Sapatos
Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter... calce os meus sapatos e percorre o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas duvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só ai poderás julgar. cada um tem a sua própria historia, não compare a sua vida com a dos outros, você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida. muitos perguntam onde foi? outros diz onde vai? eu mim pergunto em silencio porque interessa tanto saber? a resposta já vem em seguida os preocupados com a sua vida que tentar não te ajudar e sim apagar os teu sonhos, invejosos querendo puxar o seu tapete, não sorrir com a sua vitória, mais aplaude os seus fracassos, mais aqueles que confiam no senhor não se abalam. que pena daqueles que não se alegram com as bênçãos do próximo.
Eu não gosto de fotos de artistas em minha página, não gosto de propagandas de roupas, sapatos, e outros, não gosto de puxar o saco de nenhum político, as postagens que faço aqui, é tão somente para o meu prazer e para aqueles que curtem, portanto não coloquem nenhum tipo de propaganda em minha página, pois não estou sendo paga pra isso e não trabalho de graça para ninguém. Tenho dito!!!
Fotografias recortadas,
verdades recorrentes...
Nada nunca muda,
realmente.
Sapatos se alargam aos pés
e aos calos.
A saudade vira nostalgia.
Quero usar o que me caia bem. Quero criar a minha própria moda, quero ter sapatos que eu tenha tempo de usar, e não dezenas de pares ocupando espaço onde já não se tem. ;)
Quando tropeçamos, antes de reclamarmos dos buracos, dos sapatos e da vida, melhor seria prestarmos atenção no caminho que escolhemos.
Tinha decidido esquecê-lo. Calçou os sapatos, vestiu as calças, tomou coragem e entrou na livraria da rua ao lado. Comprou um livro manjado de autoajuda e, com um capuz escondendo o rosto, abraçou-o como se fosse o suficiente para apagar todas as lembranças, sorrisos, carinhos, momentos bons…Bosta! Deitada na cama, já estava ela mais uma vez gastando o seu tempo pensando nele, se enrolando cada vez mais na saudade e no edredom. Não pregou os olhos até devorar todas as páginas na esperança vazia de seguir em frente. “Fui eu mesma quem quis terminar com o César. Namoro sem fogo, sem graça, tão água e sal…” – repetia para que passasse a acreditar que o que sentia não era tristeza, era só preguiça de recomeçar. Primeiros encontros, filmes barulhentos, sutiã de enchimento… Bocejava só de pensar! Caiu no sono.
"Primeiro passo: coloque o vestido mais bonito. Segundo passo: Aceite o convite do vizinho que sempre te paquera para jantar. Terceiro passo: ganhe o mundo, menina, reaprenda a amar!" Mesmo sendo muito clichê, estava eufórica! Passou o dia todo seguindo as regras daquela balela que só enganava neném. Sentia-se bem- talvez só não seriam essas as melhores palavras para se falar.
O “broto”- como diria sua avó- nem ao menos foi gentil, logo disse o endereço do restaurante sem se quiser se importar com a sua opinião, gosto ou feitio. Mesmo sendo próximo a sua casa, sem saber o nome das ruas, se perdeu duas vezes até se encontrar. E, ao chegar, não poderia ser mais frustrante: um restaurante Japonês. O mesmo- acrescente aqui ruim- em que ela encontrou quem amava pela primeira vez. O coração se apertou. Parou na porta, olhou para o céu e depois para o letreiro que piscava, já com algumas luzes queimadas, em vermelho.
“Vá aos lugares aonde ia com ele, mas não relembre histórias antigas. Escreva novas. Não se limite, não tema!” – lembrou dos conselhos de um dos capítulos. Tomou fôlego, virou a maçaneta e entrou. Foi tanto o que passou diante dos seus olhos…! Ali era a mesa onde estava sentada quando ele entrou. Dentes impecavelmente brancos, com seu ar americanizado e sua velha jaqueta de jogador. Tinha certeza que ele olhara para ela. E ela, fazendo graça, esquivou.
Agora, o que a esperava, era muito pior do que um encontro meia-boca. Era o início de um fim calado, sem aplausos. Já sentada, deixava tudo o que “o prêmio”- assim sugeriu a autora chamar o futuro marido em potencial- falava, simplesmente passar. Vez ou outra dizia que sim ou que não, só para disfarçar. Estava presa às recordações…
Era, sem dúvidas, o primeiro dia do garçom atrapalhado e, cá entre nós, bem mal-humorado que, além de tudo, ainda não tinha se habituado ao português. Serviu-me errado e não entendeu quando pedi que trocasse. “Eu queria sushi”- tentei pela última vez, já fazendo gestos constrangedores com as mãos. E ele saiu resmungando, gritando o que me pareceu um palavrão dos grandes lá no Japão.
César se divertia com a história. Apontou para o seu prato e mexeu os lábios: “O meu era sashimi” e, sorrindo, com o chawan na mão, foi ao meu encontro. Decidimos dividir. Entre Leoni, Leminski, Bonde do Tigrão e vergonhas de infância, os hashis se esbarravam. Não sentiam mais fome. O que sentiam tinha outro nome, mas também dava um nó na ponta do estômago, fazendo doer como se realmente fosse.
Despertou do sonho quando o tal prêmio de consolação insistiu por resposta: “Prefere começar com sushi ou sashimi? E o garçom rabugento, como se tivesse se projetado para fora dos seus pensamentos, esperava de pé, com a caneta e a paciência na mão. Ela congelou. Olhava de um para o outro, do outra para um. Parecia que um filme tinha começado a rodar em sua cabeça, sem que pudesse mais se controlar. Olhou para dentro de si.
“Eu…”- respirava fundo antes de gaguejar. “Eu prefiro os dois a dois”- falou devagar, ganhando tom e confiança. “E divididos irmãmente. Mas… Mas que me dê o último de manga só porque é o meu preferido”. Disse já quase na porta. Percebeu que tudo o que lera foi só para saber que podia e até devia fazer o contrário. Deixou todos confusos, baratinados. Pediu desculpas pelas bandejas que derrubou no caminho e também à senhora agora suja de yakisoba. Tentou limpar com o guardanapo, mas provavelmente já tinha manchado. Entrou no metrô.
Não sabia o que diria quando César abrisse a porta. Não sabia nem se ele abriria! O abraçaria? Pediria perdão? Talvez cantasse uma música, mas lhe faltava o violão. “Next stop Copacabana station”. Faltou o ar, sentiu o apertar dos sapatos, o tremer das mãos, a boca seca. Com o rosto pegando fogo, aquela que nunca voltou atrás, decidiu seguir um único conselho do autor mercenário: "Se quiser ser feliz, seja! Paixão uma, duas, três, um milhão. Paixão em qualquer baladinha tem. Mas, amor, cara leitora, é um pra cada e, isso, tendo sorte quem tem!"
http://glacecomlimao.wordpress.com/2013/05/08/sushi-ou-sashimi/
Fácil mesmo é julgar...
"Calçar os sapatos", percorrer o caminho...
E se colocar no lugar da pessoa, é que é difícil.
Antes de me criticar e me julgar
venha comigo caminhar...
coloque meus sapatos,
venha ver como é minha vida de fato.
Fique um pouquinho na minha mente,
aproxime-se do meu coração,
você sentirá o que ele sente,
saberá o que é se sentir tão inconsistente.
Passe o dia comigo... seja um pouco eu meu amigo,
olhe com os meus olhos,
ouça o que eu digo,
segure firme a minha mão.
Prometo, amigo, ficarei contigo...
Sua mão bem forte segurarei...
depois de um passeio
sem nenhum rodeio
back home te levarei...
Amigo, te segurar pra sempre comigo?
Não... jamais te infligirei tamanho castigo.
Seu cachorro pode...
- destruir seus sapatos;
- destruir seus móveis;
- destruir seu jardim
Mas nada disso é pior que seu coração destruído quando ele vai...
Deixei para trás antigas malas, roupas sujas, e sapatos que não cabem mais no meu pé, decidir então, me reinventar, assim o novo se confunde com o velho, as antigas ideias reaparecem e se agrupam, mostrando a você o que realmente vale a pena. JC
Nem sempre é a cruz que está muito pesada,e sim os sapatos que "calçamos"que está fazendo do teu caminho árduo.
Coisas de mulher.
Queria ser seu par de sapatos.
Para acariciar seus pés durante o dia.
E a noite velar seu sono a beira da cama.
Queria ser quem sabe seu perfume.
E ficar grudado em sua pele, em seu pescoço, em sua nuca.
Talvés um vestido leve.
Passear no seu corpo bem devagarinho.
As chaves do carro.
Para que me pegasse e brincasse comigo
E te levar passear..
Ou ainda seu "blush" ou seu rimel.
Enfeitando ainda mais seu rosto lindo.
Ahhhh! Como eu queria.
Queria ser seus brincos;
E assim poder falar palavras lindas em seus ouvidos.
Mas o que eu queria, e como queria.
Era ser batom, batom desses vermelhos, vermelho bem forte.
Pra nunca mais sair de sua boca.
Num lindo e longo beijo colorido.
Ahhh! Como eu queria.
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