Saudade da Minha Terra
sempre eu vou te amar e em cada estação em que não puder estar, levo essa saudade enquanto não posso te levar. E no fim desse sufoco, espero contar com a sorte, se ela existe, que só a morte possa nos separar.
Hoje é dia da cidade da praia. Confesso que tenho saudades daqueles taxes velhos, piratas apaixonados, carteirista simpáticos que planeavam actos na próxima gamboa. Eu olhava com atenção para aquela senhora boa. De terceira idade. O pessoal da ilha do fogo a diversificar na língua, antiga estrada de buracos que sugava os nervos dos pedestres e sonhos de chofer. Hoje a actual rua pedonal com calor e diversidade de corres que tem feito a capital ser cidade. Ainda que menina de costa voltada para o atlântico. Parabéns praia e as suas gentes.
UM NOVO OLHAR PARA AS LUZES DE NATAL
Em um certo dia do ano de 2021 eu havia saído com minha família e decidimos dar uma volta no centro para olhar as luzes de natal, porém, neste dia pela primeira vez eu vi algo a mais eu vi aquelas luzes de uma forma que nunca tinha visto antes, meus olhos estavam brilhantes mas dessa vez por que além de achar muito lindo e de me trazer uma alegria aquelas luzes me deram um novo olhar.
Observando as luzes eu reparei que tinha muita luzes
acesas e poucas que ficam um mais apagadas, eu vi aquilo come se fosse minhas memórias.
As luzes bem acesas eram os momentos bons, as saudades, as alegrias, o clima de verão, o cheirinho de terra molhada,as nostalgias, enfim tudo aquilo que traz boas sensações; e as luzes que estavam mais fracas eu via como se fosse os momentos ruins, ou lembranças de alguém que me magoou, as vezes que me senti sozinha, ou que fui humilhada por terceiros, tudo aquilo que trazia sensações ruins.
Pensando nisso aquelas luzes ficaram aí da mais lindas, e minha paixão por elas que eu tinha dês de criança aumentou ainda mais, porque agora não via como simples luzes coloridas mas sim como uma forma de compreender melhor meus sentimentos e pensamentos.
Também me fez pensar se algum dia eu fiz a luz de alguém se enfraquecer, e que eu jamais queria ter feito isso.
Eu vivo em base de acender as luzes de natal das pessoas que eu me importo ou até das que eu nem conheço tão bem, é como se acender as luzes delas (fazê-las felizes) fizesse com que minhas luzes se acendesse também, ou seja, fazer pessoas felizes é o que me faz feliz, não a nada tão lindo quanto um sorriso e uma risada verdadeira.
Conclusão: viva sempre focando nas luzes acesas, e tente ao máximo acender cada dia mais as suas luzes e a de quem está ao se redor.
Seja feliz,fassa as pessoas felizes, não se prenda a coisas/sentimentos ruins. Mire e acerte direto na felicidade.
Vim de longe; segui estrada, trouxe bagagens, saudades, lembranças e aqui faço a minha parada.
Sou homem simples, do interior, da terra boa, cheiro do mato, da pureza, da amizade e do amor que entoa;
Os filhos e família eu deixei, pra trás nem olhei, tive que partir de alma e coração apertados e olhos marejados.
Vim em busca de trabalho, tenho força e vontade, coragem, umidade e muita fé.
Sei que vou vencer, renomado hei de ser,
Acredito no meu Senhor, um homem honesto, trabalhador e temente a Deus, tem as bençãos pra si e para os seus;
Bendito o nome dele, bendita seja a noite e o dia, bendita seja a minha família, que um dia buscarei e felicidade novamente sentirei.
MINHA RUA (soneto)
Das tuas sombras dos oitis a saudade ficou
És a rua do príncipe dos poetas, laranjeiras
Coelho Neto, onde sonhei de mil maneiras
E alegre por ti minha felicidade caminhou
Das tuas pedras portuguesas, o belo, cabeiras
Ao chegar de minas só fascinação me criou
Se triste em ti andei também o jubilo aportou
Me viu ser, indo vindo emoções verdadeiras
Em tuas calçadas a minha poesia derramou
Criando quimeras, quimeras tais derradeiras
Da Ipiranga a Pinheiro Machado o tempo passou
Em ti a amizade os vizinhos em nada mudou
Carrego tua lembrança, lembranças inteiras
Rua da minha vida, estória comigo onde estou...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro, 16 de 2017
Cerrado goiano
ao dia 16 de fevereiro 1976,
quando chegamos ao Rio de Janeiro...
...
Em tempos de inverdades, tenho saudades da minha liberdade. De andar pela cidade com pessoas da minha idade. Sinto que privo a minha verdade com certa ambiguidade. E que a calamidade uniformiza a diversidade.
Creio que a cumplicidade reapareceu sem sazonalidade e que o mundo está repleto de reciprocidade. Será que a majestade está sentindo um pouco de vulnerabilidade?
Em tempos de sororidade e equidade, a unicidade é uma temeridade. E a promiscuidade da invisibilidade aflorou a nossa humildade. Que as desigualdades repletas de maldade cedam espaço para a benignidade. E que o renascer da nossa longanimidade nunca mais permita nenhuma iniquidade.
Crônica para cidade Cinza que colore a minha vida
O frio...me cobre de saudades..de suas ruas cinzas, quando amanhece com sol, o azul intenso é desenhado com nuvens fofas como algodão doce...o vento espalha os cabelos, as ruas centenárias sabem do seu horário, o cheiro de café da XV, da igreja de São Francisco de Pádua, do sino da igreja matriz, do tubo das rápidas, a lentidão das pombas, a expectativa das estações possíveis todas em uma manhã, a mistura das cores e sons dos carros, o enigmático encontro dos transeuntes nas faixas de pedestres, a mistura cultural das praças, dentro dos ligeirinhos...que devagar leva ao destino E.S.T.A.Ç.Ã.O? Terra das pichações de gangues urban as que marcam e tatua no meu olhar o que não tem valor, já no negro grafite surge sua identidade...Curitiba..bonita, gigante, alta para ver o passar das horas...com seu Teatro Guaira, que ao lado está o filho o Guairinha, visão de criança e minha...da manhã única no mês de Orquestra, com o maestro "batuta" e carinhoso, que a todos saúda, quando o enredo termina...Há Curitiba fujona...a noiva que não quis descer à Serra do Mar... Decidiu ser solteirona para virar lar e capital...venha com seu véu levar meus sonhos para que eu amanheça mais feliz, sonhando um dia em ti, voltar a morar!O frio...me cobre de saudades..de suas ruas cinzas, quando amanhece com sol, o azul intenso é desenhado com nuvens fofas como algodão doce...o vento espalha os cabelos, as ruas centenárias sabem do seu horário, o cheiro de café da XV, da igreja de São Francisco de Pádua, do sino da igreja matriz, do tubo das rápidas, a lentidão das pombas, a expectativa das estações possíveis todas em uma manhã, a mistura das cores e sons dos carros, o enigmático encontro dos transeuntes nas faixas de pedestres, a mistura cultural das praças, dentro dos ligeirinhos...que devagar leva ao destino E.S.T.A.Ç.Ã.O? Terra das pichações de gangues urban as que marcam e tatua no meu olhar o que não tem valor, já no negro grafite surge sua identidade...Curitiba..bonita, gigante, alta para ver o passar das horas...com seu Teatro Guaira, que ao lado está o filho o Guairinha, visão de criança e minha...da manhã única no mês de Orquestra, com o maestro "batuta" e carinhoso, que a todos saúda, quando o enredo termina...Há Curitiba fujona...a noiva que não quis descer à Serra do Mar... Decidiu ser solteirona para virar lar e capital...venha com seu véu levar meus sonhos para que eu amanheça mais feliz, sonhando um dia em ti, voltar a morar!02/10/12 01:04am
Saudades da minha cidade.
Um vento forte atravessa as folhas do meu quintal e bate com ímpeto contra o meu peito,
Parece levar um pouco de mim.
E realmente leva,
Toda dor, toda incerteza, toda saudade.
Saudade de cada detalhe de cada esquina da minha cidade.
Do inspirador túnel verde.
Que nos inspira à poesia e nos ensina a canção da esperança.
Do meu venerado rio Amazonas que sempre esteve ali,
Inerte ao meu olhar.
Exibindo sua dança sem músicas.
Saudades dos meus amigos mais íntimos,
Dos amores, das amizades e dores.
Das conversas jogadas ao vento,
Do louco desejo de segurar o tempo.
O vento se foi,
Despertou em mim antigas lembranças,
Que sei que vale a pena lembrar.
Lembranças que me ajudam viver,
E acima de tudo, sonhar.
Retorno
Que faço eu na cidade
Se meus dias são saudades?
Vou voltar pra minha choça
Quero meu homem da roça
Seu chapéu de aba larga
Seu sorriso que me alaga
Seu cheiro de terra lavrada
Sua piada debochada
Sua voz de sabedoria
Seu assobio pura alegria
Sua fala sempre mansa
Seu amor que não me cansa.
melanialudwig
Saudades de minha maezinha, que mora em outra cidade, queria tanto um abraço seu agora, seus sabios conselhos. Queria tanto estar pertinho da senhora, amo suas historias, que seus 80 anos de sabedoria lhe permitem contar com tamanha destreza de um tempo passado que eu muito curiosa gostava e gosto de escutar. Saudades desses cabelinhos brancos que eu gosto de pentear, saudades das broncas, dos puxoes de orelha, do olhar centrado e ao mesmo tempo meigo, tao doce e tao forte como uma rocha. Falar pelo telefone nao e a mesma coisa. Amo -te demais, as vezes ate penso que te idolatro.
"E minha maior vontade, era de atravessar essa cidade, acabar com essa saudade, te pegar cedo e te deixar tarde. Um filminho, uma coca, uma torta, encosta a porta? Estou morrendo aos poucos."
Minha História
Danilo Souza Santos
Da cidade que eu cresci .
Eu morro de muitas saudades
Papai trabalhava numa obra de uma linda casa.
Sinto saudades de quando eu brigava com meus amigos pelas esquinas.
Logo de manhã bem cedinho
O cachorro gritava.
Mamãe já estava de pé fazendo café e cuidando da casa.
logo o sol já nascia.
O dia então clareava e a passarada fazia folia.
Eu nunca vou me esquecer.
Quando meus amigos me chamava para ir a praia para jogamos futebol.
Tudo me vem na lembrança.
Deste lugar que cresci.
Hoje estou na cidade e só resta saudades dos dias ali.
Cada um tem sua história, do lugar onde cresceu.
Essa é minha história e prossigo cantando pra glória de Deus.
Fortaleza
A minha cidade tem um Q de saudade
Que o meu peito invade e me faz chorar
A minha cidade é coberta de luz
É repleta de sol é lavada no mar
No escuro da noite onde o breu ninguém vence
O feroz cearense tem por deus o farol
Numa estrada dourada sobre águas inconstantes
O jovem navegante traz na corda o troféu
Se aqui não é o céu sei que longe não estou
Pois de tanto amor nunca irei te esquecer
Forte,lábios de mel,de Alencar,Manoel
Letras num papel não podem descrever.
a minha saudade
é de uma cidade
com gente feliz
a minha saudade
me mostra o caminho
que eu sempre quis
Acho que essa vida urbana acabou que matando um pouco da minha inocência poética, quase lírica, que eu tinha antes de vir para cá. São Paulo é uma cidade contagiante, traiçoeira e extremamente envolvente. Não tem como viver distante de sua realidade. Ou você acompanha o seu ritmo avassalador de megametrópole ou sistematicamente é esmagado, deixado para trás, sem nenhuma compaixão. Salve-se quem puder! O tempo por aqui anda mais depressa, não há espaço para um poeta sonhador, feito eu...
Mãos Dadas.
Caminhando a noite pelas ruas históricas da minha cidade, quero sentar com você na beira do lago, ouvir você cantar e depois se envergonhar. E te explicar, que o motivo de eu não falar muito, é que eu me senti completo ao seu lado, como se a sua presença já fosse o suficiente. Uma tranquilidade no meu coração, e a única coisa que eu não queria fazer aquela noite era ir pra casa, e voltar ao meu velho quarto sombrio.
Queridos irmãos!
Me bateu uma saudade de um tempo distante onde minha felicidade se encontrava em reunir a família ao redor de uma fogueira, um violão, quaisquer canções lindas dos anos 70, as estrelas na iluminação e uma boa dose de qualquer coisa boa para aquecer até raiar o sol no horizonte.
Todas as noites, quando durmo, sou levado por nossos amigos espirituais para lugares distantes. Vou encontrar minha família, meus amigos. Quando acordo, pouco me lembro! Resta-me somente, uma leve lembrança. Por isso, não preciso me preocupar com qualquer sonho, achando que se trata de um aviso ou algo parecido.
Se existir alguma coisa que preciso saber, a qualquer momento, ela será revelada de uma forma simples e clara. Enquanto isso não acontece, vou continuar a minha vida, sempre tentando fazer o melhor para mim mesmo, para a minha família e para aqueles que sempre acreditam no amor fraterno.
Mas hoje é para falar de Natal, que significa nascimento, alegria, saudades e porque não, presentes?!
Presentes de Natal? Os meus melhores presentes, sem sombra de dúvida, são minha família, meus amigos; antigos, novos, distantes, mas amigos!
Manter a família e os amigos, é fazer o coração trabalhar como um relógio suíço, é ser duro como um empresário alemão, é ser verdadeiro como Jesus, e ser carinhoso e alegre como um puro Lusitano.
Ser família é um ofício difícil, pois ninguém é perfeito. Mas o sangue e a amizade pressupõem amor.
Para ser família, é preciso amar!
Estamos distantes e ao mesmo tempo tão perto... o amor que nos une pode vencer todas as distâncias.
Nada é mais valioso do que a família!
Um Natal repleto de alegrias, e que todos os vossos sonhos se tornem realidade neste Natal.
Feliz Natal a vós, meus irmãos!
O ALVOR DE MINHA TERRA...
Neste alvorecer de minha terra assisto
Nuance de saudade vertida no cerrado
Uma felicidade e apertura num misto
No peito num sentimento imaculado
Este alvorecer desperta o que existo
De melhor no ver, a surpresa ao lado
Eis-me à beira do louvor, de tudo isto
De um alvor mágico e tão encantado
À tua espera, o horizonte totalmente
Alumiado, matiz que aos olhos berra
E à sensação uma surpresa reluzente
E, quando surges, então, nunca iguais
Vário, impar, o alvor de minha terra
Madrugadas seletas no sempre mais! ....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/02/2021, 04’59” – Triângulo Mineiro