Saudade de Filho que Estuda Fora
"Quantos momentos vividos
quantos desejos feridos
quanta dor ausencia de ninguém
de ter o que não se tem
de ser o que não se pode
de viver o que não se sonha
vazio de alguém."
Hoje acordei sentindo tua ausência.
Mas, já te disse que não eras real.
Como pode o que não existe doer tanto?
Daí pensei: és como um sonho bom.
Que sonhamos e não queremos acordar.
Quando o amanhecer vem, despertamos morrendo de saudades do que nunca existiu.
Ausência
Ah esse ardor,ardor que aquece alma ingênua
Chama constante sem pudor
Foste tu o desencadeador da tristeza a atormentar
O ser que sensível se fez
Não digas que sois belo
Beleza que consome o puro
Destrói o esperar
Sois o culpado sim
Alma se foi, nada restou
Vago está
Sombras,quantas sombras a imergir
A se apoderar do que foste um dia
Alguem a se entregar
A escuridao por completo se fez
E o amor puro e constante
Agora de rancor a fonte
Eu queria entender meu coração que sofre a todo instante com a sua ausência, que perdido sem caminhos pra seguir eu te procuro ,mas não te encontro eu me aproximo você se afasta o que vou fazer se você já não aparece mais por aqui.
Se eu continuar aqui vou acabar, morrendo de tanta solidão,será que eu mereço isso?Por um dia ter feito você sofrer , alias será que realmente você sofreu ?
O que difere os corajosos dos medrosos não é a ausência do medo. É a forma como se reage ao ter medo.
Que encanto nesta ausência de distinções! Tanto faz ser homem rico ou pobre, a brisa vai tocar-lhes a face do mesmo modo.
Devaneio de um alma desencontrada
Não sabes o quanto a tua ausência me causa,
a solidez da tal lembrança
que vem à tona em dias impetuosos,
nem imaginas o quanto me faz sofrer,
uma lágrima desce
coração dispara
alma padece
não consigo se quer imaginar
você compartilhando o seu ser
com quem que não seja eu,
o teu doce beijo,
teu leve toque,
tua carícia cintilante.
Me dói aqui dentro,
doí tanto doce rapaz.
Da mesma forma que quando a luz chega você descobre que o escuro nunca foi alguém, mas a ausência de alguém, assim também é Jesus na nossa vida: quando compreendemos a Graça, enxergamos a liberdade que está sobre nós e descobrimos que na verdade sempre fomos escravos de nossa própria ignorância.
COLINAS
quando não couber
em meus olhos
a ausência das tardes
e todas as cores adoecerem,
a certeza da saudade
vai sobrevoar as colinas
onde os louva-deus
se levantam
e o amor se aquieta
no coração de um pássaro
e a menina corre sozinha
soprando dentes de leão ((ao vento sul))
Á um colapso em mim, sem explicar o tamanho da nostalgia, explode essa ausência que não irá mais voltar.
Dizer palavrão não é a forma correta de expressar sentimentos, mas sim a prova cabal da ausência de vocabulário para externar o que se sente.
Vamos Co-criar Chuva onde precisa?
Deixe de olhar, falar e compartilhar sobre a ausência de chuva.
Olhe, fale e compartilhe apenas o que você deseja.
E se você deseja chuva, já sabe o que deve fazer!
"Salve a Mãe Natureza, que nos envia sempre tudo o que necessitamos!"
AUSÊNCIA
Prismas diferentes dão tonalidades diferentes às verdades da vida. Ás vezes sob o cajueiro centenário, que se espalha no fundo do quintal, fico a observar o firmamento; acho que é uma forma romântica de preencher ausências; é um ângulo que de certa forma me protege de mim mesmo. Cada estrela dessas é uma ausência e sob o cajueiro eu sou um prisma perdido que seus galhos camuflam, e a angústia de ser só é de alguma forma sacudida; e os meteoros que viajam cambiantes eu chamo de estrelas cadentes e faço um desejo. O cajueiro já me conhece, e conhece todos os meus desejos; conheceu a minha primeira namorada e seus gemidos; bem perto de sua raiz enterrei demônios: cajuzinhos em oferenda para o Deus das estrelas; acreditava que assim as namoradas voltavam; mas no meio da noite sempre tinha pesadelos com seus galhos me apertando; acordava de madrugada, corria pra janela e observava o cajueiro sacudido pelo vento litoral; parecia comemorar alguma coisa; talvez a minha ausência, até que de trás de seu tronco iam surgndo as namoradas, que leves como algodão, eram carregadas pelo vento ou arremessadas pelos seus galhos em direção a abóboda celeste. Cada estrela dessas é uma ausência, mas o cajueiro floresce com a neblina primaveril numa promessa fiel e infalível de frutificar e acolher agruras e angústias de qualquer ausência.