alma,
Miscelânea poética e pluralidade de pensamentos, 2016,
1ª edição, ISBN: 978-85-920747-0-8).