Saudade
Aqui só ficou saudade, um ser de infinita bondade. A saudade aumenta a cada dia ,mas quem vai não volta jamais!!! Você me ensinou amar, ensinou-me a lição, e ao lado de Deus foi morar. Dai-me tua benção mamãe querida!!! Até um dia nessa vida irei te encontrar minha flor preferida !!! ♪♪ Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você♪♪
A saudade sempre esteve dentro de nós viva! á alguns momentos que a saudade aperta e em minutos ela está no ar.
Essa noite chorei o sonho mais lindo da falta q sinto de você..
Chorei a saudade que aperta no peito...
Do tempo que eu era só você...
Essa noite meu pensamento mais forte foi você...
Meu desejo mais forte foi você...
Meu querer mais forte foi você...
Essa noite eu só queria te ver...
Sentir.. abraçar ...
beijar...
Essa noite eu só era você...
ASSEAR
Pela rua a água
lava catacumba
e afoga as magoas.
Mareja a saudade
d'aquele sentimento
e da frágil felicidade.
Enxuga as lagrimas
fincada no tempo
rascunho do desalento.
Pela rua a água
vai lavando as calçadas
as favas e as lavras.
Antonio Montes
Insana
É insana essa saudade
Que aperta meu peito agora
Que me faz viajar em pensamentos
E ter a certeza de que a vida é feita
Apenas de bons momentos.
Essa insônia me persegue
Não consigo me concentrar
Penso apenas nas tuas carícias
Sussurrando em meu ouvido malícias
Queria por hoje poder te encontrar.
São dos teus beijos que sinto saudades
A tua face me estonteava
O teu sorriso me alegrava
Teu olhar me hipnotizava
E teu amor me completava.
Eu sempre deixava a porta aberta
Esperando você vir me ver
Vestindo apenas poesia
Com saudades daquelas fantasias
Que contigo pude viver.
Amores perdidos.
A saudade de um amor perdido é uma dívida que se paga em longas prestações e cujo saldo devedor nunca chega ao fim. Porque o mesmo se construiu uma história sem medo de se perder pelo caminho, pois se isso acontecer, ao menos você irá se perder ao lado de alguém que você aprendeu a gostar e passou a dedicar uma grande parcela de sua vida. Assim como as águas mansas do rio procura seu leito, como seu coração ainda busca seu amor perdido na imensidão do tempo. Porém, nesta corrida frenética e constante pela conquista, nos cegamos para o real. Para as coisas que realmente Fazem a diferença em nossas vidas. Sábio é o homem que valoriza o comum, o habitual. Pois é do pequeno que se chega ao grande. Tudo o que há de grandioso não se concretizaria sem o pequeno!!! Penso que o mesmo e que a verdadeira busca necessária do minimo do comum e simples aprendizado, porque somente através dele poderemos valorizar o que realmente importa para nossas vidas. Porem, aquele que acalma a mente e a exalta de alegria, aquele que nos faz doer o coração de saudade. O que nos dá o mais puro dos vícios. Que jamais se quer largar, aquele pelo qual dá gosto viver, e dá gosto morrer. A reconquista de um amor perdido, traído, machucado é uma das tarefas mais complexas e sofisticadas do espírito humano. Mas também esse resgate pode ser extraordinário a reconciliação o reencontro é um instante de maturidade de amadurecimento e vai fertilizar a pessoa pro conviveu humano. Você vai recuperar suas noites de sono, vai se sentir revigorado, vai estar feliz com você mesmo. Vai levantar sua auto estima. Você vai estar pronto pra entregar seu coração a outra pessoa, mesmo correndo o risco de parti-lo em mil pedaços novamente. Porque o amor, ah, ele sempre vale a pena!!!
Se fosse só sentir saudade era fácil...
quando sentimos saudade de alguém que gostamos, que amamos e sabemos que ela está a um passo de distância, é só ir ao encontro dela...a um telefonema, é só ligar pra ouvir a voz ou está a uma mensagem via celular ou redes sociais, fica fácil de aliviá-la, de amenizá-la...Difícil...Dolorido...é quando essa saudade não tem como ser diminuída, pois a cada lembrança ela aumenta e faz você sentir mais falta ainda.
Saudade...
...há momentos que ela é tão grande, que não cabe só no coração
e transborda nos olhos.
Eliza Bezerra
BEATRIZ MARIA - João Nunes Ventura
Meiga e bela é a sua idade
Que o seu olhar de saudade
Bate forte em minha solidão,
E esse olhar puro e distante
É como a luz de um brilhante
Ornamentando o seu coração.
Ah!! Saudade, que saudades tenho de senti-la, nos braços do sentimento a saudade embala, mas que saudades...ah!!! bom te ver nos olhos da lembrança. No abraço da saudade...puxa como dói senti-la, as lágrimas vem e no peito molha a saudade. Ah!!! saudade...
É SIMPLES!
Anda!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.
Corre!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.
Foge!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Embarque!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.
Anda!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.
Corre!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Foge!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.
Embarque!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.
Anda!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Corre!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.
Foge!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.
Embarque!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Anda!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.
Corre!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.
Foge!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Embarque!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.
Tanta saudade
Em sua ausência eu fico louco,
É querer e não poder lhe tocar.
Faz-me voar a ilha da nostalgia,
Nas lembranças do nosso passado.
Sinto a falta de não poder mais tê-la,
Sentir você quente em meus braços.
Fecho os olhos e vejo na memória,
O beijo dado, hoje muito desejado!
A minha alma morre aos poucos,
O meu coração já quase não bate.
Em agonia a tudo assisto na mente,
A lembrança me faz um feliz reviver.
Sonhos utópicos não mais me preenchem,
Sou um coração dilacerado, sem esperança!
Seu cheiro de rosa, ninguém mais sente...
Na cama nos construímos na bonança...
A incapacidade de à noite me atender,
Faz-me não suportar tanta saudade.
Eu só queria deitar, dormir um pouco!
Mas ela me invade e muito me abala.
A morte roubou-lhe o que é efêmero e deixou a saudade, e assim vejo teu rosto cinzelado no vento da minha imaginação.
A saudade é o sinal mais evidente de que você está disposto a largar tudo e ir correndo.
Quem bom seria se todo mundo sentisse saudade. Que bom seria se sempre fosse recíproco.
Sampa... que saudade da
"minha infancia querida que os anos não trazem mais..."
Rememoremos, pois, neste 464º aniversário...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM RETRATO DE SÃO PAULO
Marcial Salaverry
São Paulo sempre teve espírito pioneiro.
Foi daqui que sairam as Entradas e as Bandeiras,
que desbravaram o território brasileiro...
Os grandes acontecimentos, sempre tiveram
São Paulo à testa,
e isso a História o atesta.
Bandeirantes, entradistas,
e também líderes abolicionistas,
foram eminentes paulistas...
Em São Paulo sempre tramou-se a independência,
e tiveram paciência,
para esperar a hora certa...
Entre Santos e São Paulo, D. Pedro recebeu o recado fatal,
e proclamou a independência, afinal...
assim conta a História,
e São Paulo detém esta glória,
de ter sido aqui finalmente proclamada
a Independência tão sonhada...
Marcial Salaverry
(Êste poema foi escrito para o Dia da Independência, 7 de Setembro de 1952, pelo aluno do Grupo Escolar Arthur Guimarães, Marcial Armando Salaverry, aluno da Profª Rosina Pastore, encontrado entre algumas relíquias do passado...)
A VELHA SAMPA... AQUELA SÃO PAULO DA GAROA
Marcial Salaverry
São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida... Tempo das serenatas... Aqueles rapazes pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém, muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”. Sem qualquer tipo de violencia...
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Em costume da época, vizinhos reuniam-se à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “barões do café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados. O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Isso sem falar nas salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa. Na esquina com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer de um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim... os Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga... Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Rememorando, ainda é possível pensar em ter UM LINDO DIA, como aqueles outrora vividos, e que jamais serão esquecidos...