Saudade da Minha Terra
Em Brasília, cidade das pedras portuguesas,
Onde a arquitetura impõe suas certezas,
Há um sentimento sombrio de desesperança,
Onde a tristeza dança em cada lembrança.
As ruas delineadas, frias e retas,
Refletem uma alma em busca de respostas,
A saudade permeia os corações solitários,
Em meio a um mar de incertezas e cenários adversários.
As pedras, silenciosas testemunhas do tempo,
Contemplam a melancolia que se faz presente a todo momento,
A nostalgia paira no ar, como um manto de dor,
E a desesperança invade cada recanto com fervor.
O medo sussurra ao pé do ouvido,
Espalhando inseguranças e desassossego aturdido,
Os sonhos se esvaem na vastidão do concreto,
Deixando um vazio profundo e incompleto.
Brasília, cidade de ângulos retos e sentimentos curvos,
Onde a tristeza habita os corações mais reservos,
A desesperança tece teias em cada pensamento,
Deixando o horizonte envolto em lamento.
Mas em meio às pedras portuguesas, uma chama persiste,
Uma luz tímida, que mesmo triste, insiste,
No poder da transformação, na força da esperança,
Para romper as amarras da desesperança e da bonança.
Que a saudade encontre seu lugar de acolhida,
Nos corações resilientes, na alma atrevida,
Que o medo seja um mote para a coragem surgir,
E que as incertezas sejam oportunidades de existir.
Pois mesmo em meio à desesperança e tristeza,
Há uma resiliência que a cidade enaltece,
Brasília, com suas pedras e histórias entrelaçadas,
Guarda a esperança de dias melhores, renovadas.
Que a desesperança e a tristeza possam se dissipar,
Deixando espaço para a alegria voltar a ecoar,
E que a cidade possa reencontrar sua luz,
Em meio às pedras portuguesas, no compasso da cruz.
Em Brasília, cidade das retas infinitas,
Onde o concreto se ergue em altas vistas,
Há uma atmosfera densa de melancolia,
Onde a saudade vagueia, o medo se cria.
Nas ruas largas e desertas, ecoam os passos,
Dos corações solitários, em tristes compassos,
A desesperança permeia cada esquina,
De um lugar onde as incertezas se aninham.
Os monumentos frios, impessoais e imensos,
Refletem a alma vazia, quebrada em pedaços,
Os sonhos outrora vivos, agora adormecidos,
Na poeira das promessas não cumpridas.
E no coração da cidade, um silêncio profundo,
Onde o eco da tristeza ressoa, fecundo,
O olhar cansado dos que buscam um abrigo,
Na imensidão de concreto, perdidos, sem-abrigo.
A saudade, essa dor pungente, se insinua,
Pelas avenidas, pelos parques, na alma nua,
E os corações, em vão, buscam aconchego,
Mas encontram apenas a desesperança, no seu apego.
As lágrimas rolam pelos rostos envelhecidos,
Pelos sonhos que murcharam, sem terem sido vividos,
O medo paira no ar, qual sombra aterrorizante,
Crescendo nos corações, como uma erva sufocante.
Mas mesmo em meio às trevas da desesperança,
Resiste uma chama tênue, uma esperança,
Que clama por dias melhores, por uma nova aurora,
Por um renascer que dissipe toda essa angústia que aflora.
Pois Brasília, apesar de sua frieza e solidão,
É berço de sonhos, de lutas e superação,
E no peito de cada brasiliense, ainda pulsa,
A força para enfrentar o desespero que se avulta.
Que a saudade, o medo e as incertezas,
Se transformem em sementes de novas certezas,
E que no horizonte, enfim, se vislumbre a esperança,
Para que Brasília possa renascer em uma dança.
Que a desesperança dê lugar à resiliência,
E a cidade revele sua verdadeira essência,
Pois só assim, nas ruas amplas e céus abertos,
Brasília encontrará o alento para vencer seus desertos.
O café e a alma
Em cada manhã que surge no horizonte,
Desperta-se a cidade com um ritual constante,
O aroma do café, quente e envolvente,
Penetra os lares de forma aconchegante.
Na xícara pequena um universo se esconde,
Memórias e sonhos, cada gole responde,
Aquece o coração, desperta a mente,
É o néctar divino que nos faz presente.
Nos encontros de amigos, nas conversas triviais,
O café é testemunha de momentos especiais,
Um elo de união, um convite ao sorriso,
Transforma cada instante em algo preciso.
No silêncio da noite, ao som da solidão,
O café me abraça, dá paz ao coração,
Companheiro fiel de noites insones,
É ele que acalma os meus demônios.
De terras distantes, em grãos selecionados,
Traz consigo histórias de tempos passados,
Cada gole uma viagem, cada cheiro uma lembrança,
O café, tão simples, nos dá esperança.
Que nunca nos falte esse elixir encantado,
Que une e separa com um trago apressado,
O café, poesia líquida, essência da vida,
Nas manhãs, nas noites, em cada despedida.
Vou pra Minas apanhar Tanajura
Que é fim de outubro
E 'cê jura que eu aguento tanta saudade de casa?
Se num quer ficar só, vem comigo
A gente vai comer mingau de milho
Pescar dois lambari naquele riachinho.
Vem que lá cabe 'nois' dois
Ou então deixa estar
Que la deve ter chuva e ainda tá frio
Não é julho, mas sei onde tem fogueira pra me esquentar.
São João não me deixa na mão
Mas se não tiver tem cachaça,
Cana, uns trem assim amargo que esquenta o peito quinem quando a gente ama
E o que não falta lá é amor, sabor
Que o coração fica maior que manga
Espada ou rosa.
Em Minas quase ninguém chora
Se tem algo que o meu povo sabe,
faz direitin
'inda ensina é amar.
Que saudade dos tempos bons
de alguém ou de momentos
foi pintada em vários tons
no meu arco-íris de sentimentos
Essa saudade que me invade
com ela posso dialogar
- não vá embora, saudade!
meu coração é seu lugar
Contigo aprendi
que a dor tem que ser vivida
que a saudade é atrevida
solidão é real
resisti na esperança
me fiz criança
e brinquei de te amar
talvez isso tenha sido a diferença
porque todos que disseram que te amaram,
te usaram
e eu apenas te desejo
plena, sorrindo e feliz...
Em datas festivas não chores de saudade e nem refugia te isolado dentro de si mesmo. Pois existe uma infinidade de pessoas precisando de amor. Celebre a gloria de todos ente queridos que partiram para eternidade. Distribua com alegria este amor para um maior numero de pessoas e o milagre da vida em novas forças em tua vida frutificará.
►Casa Vazia, Mente Entristecida
Saudade do cheiro doce dela
Sim, confesso que as vezes sinto falta daquela donzela
Mesmo me conformando o meu coração continua me relembrando
Por ela sinto saudade
Pois com ela eu sentia felicidade
Ela aparentemente não era minha "outra metade"
Talvez apenas uma relação que fez parte
Mas sempre irei agradecer pela oportunidade
Por saber que tudo que vivi e passei, foi de verdade
E que, graças a isso hoje possuo essa liberdade
De poder descrever o que passei neste passado
De poder descrever como foi agradável
Mas hoje é diferente, o passado me tornou resistente
Sinto falta dela, mas não loucamente
Me recordo dela uma ou duas vezes em minha mente
Acredito fielmente que hoje me encontro diferente
E quero conhecer uma nova dama, por isso continuo em frente.
Saudade daquela festa animada e agitada
Sim, confesso que apesar de já não ser mais uma criança
Sinto falta daquela festa desorientada
Hoje a pressa das pessoas estão levando elas à loucura
Ah pessoas que por conta disso, perdem a compostura
Eu queria festejar com um sorriso aberto
A vó apertando as bochechas do neto
E, mesmo que o Natal esteja perto
Nada acontecerá, mas bem que poderia
Mas quem sabe, mesmo que nada vá acontecer, eu sinta alegria
Aquela bem pequena e despercebida, quase sem vida
Estranho, mas já consigo senti-la
É bem fraca, eu diria
Então talvez, só talvez, eu esteja preparado
Para passar o Natal solitário.
Não há o que se esperar
Será apenas mais um dia para se passar
Apenas o calendário irá mudar
O vazio ainda está lá a me vigiar
O que eu queria? Uma presença amiga
O que eu temia, hoje é refletida
Que vida sem energia.
Realizar meus sonhos, todos eles
Degustar de todos os prazeres
Escrever descontrolavelmente, enquanto vivo intensamente
Onde nada estaria passando em minha mente
Não me importar com nada, apenas aproveitar a ceia recheada
A família do outro lado da mesa contando piadas
E na rua, aquelas arvores iluminadas
Sinto falta de sorrir até o final da madrugada
Sinto falta da noitada em casa
Sem conversas desenfreadas, somente sincronizadas
E, assim como a transparência da água cristalizada
Termino dizendo que sinto essa falta.
Quando você menos esperar
alguma lembrança chegará
e lhe dirá através da saudade
de um tempo bom
de risos, palavras, carinhos
e o pensamento voará pelo mundo
distante da realidade, onde há sim, um lugar especial
onde verdades não podem ser escondidas
onde o amor lindamente acontece
e lá, você se sentirá em casa
pois sabe que aquilo tudo é seu.
A casa onde hoje habito, é uma imensa saudade, um devastado jardim, onde quando penso em você, sempre brota uma primavera...
Saudades, tenho sim
muitas
saudade, tenho de mim
do garoto que fui
de ter tempo para tudo
saudade de uma fase linda
de esperar o vento
de olhar e desejar a menina
saudade de empinar pipa
saudade de tantas saudades
saudade, de viver...
Saudades de Curitiba.
O ar daqui não é como o ar de lá.
O glamour que acabou aqui a muito começou por lá.
A civilidade de lá jamais aqui estará.
Chuva, preciso de ti,
sou natureza, quase sequei,
até agora aos trancos, sobrevivi,
mas do amanhã já não sei...
Cheiram
a terra molhada
as manhãs bordadas
com dedos de chuva
e a sangue
de papoilas
degoladas pelo vento
Rompendo velhos hábitos
"Fulguração poética
Como forma de romper com as trevas, o arbítrio
A luminosidade há de imperar na escuridão
Nos porões onde se homiziam as atrocidades
As cortinas das corrupções e canalhices desumanas
Muitos tombarão diante das injustiças
Das boçalidades, aberrações
Das maldades, engodos, vendedores de fumaça...
Da ingratidão, do desamor,
A força do caráter desmantela as idiotices
Da multidão lunática perdida no tempo...
Astronautas sentindo saudades da Terra"
Hoje, dia de finados, que os nossos pensamentos estejam voltados à oração pelos nossos entes queridos desencarnados. Que eles estejam na paz de Cristo, no descanso eterno! A falta de todos eles que se foram da terra, mas não dos nossos corações, é grande e a saudade imensa. Suas lembranças, os momentos juntos estarão sempre guardados dentro de nós. Que Deus abençoe os seus espíritos para que eles estejam continuamente na luz e paz eternas. Que Assim Seja!
E um dia a gente descobre
que o abraço cabe no olhar.
E quando a visão não alcança,
o amor vence a distância
pro coração abraçar.
Tempo
A tristeza assola essa terra
Tristeza sem fim, sem trégua
Nostalgia outonal
Saudade condicional
O vento sopra a poeira do que restou
Trazendo consigo lembranças de um tempo...
Lembranças que vivi...
Lembranças que sempre sonhei...
Tristeza e saudade de tudo
Recordações doces de uma vida amarga
Tempo que não volta...
Tempo que não para...
Terra abandonada!
Em cada rosto um pranto
daquele que perde o trono
a saudade em cada canto
de uma terra sem patrono
onde brota o desencanto
nem a seca fere tanto
quanto a dor do abandono.