Saudade
A dor de uma saudade.
O desatento e inconformismo consomem minha alegria – a melancolia me domina...
No vídeo da TV tudo vejo e nada entendo; o entusiasmo das coisas que me atraiam, não tem o significado de antes: me desestimulam e aborrecem...
Que fazer?
Não sei!
O desassossego orgânico me assusta e incomoda...
Alguém observa meu comportamento e pergunta: que lhe preocupa?
Como um ator improvisado, assimilo um falso sorriso e respondo: tudo bem, tudo bem!
Embora tentasse me mostrar tranqüilo e alegre, meu sofrimento transparecia...
Sento em minha poltrona e tento repousar ou dar umas cochiladas tranqüilizantes a fim de esquecer as agruras.
De repente, o “terrim-terrim” do telefone me tira de supetão da poltrona. Apanho o fone, atendo, e uma voz melodiosa vinda do outro lado da linha, atingia meus tímpanos e se alojava no coração – era minha querida filha Regina. Lá do longínquo Mato Grosso do Sul contatava-se comigo.
Por uns minutos, dialogamos alegremente.
O desespero e a respiração amainavam e tudo voltava ao normal – verdadeiro lenitivo.
O relógio controlador da TELESC contava os minutos.
Neste ínterim, a oportunidade me proporcionou num gesto maravilhoso, um gostoso e benéfico bate-papo com meus queridos e adorados netos Alexandre e Rodrigo, meu amigos de coração. Gostaria de lhes contar muita coisa – talvez até uma historinha do Chiquinho e Benedito inventada na hora e ouvi-los a sorrir.
O tempo pôs fim à conversa.
Meus olhos ofuscaram-se com as lágrimas brotadas.
Passei o fone a minha esposa Ondina para que ela usufruísse do mesmo prazer.
Já reconfortado, retorno à minha poltrona e faço um “check-up” dos meus sentimentos e observo meu estado de graças. O mal-estar que se apoderara do meu corpo como carrapato, havia desaparecido e me senti forte e rejuvenescido.
Em análise clínica, concluí que meu mal era psicológico: nada mais era do que a DOR DE UMA SAUDADE.
Jair Pires
Florianópolis. 14.08.1985
SAUDADE
Quantos caminhos
Me levam ao seu coração
Tamanhos carinhos
Feitos pela sua mão
Saudade imensa invade
Mente, corpo e alma
Roubando minha calma
Por mais que eu brade
Não consigo conter
Tamanha devoção
Só pensando em te ter
Pura aflição
Aquela que me domina
Invade e corrói
Que nunca termina
Começa e só dói.
Quando fecho os olhos, te sinto tão perto, tão presente...
Então uma lágrima de saudade cai e molha meu rosto.
Mas é tudo em vão... pois, de que vale ter você aqui dentro de mim,
Se está tão longe do meu coração.
Escute a voz do seu coração...
Pois só ele pode dizer o quão grande é o meu amor por vc.
Thamires eu te amo!!!
Até que ponto vai o sintoma de uma saudade? Como pode alguém viver de saudade, se convive com a pessoa todos os dias e usufrui de momentos que os piores conseguem ser perfeitos? Uma mulher que virou escoteira de um amor cheio de saudades. Tem dias que a saudade de tão frenética vira insônia. Outros dias de tão plena, vira descanso dos pensamentos contemplativos. Saudade que virou uma aventureira na emoção. E emocionar uma saudade ao ponto de se fazer suave, é saber escalar uma montanha emotiva e ver lá de cima o camarada chamado amor, fazendo culto a santidade chamada lembrança. Na velocidade que desço essa montanha de devaneio, não me responsabilizo se esbarrar em qualquer recordação que esteja sendo cultuada. A saudade do nosso excesso é tão grande, que pensar com calma tira a comoção que já é acostumada. Nostalgia que nunca foi arquitetada dentro de um momento tão pensado. Uma saudade que sabe ser audível e quanto mais alto... melhor.
A minha saudade tem sombra e é a dele.
~*Rebeca*~
-
Na vida tudo é passageiro; a dor, a saudade, o choro, a alegria, a paz, e tudo mais, porque vivemos em ciclos que se alternam de tempos em tempos.
Sentimento.
Saudade é sentimento forte,
Dor na alma, agonia,
O passado no presente, euforia,
Brisa leve que assombra.
Passado é presente na mente,
Repetente no ausente,
Resplandecente,
Que assombra meu presente.
Sentimento que corroe,
Destrói,
Reconstrói.
Sentimento que aparta,
Que reparte,
Que nos parte!
Vou te contar a verdade
Por você tenho saudade
Essa é a minha realidade
Falta alguém pra me completa...
Falta minha outra metade.
Que saudade de ti ! de voce, de você!!!
O Tu põe entre nós uma grande distãncia...
É ríspido demais...Tenho a impressão de que
Não é para um amor tão simples como o nosso
Além disso VOCÊ ouve-se desde a infância
Quando a gente quer bem trata-se por você...
Se eu escrevesse, pois : que saudade de ti...
E a que sinto afinal como nunca senti
É apenas de voce meu amor de VOCÊ
hoje eu senti uma saudade louca de voce;a solidão doeu por dentro não deu pra segurar.
tentei te esquecer te apagar da minha mente não deu.
a solidão enfim resolveu mostra sua face e uma lagrima surgiu;no meu rosto escorreu até o chão.
então chegou anoite e dormi e sonhei com voce beijando meus labios me chamando de amor; quem derá fosse realidade mas tudo não passou de um sonho meu!
"É A VIDA É MESMO ASSIM!"
Chove lá fora e eu não tenho mais você,
Quanta vontade de te ver.
Saudade é a tempestade que fecha o verão,
É o ultimo suspiro da paixão.
Mas hoje eu sei.
Que volta sempre o sol,
E o escuro da noite vai clarear
E anunciar um novo amor.
O tempo passa e com ele passa a dor,
Pois tudo passa até o amor.
Na companhia de um bom livro e um violão,
Vou vivendo com a minha solidão.
Mas hoje eu sei.
Que volta sempre o sol,
E o escuro da noite vai clarear
E anunciar um novo amor.
estou escrevendo porque estou com saudade,...
e talvez você também esteja!
mais antes de dizer o quanto;
-penso em tudo que ficou pra ser dito...
todas as palavras que guardei.
algumas pessoas são importantes
o bastante pra serem lembradas à cada por
do sol.
a cada dia de chuva ...
-em que o maior tormento é ter o mundo e não ter ninguém!
e a pior das lembranças é não ter te feito feliz!
Amor atrevido que sabe ser insinuante...
...quando derrama os olhos numa saudade que arde em febre.
~*Rebeca*~
-
O NOSSO AMOR ERA TÃO FRÁGIL QUE NÃO TIVEMOS FORÇAS PARA MANTÊ-LO NA DISTÂNCIA E SÓ RESTOU A SAUDADE...
Saudade vale a pena!
Conhecer é bom, se envolver é bom, ter momentos é bom, se apegar, gostar, se entregar, conviver, se acostumar, confiar, perder é bom.. ÊPA! Como assim? Perder é bom desde quando Renata? Desde sempre.. Não que eu goste ou que qualquer outro goste de perder, mas sem perder uma vez aqui e outra ali, ninguém, jamais, valorizaria todas as outras etapas de antes..
Estamos lá, pra baixo, atiradões, desiludidos, com cara de cachorro que caiu do caminhão da mudança quando surge aquela pessoa divertida, magnética, misteriosa, atraente, compreensiva, super parecida contigo e que, ainda por cima, tá dando papo! Sem nem pensar duas vezes, ou, já meio manco e caleijado, com um receio e uma certa resistência, vamos nos soltando, nos mostrando, nos deixando descobrir e descobrindo o tal 'presente-que-caiu-do-céu-diretamente-na-tua-porta', quando vê já tem apelidinhos, música tema, filme que lembra, texto que lembra, cheiro que lembra, tudo que lembra e notamos a importância e a proporção que tudo tomou..
Damos risada sozinhos, achamos tudo lindo, pintamos o mundo de cor-de-rosa! Coisas corriqueiras que antes irritavam, hoje? Nem cócegas! Só queremos mais e mais e mais e.. acaba! Rápido assim, e então, espraguejamos, xingamos, colocamos (invetamos) mil defeitos na pobre criatura - que, tudo bem, nem sempre é tão pobre assim - e dizemos que nada presta, nada dá certo, enfim..
Sozinhos, lembramos, choramos, sentimos aquela dor sobre humana que damos o nome de "saudade", e então é tudo culpa dela! Sobrecarregamos a coitada de todas as nossas dores e a odíamos por isso.. Mas, um dia, ainda ou novamente sozinhos, nos damos conta de que nada faria o menor sentido sem a saudade..
Quem não sente saudade é porque não tem nada de bom pra relembrar, nada que tenha se permitido viver, nada para dizer que valeu ter vivido..
Quem não sente saudade é porque nunca sentiu verdadeiramente nada, nunca se doou a nada, nunca conheceu ninguém que ensinasse que só vale a pena ter e viver quando compartilhado..
Quem não sente saudade é fraco, é covarde, é "virgem de coração"..
Pois mais vale a dor da saudade do que o vazio de não ter vivido.