Sapatos
Não me vejo em nenhum manequim de loja, não quero usar os sapatos das vitrines; não escondo o meu rosto em maquiagem e não gamo em galãs de minisséries.
Eu gosto de beber enquanto leio, de tocar violão sobre as estrelas e de roer as unhas de nervosismo;
Dançar bêbada em uma festa, de sentir o vento frio chocar-se contra a pele e ver os pelos levemente eriçar.
Gosto de romance e de filmes legendados, de sentir o gosto de tantas bocas quanto eu puder beijar...
Gosto de discutir sobre politica e questões que só a mim vão interessar. Gosto de cada detalhe da natureza e sinto raiva de quem passa sem notar.
Eu gosto de ver a lua e de sozinha conversar; gosto de sorrir pro mundo e ao ser retribuída, flertar...
Eu sou uma alma de tanta intensidade, que só pede ao mundo um pouco de lealdade, pra que deixe a antiguidade de normalidade e venha me prestigiar.
Eu tenho tendência ao suicídio e amo a vida mais do que o amar, mas eu quero demais do mundo e o correto é me acomodar.
Talvez por isso tantas pessoas, venham a pé me questionar, suas asas foram cortadas, elas têm inveja de me ver voar.
Eu a vi mudando.
Ela guardou dinheiro, as maquiagens, os melhores vestidos, sapatos e mudou. Mudou sua forma de sorrir, sua forma de andar, sua maneira de pensar. Eu a vi mudando para melhor, a vi mudando de endereço, de roupas, de caminho, de gostos, de pessoas. Sim, eu a vi mudando, mas, enfim, a vejo parar. Definiu o seu estilo, seu sonho, sua rotina, sua carreira, sua independência. Definiu quem ela é, quem ela quer, onde vai chegar e como percorrer. Ela mudou tão drasticamente que tornou-se outra mulher. Com um passado de sofrimento, mas com um presente de alegrias. Com uma história de muitos tropeços, mas um novo capítulo de felicidades. Com lembranças sem valor, mas dona de um presente de aventuras. Ela tornou-se ela mesma, sem rótulos, marcas, sem medos, ousada e corajosa. Ela tornou-se o medo de muitos e admiração de poucos. Ela mudou graças a você que duvidou, a fez sofrer, cair e chorar. Você foi fundamental para ela evoluir e outro será para ela amar, é assim, todos tem um tempo certo em nossas vidas; alguns nos ensinam a crescer, já outros crescem conosco. Alguns nos ensinam o valor do sofrimento e outro do amor. Alguns nos ensinam o preço de uma escolha e outros a recompensa. Ela conheceu muitos alguns e, por isso, espera ansiosa por conhecer um outro.
Uma vez chorei porque não tinha sapatos, logo conheci uma pessoa que não tinha pés, e me dei conta de tão rico que sou”
E não a roupa , nem os sapatos , o penteado , o dinheiro ou o lugar vai te fazer ter uma noite inesquecível e nem mesmo a bolsa mais cara – nada disso vai te proporcionar uma noite te prazer . De que importa a ação , quando a verdadeiro felicidade vem dos verdadeiros amores.
Noites inesquecíveis vão ser a com você e suas verdadeiras amizades na calçada jogando conversa fora .
Com a sua família , lembrando quando você era pequeno;
Com lindos amores , trocando olhares e suspiros.
Valorize o que realmente importa.
Roupas se rasgam , bolsas saem da moda , dinheiro não te leva ao paraíso , lugares são só montes de tijolos e madeira.
Amizades , família e amores são mais , são tudo , são o que de melhor tem no mundo , são o que de melhor você vai poder sentir.
Valorize e ame pessoas e não objetos .
Valorize sentimentos.
Amores são como sapatos: os melhores são os que machucam. Quanto mais nas alturas eles nos elevam, mais duro é voltar a ter os pés no chão quando a festa termina.
Não é bem assim.
De que adianta viver rodeada de scarpins salto 15 se eles não foram feitos para dançar a noite inteira? E a história se repete. É descer do salto e andar de pés descalços sujeita a cacos de vidros no chão. Pois, é melhor correr o risco de se cortar do que parar de dançar, não é?
Sapatos (e amores), também precisam ser do número certo. Os maiores são frouxos, sobra muito espaço vazio, abandonam os pés e se fazem perder pelo caminho. Os menores apertam, sufocam, fazem sangrar e causam feridas pela falta de liberdade. De ambos os jeitos, exigem cuidado demais a cada passo para evitar tropeços no primeiro paralelepípedo. Dificultam a caminhada. Tornam impossível pegar a estrada e seguir adiante.
Não adianta se contentar com o “quase serviu”. Sapatos, assim como amores, não mudam seu jeito de ser só porque nos apaixonamos por eles.
Sapatos (e amores) precisam ser confortáveis, companheiros para enfrentar a caminhada junto. Precisam nos encorajar a trilhar um caminho leve, sem dor. Alguns se desgastam com o tempo, outros cedem e se rompem. Tudo bem. Aquele sapato (ou seria amor?) simplesmente não serve mais.
A busca hoje é esta. Por sapatos e amores que não machuquem e que nos levem cada vez mais longe.
Assim como os sapatos, os velhos amigos são sempre mais confortáveis do que os novos.
Sapatos velhos, que transportaram o meu corpo
por longo tempo nesta cidade
E por calçar sapatos novos
não mudou a minha idade.
Pelo contrário valorizou a minha sina
mostrando minha lealdade
Carregando no peito a verdade
diante de uma sociedade que não sabe.
Indepentende dos sapatos...
não alteraram o meu caminho
pois o caminho traçado
é aquele que permanece
unido há uma identidade forte e persistente
que não se vende.
Optei andar descalço pra ver com mais clareza meus passos ao chão. Marcas de sapatos variados iriam me deixar confuso sem saber a minha real direção. Minhas pegadas tem fixação e o caminho delas uma direção onde poucos geralmente vão.
Ele disse isso, eu juro. Só isso. “Gostei dos seus sapatos” e foi embora! Reparei nos seus sapatos enquanto ele ainda estava por perto. Eram mocassins. O tipo de gente que usa mocassins na escola não deveria gostar dos meus all stars!
Homens são como sapatos para as mulheres, passam a vida sob os seus pés, existe um pra cada ocasião, o preferido nunca está em casa, sempre numa vitrine, se um dia tu se tornar o favorito, logo será o mais usado, com isso, descartado mais cedo.
Aproveitar.
Vamos tirar os sapatos, correr na chuva, abraçar os amigos e beijar os inimigos. Vamos ligar o foda-se!
É preciso tirar os sapatos, desaboar os botões da vida .Deixar ir embora tudo o que causa dor , andar descalço mas com a sensação de liberdade.
"Dance na chuva, mas lembre-se de usar sapatos à prova d'água para evitar resfriados existenciais."
Que a gente perca tudo: a hora, os dentes, a razão, um amor, em algumas noites o sono, os sapatos, as roupas, qualquer coisa!
Menos os sonhos e alegria de viver!
Você pode julgar as pessoas, tentar usar os mesmos sapatos mas jamais poderá caminhar com os mesmos pés.
Assim como roupas e sapatos, sentimentos e lembranças que não nos servem mais apertam, machucam, doem e ocupam espaço demais em nós. De vez em quando é necessário fazer uma faxina nas gavetas do coração e nas prateleiras da memória para liberar espaço para coisas novas. Em todos nós há uma caixa chamada esquecimento, jogue tudo que não serve nela e deixe que o tempo leve.
Ao aposentar seus sapatos, não os empreste a qualquer um. Ninguém saberia percorrer o verdadeiro caminho já traçado e muito menos colecionaria as pedras que atravessaram a valorosa jornada empreendida.
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