Saudade de Filho
Na calada da noite eu me dano a estudar, sinto uma grande procrastinação ao me deitar e quando eu durmo fico lutando tentando acordar se não consigo dormir, então a solução é estudar! Às vezes sinto meu coração acelerar, em outro momento penso que vai parar se é para morrer não quero morrer dormindo, mas se é para viver quero viver devorando livros, alguns me chamam de louco, mas prefiro ser um louco sábio, invés de um sóbrio sem estudo.
O que ligardes na mente será ligado no coração, mas o que desligar no coração será desligado da mente.
Seja realista e não demore a perceber que a vida é uma só e você esta aqui para aprender se o mundo é uma doença os estudos é o remédio, liberte se da escravidão mental, porque os que não têm sabedoria servirão de escravos para os sábios, mas o que dói é saber que muitos são escravos dos sabidos (ou seja, os corruptos).
O universo enquanto uma bola global, deveria ser conduzido apenas pelo toque mágico e perfeito do jogador magistral.
O poder é fruto do conhecimento, não da mudança.
Quem acha que mudou em virtude do poder, se engana.
O poder só revela a maçã interna, seja podre, seja bela.
Estendo o tapete com o tecido
com os pedaços de ninhos,
contendo essências
de canto de pintassilgos.
Um canto que torna
minha fé inabalável, pois emudece
o mundo, inundando-o de beleza.
Os ruídos são as vozes
da poesia das asas
das borboletas escondidas
no brilho do dia mais azul.
Para entender o azul
é preciso entender a primavera
se entregando para o verão.
É preciso entender o hálito
do início do dia na boca
da aurora, banhada
pelo cheiro dos raios de sol.
Sabe o que é felicidade?
Acho que é uma dúvida para aqueles que pensam sobre ela de verdade, realmente é preciso ter muita coragem, pra ir em busca dela e desapegar da realidade.
Pena que ela não está presente pra quem diz ser uma pessoa consiente, e pretende sempre mantê-la ausente, nos momentos difíceis e diferentes.
Dossel
Um denso dossel cobriu meus olhos, e a noite caiu.
Foram-se as vozes, as cores, o toque, e no silente de um só; resvalei em mim nas lembranças que se esfumaram no tempo.
Na urgência do destino, a selfie ausente do poente não vivido. O adeus roubado.
Caminhando de olhos fechados, uma vida esvaiu-se por entre os dedos. Cansado, adormeci nos escombros de mim mesmo, a duras penas conformado.
Despertei à luz do sol, quando o vento soprou o dossel. Nesta altura, conheci — desconhecendo, as rugas na pele e os fios brancos, nascidos na dormência de quem fui.
Na esperança, sigo lutando no presente, a guardar memórias na epiderme; trapaceando o incerto blackout.
Quanto tempo me resta, não sei!
Cá dentro, é a dor no vazio da minha metamorfose que perdi.
Sem ver, envelheci!
Acredite nos seus sonhos, no seu potencial,nas suas conquistas, não desanime com uma derrota, afinal derrotas e vitórias faz parte do nosso dia a dia.