Saudade e Ausência
Sua ausência, minha saudade, sua existência, minha felicidade, te querer, previsível, te esquecer, totalmente impossível.
Se amar é sentir a ausência de alguém;
Se amar é ter saudades de um sorriso;
Se amar é viver sofrendo na alegria;
Se amar é chorar por coisas de que antes se ria;
Se amar é estampar a alegria no rosto e tristeza no coração;
Se amar é por um beijo a vida se alegrar;
Se amar é viver no engano do que queríamos que fosse;
Se amar é, enfim, tudo isso, então…
Eu amo você !!!
Ando tentando anular essa saudade com sorrisos,
Mas está difícil esconder tua ausência do coração
É quando o corpo sente essa necessidade de amar
E minha alma suspira baixinho tentando te encontrar
Vira tempestade, desarrumando todo o meu avesso
E eu! Eu chamo teu nome e finjo que você está aqui.
É que a saudade dói e, dói a ausência, dói a lembrança, dói saber que o passado não volta, que muita coisa virou memória nessa tênue linha que se resume a vida. E, o tempo tem sido o melhor remédio, às vezes quando ameaça doer demais, injeto uma dose extra de tempo, no corpo, no pensamento e no coração.
Não é sempre que a ausência deixa saudades.
As vezes...
Ela deixa pedaços de vento, que atravessam os nossos silêncios.
Saudade não é ausência. É a presença, é tentar viver no presente. É a cama ainda desarrumada, o par de copos ao lado da garrafa de vinho, é a escova de dentes ao lado da sua. Saudades são todas as coisas que estão lá para nos dizer que não, a pessoa não foi embora. Muito pelo contrário: ela ficou, e de lá não sai. A ausência ocupa espaço, ocupa tempo, ocupa a cabeça, até demais. E faz com que a gente invente coisas, nos leva para tão próximo da total loucura quanto é permitido, para alguém em cujo prontuário se lê “sadio”. Ela faz a gente realmente acreditar que enlouquecemos. Ela nos deixa de cama, mesmo quando estamos fazendo todas as coisas do mundo. Todas e ao mesmo tempo. É o transtorno intermitente e perene de implorar por ‘um pouco mais’.
Você percebe o quão importante alguém é, quando nem mais sua presença mata a saudade que a ausência deixou.
Cansado das ausências e da saudade que me tortura o coração, meu corpo refugiou-se nos braços da solidão.
Sempre penso em você, não como uma saudade que se foi, mas como uma saudade presente, ao qual preenche a sua ausência em mim de sentimentos bons. Se você realmente me conheceu, nem que seja um taquinho de quase nada, então, carrega no peito a certeza do quanto eu te guardo no coração e do quanto o seu sorriso ainda perfuma os meus dias. E quando, por algum pequeno deslize do tempo, você se lembrar de mim, traga para si as verdades que tantas vezes eu te falei, sobretudo quando o meu silêncio ganhava ares de suspense, pairando no ar a doce sensação de um amor imenso, que não soube se expressar, sufocado por tanto querer.