Saudade da Filha
SAUDADE
Você saiu por uma porta, a saudade entrou pela outra. Me deu um abraço leve, pensei que fosse pra me consolar, mas, dia a dia ela aparecia, do nada, só entrava, me abraçava, saía.
Às vezes ela vinha mais de uma vez e aí comecei a perceber que aquilo me incomodava. Sem contar que, agora, cada vez um pouco mais ela me aperta. Descobri na pele que saudade dói, machuca, sufoca.
Dizer à ela que você vai voltar alivia um pouco, mas, não o suficiente. O problema agora é outro. A saudade trouxe as malas, a família... esparramou-se pela casa e me assombra como um fantasma.
Ela tem roubado tudo de mim, só não me rouba você, pois, quanto mais ela me assombra mais eu lembro de você e do teu sorriso, da tua leveza, da tu essência.
Sabe, e se de repente, sei lá, a gente matasse a saudade. E se eu saísse de casa pra ir te ver, e atropelasse-a pelo caminho? Matar o que me mata lentamente, em legítima defesa apenas, é acaso pecado?
Só sei que a punição pra quem mata "saudade" é prisão perpétua, é viver preso pra sempre no abraço da pessoa amada.
Já que isso nunca foi punição pra mim, viverei livremente presa à você, sem remorso, sem culpa, apenas feliz.
De repente você percebe que a saudade já não machuca e aquele amor que parecia eterno, é possível colocar ponto final.
Penso em você todo dia, a saudade judia...
E você achando que eu não pensava mais em você!!
Isso é improvável, é impossível!
Amo poder deitar e pensar um pouco em você antes de pegar no sono.
É tão bom viajar contigo. Posso ir a lugares inimagináveis! Até Londres...
Esses finais de semana longos são um problema, pois quero que passem logo pra poder te ver.
Não atoa estou aqui, às 00:58, junto contigo. Talvez você já esteja dormindo. Talvez você tenha até se lembrado de mim durante o fim de semana. Quem sabe você até pensou um pouco em mim antes de dormir hoje?
Viagem.
Sei que isso não é possível. Você não pensa como eu, mas as vezes prefiro pensar que pensa rsrsrsrs
"A saudade quis me enfraquecer,senti pena de mim por está sem você,mas o amor me fortaleceu senti pena de você por está sem (EU)".
Você sempre foi o que eu tive de mais secreto em mim. Aquela lágrima de saudade que ninguém nunca descobriu, aquele impulso pra ir em frente que ninguém nunca entendeu. E assim, mesmo de tão longe, você consegue estar tão aqui. Tão dentro de mim, tão nas entrelinhas do que eu vivo, tão nas noites que eu não durmo.
Eu te amo tanto, que eu mantenho a distância segura que nos separa e te dá paz. Amo tanto, que já me acostumei com a ideia de que estar longe te faz bem e sofro sozinha com todo esse amor espremendo meu peito contra uma realidade fria e sem graça, longe do teu calor e do teu sorriso.
O meu amor é instável a ponto de sumir quando eu vejo Closer, mas é intenso a ponto de não acreditar que o amor como eu sonhei é só um sonho. Meu amor é tão burro, tão imbecil, que ele acredita que agora pode dar certo, que agora seremos felizes, que agora tudo na minha vida vai mudar. O meu amor é teu, tão teu que não se importa com a felicidade do teu sorriso longe, desde que ele se mantenha sorriso.
O meu amor é uma mistura de passado e futuro. É uma falta de presente que angustia e amedronta, mas anestesia. E eu vivo inerte sentindo tanto (tanto) amor, que eu viro pro lado, coloco a mão na minha cintura como você fazia, imagino seu rosto e durmo. E isso basta. Meu amor é tão humilde, tão singelo, que ele continua sendo amor só por saber que você existiu um dia. Ele não quer a sua presença, não exige seu carinho, não lamenta pela sua perda.
O meu amor é a fé que eu deposito todos os dias em alguma coisa que possa tirar todo esse peso e essa dor de mim. É aquele sentimento de crença meio burro, que faz de mim uma metade de amor. Meu amor é aquele que um dia fez de você o primeiro, que te transformou em último e que me fez parar de acreditar. E eu parei, porque eu te amava tanto, que eu não sabia o que fazer com esse amor e acabava te odiando.
Meu amor me dá tanto medo, que eu te rebaixo. Eu fico tentando pensar nos defeitos que você tinha, naquele dia que você não foi atrás de mim e eu olhei pra trás a cada passo que eu dei. Eu tranco a porta do quarto, ouço Damien Rice no último volume e choro. Choro porque nós ouvíamos Damien Rice e porque eu imagino que quando a música acabar e as minhas lágrimas secarem um pouco de todo esse amor vai embora. Os meus olhos incham, meu amor também e ele nunca vai.
Meu amor é o que me faz sentir uma sede que nem mil litros de água abrandariam, é o que me faz perder o apetite de comida porque a minha fome de amor é ainda maior. Meu amor é a grande quantidade de vírgulas nos meus textos, porque a tua objetividade me dá calafrios. É a lembrança da vista da sua janela e da sua visão do mundo, é uma saudade doída da sua ajuda para fazer cálculos e para tomar decisões. O meu amor é a própria falta de decisão.
Meu amor é a possessão incrível que me faz manter tanto amor em silêncio. É o absoluto egoísmo e a mais extrema doação. Eu tenho tanto medo de perder o meu amor, que eu já não consigo respirar direito por medo de sufocar um pouco que seja desse sentimento. Meu amor é invisível, é particular. Não consigo dar nem um pouco dele a qualquer um, porque ele é só teu. Mas eu também não quero dar ele a você, porque nem você saberia o que fazer com tanto.
Meu amor é a vontade de gritar no seu ouvido que eu existo, é a vontade de abrir a caixa vermelha com as suas lembranças, é a vontade de te ligar e te propor uma fuga. O meu amor é o medo que eu tenho de acordar, e a vontade que eu tenho de acordar pra ver se você me vê. O meu amor é o meu paradoxo, é a minha música, é a minha poesia.
O meu amor é o que eu sinto de mais forte, é o que eu tenho de mais verdadeiro. Meu amor é aquele que eu escondo, que eu fujo, que eu desencontro. É aquele que me sufoca tanto que eu perco o medo, a vergonha, a compulsão. É aquele que me faz perder o rumo e que me faz voltar sempre pra você. É aquele que não deveria ser escrito nunca, mas que não consegue mais calar. É aquele que morre e renasce todos os dias, cada vez mais forte, cada vez mais meu. Cada vez mais teu amor.
Oh, meu amor! Você se foi e me deixou na saudade, essa noite eu vou dormir pra me encontrar em teus abraços.
Quando penso em você,
Sinto saudade,
Saudade das nossas conversas de madrugada ao telefone,
Saudade do seu carinho e do seu ciúme,
Saudade do seu beijo e do quanto me senti amada,
Saudade do seu abraço e da sua compreensão do mundo,
Saudade das suas brincadeiras as vezes infantis,
Saudade da sua voz, cantando em meu ouvido,
Saudade dos amassos no carro, no provador, na sorveteria....
Quando penso em você, sinto saudade do que vivi e que hoje não tenho mais.
Quando você me deixou, me senti perdida, me perdi no caminho, nos meus erros, busquei por você em outros Marcelos, procurei fazer as mesmas coisas que fizemos, te procurei de todas as formas que me lembrava. Não te encontrei.
Você é único e especial pra mim.
Tivemos momentos bons, momentos ruins, e com a minha habilidade de destruir tudo de bom que acontece na minha vida, te perdi.
Sinto falta das coisas boas que tínhamos juntos.
Em 23 de maio de 2018, fará 24 anos que continuo apaixonada por você.
E quero de todas as formas possíveis encerrar esse ciclo na minha vida.
Quero continuar em frente, quero parar de olhar pra trás e sentir sua falta, sentir saudade, ou ficar triste com a sua ausência.
E se houvesse a mínima chance de você voltar pra minha vida, já teria me procurado, ou ligado. Já teria feito alguma coisa a respeito. Você desistiu de nós, assim como eu também desisti e por orgulho, egoísmo, não te pedi perdão, te rejeitei e em todas as vezes que conversávamos tentava te magoar o máximo possível.
Meu comportamento destrutivo continua e sinto que estou fazendo o mesmo com o meu casamento, por isso quero, preciso continuar em frente, sem olhar pra trás, sem sentir sua ausência.
No tempo mar,
tempo ancoradouro,
tempo marola,
maré de saudade
você
Tempo jardim,
tempo flor,
tempo rosa, espinho,
perfume jasmim
amor...
Houve uma época que eu não sabia que a saudade doía tanto. Até você chegar e fazer com que cada batida do meu coração chamasse por você. Tola, boba e ingênua eu fui, ao pensar que poderia me afastar sem ter nenhuma consequência! Um dia, quem sabe, a gente se vê por aí você com esse sorriso lindo e pele morena... Sabia, no instante em que te vi, que você seria diferente de todos os outros pra mim.
Você, parado
Sentado ou de pé
Olhando um lugar onde havia Sol
Recorda com saudade
O brincar de esconder-se
debaixo da pia
na casa da tia
Uma corda, uma árvore
As moedas tilintando
Era o troco da hora que foi à venda
A graça de olhar ao longe
A fumaça se esvaindo
Saindo da chaminé do trem da vida
Na estrada do tempo
O alegria da hora da saida
Correria no portão da escola
na hora da entrada
A festa na igreja
Veja que naquele tempo
Os sinos dobravam
E eu, na minha inocência de menino
não via e não perguntava por quem
Assim são as coisas
Eu olhando o lugar que havia Sol
Agora sei que era por mim
Que os sinos dobravam assim
Os adeuses e despedidas
Acenos sem lenço que ao longe sumiam
Sem saber em qual tempo
E nem mesmo a estação
Fui vivendo sem noção da vida
Penso que dormia
E quando a gente desperta
Pensa que pode ter se dado ao luxo
de nem ao menos espiar pela janela
Pra saber que paisagem
era aquela
Nas cartas que a vida põe
Não se encontra curingas
O caminho de volta pra casa
é descida
E olhar pra trás, dá tempo de ver ainda
A fumaça que ao longe se dissipa
A presença, que de tanto se ausentar
Tornou-se ausência
As cascas de amendoim espalhadas
Lá no chão da saída
As figurinhas do álbum
Mal coladas, perdidas
A festa, a escola, o dia de Sol
O menino que brincou de vida
E que foi perceber só no fim
Que os sinos dobravam por mim.
Edson Ricardo Paiva.
Aí q saudade de você
Que vontade de te ver e poder te abraçar
Sentir o seu carinho, ganhar os seus beijinhos
E em você me aconchegar