Saudade de um filho: mensagens para expressar seu sentimento

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Filho, a saudade que sinto de ti não cabe em palavras, apenas no coração que te espera sempre.

Cada instante longe de ti é um pedaço de tempo que conto para te abraçar novamente. 

Saudade de filho não tem cura, só se ameniza com lembranças e muito amor guardado no peito. 

Nada no mundo preenche o espaço que você ocupa no meu coração. Volta logo! 

Tem coisa que o tempo resolve. Mas saudade de filho? Essa, meu amigo, só um abraço bem dado cura! 

Eu aqui contando os dias pra te ver e você aí, sem nem saber que meu coração já virou um calendário da saudade! 

Se saudade tivesse cor, a minha seria infinita como o céu, pois não há limites para o quanto te amo e sinto sua falta. 

Cada dia longe de você é um dia a menos para o nosso reencontro. Que saudade do seu abraço! 

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Vai chegar um dia que não irei mais aguentar a saudade, e ela transbordará pelos meus olhos. Pense que isso não são lágrimas de tristeza, mas também tampouco de alegria. É incrível como pude viver sem te ter por mais de semanas, sendo que hoje uns dias voltam a me sufocar. Saudade é uma dor inexplicável, parece que o tempo para. E não há distração que o faça passar. Não sei o que faço com meus dias que parecessem ser tão compridos, nem como cessar os meus pensamentos quando a noite chega. É como estar sozinha, sem estar. É como se um vazio encontrasse meu peito e fizesse o doer intensamente até eu esquecer. Mas dão alguns poucos minutos e volta, até a próxima esquecida. Saudade é parecer que o mundo vai acabar, e de repente perceber que não é tão grave assim. Saudade é ser dramática aos montes e de repente se auto-confortar sabendo que logo vai passar, tão logo como irá sempre voltar.

Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.

Quem inventou a distância nunca sofreu a dor de uma saudade.

Martha Medeiros

Nota: Trecho de "Poema da saudade", que é uma versão adaptada da crônica "A dor que dói mais" de Martha Medeiros.

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Deus existe para tranquilizar a saudade.

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Saudade.

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Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim.

A saudade não deseja ir para a frente. Ela deseja voltar.

A Perda de um Filho(a)

É da semente do amor que floresce a saudade...
É da colheita do fruto que surge algo que chamamos de laços.
E é quando a vida os desata que chamamos de perdas.
Perdas irreparáveis.
Perdas que não têm nome.
Dor que dói só de pensar.
Dor que um dia ouvi ser equiparada a um parto inverso.
Devolver o filho(a). Sem ao menos nos perguntar se damos essa permissão.
Lágrima que não sai. Choro que nos falta o ar.
Medo de viver.
Medo que o medo nunca saia de nosso coração.
Medo do medo.
Vontade louca de voltar segundos, ou talvez milésimos dele, para gritarmos para nosso filho(a): saia daí! , ou desvie o carro, ou não ande por essa rua.
Mas nada é possível.
O chão é roubado, o coração parece parar, e borboletas voam angustiadas pela nossa alma.
O sonho de que tudo seja mentira. Que a notícia recebida foi engano. Que o nome dito era homônimo.
A mentira se faz verdade.
O nome querido pensado com tanto carinho antes mesmo do nascimento, é trocado por alguém que já o chama de “corpo”.
Seu leito se torna forrado de flores, flores estas que sonhávamos para sua formatura ou casamento. E agora o acompanha para emoldurar seu semblante que parece estar em um sono profundo.
Olhos que não abrem mais. Mãos que não nos afagarão mais. Voz que não nos dirá que está com fome ou que quer aquele doce que só você sabia fazer.
O momento de dor intensifica. A cena nos tortura, ao invés de nos acalmar. Ele(a) ainda está aqui, mesmo que já não mais em vida.
Mas é hora do último adeus.
Devolver o filho(a) tão amado e esperado(a).
Devolver o que não quer ser devolvido. E uma multidão de abraços e consolos nos afaga, tentando nos distrair desse momento que não tem como reverter.
E uma procissão de familiares, amigos e curiosos, acompanham sua partida.
A cabeça meio que atormentada nos impulsiona a dar o último beijo, o último afago, e vem a frase: Vá com Deus, filho(a) amado!
O quarto do filho(a) se esvazia de tudo.
As coisas ficam; as roupas fora do armário, o computador ainda aberto, anotações e sonhos ainda por realizarem.
O armário insiste em deixar o cheiro do ser amado, tentando nos convencer de que ele saiu e logo volta.
As gavetas nos revelam tantos pertences, tantos bilhetes e tantas lembranças...
E a foto do porta retrato, que antes enfeitava o quarto, se transforma em altar sagrado da triste lembrança de que tudo realmente aconteceu.
Mas alguma coisa surge em nosso interior. Um vazio que nos invade. E a sensação de estarmos anestesiados começa a tomar ciência de nossa realidade.
E esse estado de torpor, tenha certeza, são lenitivos de Jesus, tentando acalmar os corações dilacerados, mas amparados.
Ele nunca desampara um filho, ainda mais nessa hora; hora essa que Jesus também fez passar sua Mãe, quando O retiraram da cruz e O colocaram em seus braços.
Ele sabe de tudo. Ele sabe o que aconteceu e o que irá acontecer.
Ah, se pudéssemos ver o trabalho de Deus nesse momento...
Se pudéssemos ver Deus tomando em Seu colo nosso filho(a), antes mesmo dele(a) sentir qualquer dor na hora de sua partida.
Se enxergássemos a legião de anjos guardiões o recebendo,
compreenderíamos que o momento da perda, já havia acontecido perante os olhos de Deus.
Por isso tenhamos fé.
Saibamos que o propósito de Deus por mais injusto que nos pareça, tem um motivo. E sempre embasado na lei do amor.
Ser forte não é não chorar; e chorar não é uma demonstração de pouca fé.
Somos humanos.
Quando Jesus dizia “Vinde a mim os aflitos que Eu vos aliviarei”, Ele já sabia que as dores da alma tem seu tempo de manifestar. E Deus nos respeita, dando-nos o momento do luto.
Há tempo para tudo na vida, até para chorar. Viva esse tempo. Mas com a certeza de que ele passará, e outro tempo chegará cheio de respeito, para acalmar o coração.
Fará com que a saudade não seja mais dolorida.
Fará que os momentos felizes continuem compartilhados nos almoços de domingo e nas festas de aniversário.
Deus trará novamente a vontade de viver. Vontade de viver em homenagem à seu filho(a).
Viaje por ele(a), faça graça por ele(a), retome a vida por ele(a)!
E essa alegria contagiará os seus corações, tornando-os eternamente em uma comunhão de amor e ternura.
Deus não machuca ninguém. Não desampara 99 ovelhas para socorrer uma. Ele com sua onipresença também estará com as outras ovelhas. Mas quero que hoje, você se sinta como Sua ovelha predileta. Sinta-se em Seu colo, recebendo Dele toda ternura e consolo de Pai.
Seu filho(a) já está de volta à Sua casa.
E a certeza de que ele foi apenas à frente, nos faz crer que ainda fazemos parte deste jogo da vida, até Deus achar que atingimos nosso objetivo.
Que Deus ampare todas as mães e pais que hoje choram ou irão chorar a ausência de um filho(a), dando a eles a certeza da vida eterna e do tão esperado reencontro.
Deus os abençoe.

Como se consegue conviver com a saudade?
Está sempre faltando algo, está sempre faltando você. Vazio que não se preenche. Dor que não se supera. Amor que nunca se acaba.

Eu queria morrer um pouquinho
Pra ficar com você um tantinho
Que essa dor me consome, voraz

Eu queria morrer um instante
Pra matar a saudade constante
Que meu coração já não tem paz

Eu queria morrer um momento
Pra morar nesse teu acalento
E não sair desse abraço jamais

Eu queria morrer um segundo
Pra recuperar em teus olhos, meu mundo
E então já lhe digo, até mais

A certeza que amar enlouquecia, corroía, dava medo, dava um ciúme filho da mãe, dava uma saudade idiota de mulherzinha romântica, uma vontade besta de estar junto o tempo todo como uma mulherzinha sem vida própria.

A saudade de um filho,
Segundos longe são horas,
Horas longe são dias,
Dias longe são meses,
Meses longe, são anos,
Anos longe são vidas,
A distância machuca e leva embora momentos mágicos que não voltam,
Dentro de uma lembrança adorada e triste,
Adorada, pois viveu aquele momento,
Triste, pois não está mais ali para somar mais lembranças,
Pois saudade é tristeza,
E dentro de cada tristeza tem uma lágrima de saudade,
Muitas vezes com um pontinho de força,
A força da esperança.
Jamais desistirei de você, pois estarei desistindo de mim mesmo.
Nunca esqueça que todos os dias você é lembrado por mim e também em está minhas orações.
Te amo, filho!
Te amo pra sempre!

Nada neste mundo nunca fará com que meu coração se cure. Não existe cura pra saudade de filho. Nunca mais serei eu inteira, pois a parte mais linda de mim, que é a parte mãe, foi ferida, deixando uma ferida que sangra todos os dias. Mas é esta parte MÃE que me salva, pois filho nunca deixa de ser filho e mãe nunca diz adeus a um filho.

Quanto mais eu volto no tempo...
Mais saudade eu sinto de você!

Haredita Angel

Nota: Mamãe. (29/04/2010)

A Inexorável Dor da Perda de um Filho

Ela, mãe, está sofrendo. Ele, pai, está sofrendo. Acabam de perder um filho para a mais forte de todas as guerras: a inexorável passagem para o outro plano. Seu filho amado está indo embora! – uma viagem às pressas, inesperada, sem tempo para dizer adeus. Um jovem com todas as alegrias e sonhos da sua idade e do seu tempo.

Seríamos realmente capazes de imaginarmos a dor desses pais? Sentirmos o tamanho desse luto? Demais para ser suportado. Imensamente. Uma dor que não tem nome e dói só de pensar. Falta o ar. Consome o equilíbrio. Falta chão. Sucumbe-se às lágrimas. Uma dor que não seca, mas faz murcharem as forças, rouba os sonhos, dilacera a alma. Interrompe a esperança, invade nossas entranhas e leva uma parte de nós – a vida perde um pouco a suas cores....

Não é fácil aceitarmos a inversão da ordem natural no ciclo da vida. Não estamos nunca prontos, não queremos enterrar um filho. Quando a natureza não cumpre o ciclo como deveria é dolorosamente terrível e assombra.

– uma separação consumada fisicamente, mas que jamais conseguirá romper com os laços... não há substituições, filho é filho e ponto.

Impossível medir a dimensão da dor da perda de um filho. Não conseguimos mensurá-la, é uma dor única, intensa, egoísta e gigante. A perda de um filho é ferida que não cicatriza, é pra toda a vida – essa dor terá momentos que se converterá em saudade, mas nunca será menor. Os pais ficam perdidos na sua dor, um vazio inconsolável, um lamento interminável. Que ninguém se atreva estancar essa sangria no coração de uma mãe e de um pai... O choro é demasiadamente solitário e triste – não se decifra um amor que transborda em lágrimas.

Não encontro consolo. Não há nada que possa arrancar esse tormento que estraçalha o peito dessa família. E nesse momento, não posso e não devo - hoje as lágrimas têm e devem cair. Tem que ser assim.

Hoje a dor é dessa mãe e desse pai. Amanhã ou depois, quem sabe a serenidade venha bater às suas portas.

Hoje, quero manifestar meu sentimento solidário e companheiro, fazer uma prece e desejar que esse jovem encontre muita luz em sua passagem. Que a mãe, o pai, os irmãos e todos os familiares, no devido tempo, encontrem motivos para a difícil superação dessa dor, hoje latente.

Que a resiliência seja. Que encontrem a habilidade de persistirem nos momentos difíceis quando a saudade doer - e ela dói, vai e volta, e continuará a doer... Mas, será preciso continuar, lamentavelmente, essa é uma das mais tristes regras que nos são impostas: - sobrevivermos com a ausência física daqueles que muito significaram à nossa continuidade, à nossa existência. Que o tempo faça o que é dele fazer - leve um dia a dor embora e deixe apenas a saudade terna e mansa.

Jardim da Felicidade

Encontrei a felicidade nos olhos de uma criança que passeava em um jardim. Onde é sempre primavera
Onde o outono não reina
Onde tudo é lindo como nos contos de fada
Onde mora a bela adormecida
Onde o burro fala
Mas quando chega a noite tudo se acaba...
Logo quando amanhece sinto tudo outra vez!
Quando estou perto de você criança dos olhos a terra para de girar, o tempo para no ar e começo a sonhar...
Sonhei que um dia estava sentado no jardim dos seus olhos querendo encontrar a melhor maneira de te amar. Coração puro, mente ingênua, felicidade em pessoa.
Ha! Que saudade da criança dos meus olhos. Que um dia tive ao meu lado e hoje partirá para a terra do nunca.

Queria tanto ir te encontrar, mas nessa vida há uma missão a ser cumprida. Você cumpriu a sua, e eu estou a realizar a minha. Já aprendi que a morte dói, a saudade dilacera, o amor fica, que o sorriso pode ser superficial.
Aprendi que nem todos te amavam, e que alguns já até te esqueceram. Não os culpo... é preciso amor verdadeiro pra depois da partida permanecer.
Algo que já aprendi e levo até o fim da vida é que foi fácil te amar e é impossível te esquecer...

Mãe, quem disse que quando ela vai embora o AMOR vai junto? Ele fica, ele aumenta ou talvez só se faz entender como é de verdade por causa da falta, da saudade e da necessidade que temos dela...
Mãe: fica o amor porque tudo o que recebi das tuas mãos e da tua boca vieram carregados dele, sempre.
Mãe fica também a vontade de poder ter te mostrado esse amor assim em intensidade, mesmo sabendo que você soube, que você soube decifrá-lo em cada olhar inocente de criança contente de ter a melhor mãe do mundo;
Você e tudo o que fez sempre será o pilar de sustentação de tudo que sou e serei;
Você plantou Deus dentro de mim e assim deu tudo o que eu precisava para superar a dor sem fim que é viver sem você
Te amo, mãe, onde estiver... e se eu for metade do que você foi, eu serei contente. Um dia Deus enxugará cada lágrima nossa e seremos felizes para eternidade, então apenas espero pacientemente nosso reencontro, embora o meu amor por ti ainda seja urgente.
Até breve, minha mãe.

Porque você é um menino e eu ainda posso ser o seu remédio, mas a vida vai lhe mostrar que não sou perfeita, que tenho falhas, desvios e manias, que não possuo varinha de condão nem respostas pra tudo, que a dipirona tem propriedades maiores que minha presença, que não sou digna de ser seu espelho porque meus erros serão fatalmente identificados por você no futuro para que não os repita com seus próprios filhos.
Mas não tem importância, hoje trato de aproveitar cada segundo ao seu lado, gravando na pele a sensação de seu corpo arredondado, sua risada farta e barulhenta, o toque de suas mãozinhas no meu cabelo, seu cheiro, sua respiração profunda quando adormece. Essas são minhas relíquias, tesouros escondidos numa porção extensa do coração, consolo para os dias ruins e saudades futuras...

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