Sapato
Blusa de marca R$ 200,00
Calça de marca R$ 350,00
Sapato de marca R$ 480,00
Caráter ...... R$ 000,00
O verdadeiro valor não está nas coisas, está em nós! ...
Vejo você usando o mesmo "sapato" que aperta seus pés, pois acha que desta vez vai ser diferente, mas não será!
Por mais que insista, a velha ferida sempre voltará a sangrar.
Meu coração era como um sapato que tinha acabado de sair da loja. Novinho, brilhoso, cheiroso. Ele era um sapato feliz, até que um dia chegou alguém e pisou... Pisou, pisou, e de tanto pisar acostumou e agora não para mais. Agora ele não é mais sapato feliz, anda por lugares sujos, está gasto, tá cansado. Cansado dessa vida de pés que só o sabe pisar e usar.
Um dia aquela calca me serviu...
Um dia aquele sapato tbm...
Agora td me aperta, sufoca...
Aprendi q o tempo não volta atras e tem coisas q nem mudando ou de regime vai caber em vc de novo...
É preciso seguir em frente e deixar o q passou lá pra traz!!!
Não perdi minha essência, sou a mesma só q começando a fazer as coisas com mais sabedoria, aprendi coisas novas e deixei as velhas... aprendi q para seguir em frente é preciso não parar de caminhar!!!
Podem rir do meu sapato...
Podem rir do meu cabelo...
Podem rir dos meus sentimentos...
Podem rir do meu modo de viver...
Enquanto fazem isso, eu continuo seguindo sem olhar pra tras...
E o tempo que você perdeu rindo de mim foi certamente um tempo perdido!
(aut: Sandra Lima)
Sapato velho: depois de muitas idas e vindas é aqui que desejo fazer parte da decoração (Maura Watan)
Aqui nada dói mais.
Só incomoda,
Como aquela pedra no sapato.
Como aquele soluço,
Que cessa com um copo d’água.
Muitas pessoas são comparadas a pedras no sapato; tantas outras adquiriram coração de pedra. Raras são verdadeiras pedras preciosas.
EU ... Sapato velho
Caminhando nos moinhos de vento
e desalinhos dessa vida ...
Não me ouso olhar para a frente
sem antes relembrar do que já vivi lá atrás .
Já passei pelo caminho das pedras
desalentos e maus tempos.
Sei bem como é fechar os olhos
e dar de cara com espinhos
linhas tortas , saudades, mentiras, partidas ..
Desertos em que fui só dor e pleno desespero ...
Ah!... Viver nunca foi seguro !
Já passei por jardins entristecidos.
Andei de mãos dadas com o perigo
Conversei com girassóis contorcidos
Borboletas grávidas da minha solidão
darem luz a escuridão
Vi o meu próprio destino me sorrindo medo
e brotando tristeza no canteiro do meu coração.
Quase morri de amor
e vi muitos que amei indo embora tão cedo
pela janela d'um curto tempo
sem sequer poder dar-lhes um adeus .
Já me perdi no meio da multidão
No meio de gente má e sem coração
que no fundo só me trouxeram dor ,fúria , ilusão, decepção ....
Já fiquei num canto ...
Num corredor solitário ,frio, sombrio...
A espera de alguém que me mostrasse a porta da saída
Me desse a mão ou num simples gesto de carinho
me apontasse alguma emergente solução.
EU... Sapato velho
Não ouso esquecer meu passado
que só foi meu aprendizado .
Onde o pendurei as feridas nas cicatrizes do tempo .
Hoje sei
da força que precisei
para sobreviver com coragem a todo lamento.
EU... Sapato velho
Só sou o que sou ...
Porque aprendi a cavar com a mão a minha paz ,
a desenhar a minha vida in cor
e a colorir um novo tom do meu próprio amor .
Hoje sei que a vida não é só flores
É também é feita
de vendavais e de calmarias
de alentos e de poeiras
de jardins e de agonias
de redemoinhos e de alegrias...
Por isso me faço forte a cada dia
E com fé no Pai , esperança
e em todo caminho a ser trilhado...
Vou cicatrizando as dores do passado.
EU... Sapato velho
Ando semeando paz dentro de mim
e plantando flor no meu jardim
Esquecendo todo o peso do talvez
Vou vivendo
Vou vivendo
Vou vivendo um dia de cada vez.
Nada
Nesta vida ou neste mundo
Nos pertence
Apesar de tudo que fazes
Ou que sabes
O sapato apertado
A alegria que não te cabe
Cada dia ... cada segundo
Os olhos inchados de tristeza
A promessa vazia
A gula engolida
A ira, orgulho, a vingança
Voz desafinada
Os passos errados
Na dança do dia-a-dia
Melodia do tempo
A travessa de salada
Cada passo apressado
A cara amassada de tanto descanso
Nem mesmo o descaso
Que usam pra te afligir.
Eu, quando em criança
Vencia a corrida
E pensava que os pés eram meus
Cada ordenado recebido
Por cada trabalho malfeito
Eu fazia de conta que era meu
Assim como tudo na vida
Cada elogio, sincero ou fingido
Que eu hoje em dia não mais eu espero
Por cada poema mal escrito
Seja ele feio ou bonito
Eu pensava ou fazia de conta
Que eram meus ou pra mim
Assim como cada coisa errada
E cada coisa na qual eu não quero pensar
Cada marca de pés sujos
deixados ao longe na estrada
A comida que ficou salgada
Cada culpa atribuida
A palavra que não foi escrita
As contas que não davam certo
Nas lousas da infância
Nas coisas da vida
A pedra que não alcançou a vidraça
Na verdade não passou nem perto
E agora eu não sei
Se foi erro
ou se errar
foi o certo
Cada mentira mal contada, que a mãe descobria
E a dor das chineladas que levei da vida
Agora eu sei
Somente as dores e as risadas são da gente
Não se leva culpa
Nem talento
A vida é uma mera ilusão
Arrastada no vento
Um dia você olha tudo isso
E fica feliz ou se arrepende
O mundo ensina coisas
Lições que jamais se aprende
Mas um dia ouve tocar
O sinal de saida
E percebe, no apagar das luzes
Que da vida
Não se leva nada.
Edson Ricardo Paiva.
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