Saudade de Filho que Estuda Fora
São os afetos
Na ausência de quem dá.
As lágrimas derramadas.
De quem queria bem.
No meio de tantos versos.
De tantos verbos
Exclamados
Lidos
Não lidos
Esquecidos
O melhor recanto, que seja o silêncio.
Só o silêncio!
A ignorância humana (ausência de conhecimento) é sinônimo de paraíso (coisa boa) - se acha que isso é mentira - lembre-se de Adão e Eva. Quando Adão comeu "o fruto da árvore do CONHECIMENTO do bem e do mal" ele "pecou", ou seja, agora ele SABIA que o mundo não era tão perfeito como ACREDITAVA anteriormente.
a ausência dum halo
arrelia
o pensamento
circunda os vultos
descrentes
por demasiado tempo
a escuridão avança…
em tumultos
os pensamentos turvos
arreliam e destroem
quem os pensa
Alvaro Giesta, "dois ciclos para um poema - ciclo dois"
Sinceramente, não estou enganada quando me revolto perante a indefinição ou ausência de explicação que me incapacitam.
A ausência de um estado nos deixa em inercia, a carência de paz te move e te aquece, veja o caos; a desgraça e a desordem.
Uma lágrima rolou, levando a simplicidade de um sorriso omisso na solidão da sua ausência.
Continuo a me questionar a nossa fraqueza perante a perfeição de um amor puro e verdadeiro.
Mais um dia...outro dia...insignificância de momentos.
Terra e Céu
Entristeço
Com tua ausência.
Adoeço
De saudades.
Me queimo
De ciúmes.
Me inquieto,
Culpo a vida.
Me ilumina
Tua presença.
Recomponho
A paz perdida.
Me aqueço
De desejos.
Tenho sonhos
De quimera.
Morro de alegria
Sigo em paz
Com Deus.
Calar-se é dar poder para outra voz! A linguagem é o maior poder que o homem possuí, sua ausência é decretar seu exílio!
O preço da minha ausência
Quanto vale a minha ausência?
Vale muito com certeza
Vale conluios inquestionáveis
Dos disco voadores a espreita.
Quanto vale a minha ausência?
Vale aos óvnis adiáfanos
Que por entre nuvens escuras
Expõem translúcidos a imprudência.
Quanto vale a minha ausência?
Vale a minha sabedoria no anonimato
De atos e fatos que ressurgem encolerizados
E mitigam a minha dor.
Quanto vale a minha ausência?
Vale saber tão naturalmente
O que floresce da demência,
Entre as estrelas mais brilhantes
Estão os ufos ainda mais reluzentes.
A falta da tua ausência é que alegra meu dia, transforma em paz e harmonia a solidão que em mim existia. Com sabor de um florido jardim, amanhecido, perfumado, com brilhantes gotas de orvalho, rabiscando o céu azulado com um arco-iris sem fim.
A noite é algo
que me ilude, uma espécie
de dia escuro, luz negra, ausência
de cor e olhos que vejam a face única das coisas.