São Tomé
Acorde querendo mais...
Tome um banho querendo isso...
Tome um café querendo boas coisas...
Saia e trabalhe querendo cada vez mais...
volte pra casa e Grite querendo. "Viva"
Eis que cedo venho. E quem tem sede, venha; e quem quiser tome de graça da água da Vida. Amém. Ora vem, senhor Jesus!
Apocalipse 22:12,17,20
Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite
Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal
Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.
Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».
Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»
O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».
Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».
Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».
A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.
«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»
Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.
*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.
Vim aqui para acordar você... Vamos, pare de preguiça! Dê um trato no visual! Tome um banho relaxante Comece o dia já sabendo o que vem pela frente... Não tenha receio! Nada melhor que um sorriso logo pela manhã... Um olhar carinhoso... Um beijo para melhorar o astral... Não se desespere... a hora chegou... TRABALHAR! Você queria sombra e água fresca? Mas nada feito, é hora de TRABALHAR... Chegue no trabalho Abrace os amigos... Não tenha medo de cara feia. Saiba o que importa é que você tem amigos... Que te querem muito bem e estão sempre prontos para te ajudar! Pro que der e vier... Essa mensagem é só pra dizer... Bom Dia e Boa semana! Que seu dia seja maravilhoso...
" O Amor vem mais tome cuidado para ele não chegar e te pegar desprevenido, porque ele é belo, mais também tem seus defeitos, também pode vim é lhe cortar o coração, só por amar é não ter a pessoa amada.
Você precisa saber. Não vou carregar isso tudo aqui dentro sozinha. Pois, tome. Não sou difícil de ler. Leia aqui o que você precisa e entenda. E se for pedir muito, me compreenda. Eu preciso de compreensão,um colo, uma verdade, a palavra oculta, a quebra do seu silencio, ao invés das suas dúvidas. por que eu já decorei cada uma delas e eu te devolvo todas, fique com você. Eu quero a sua certeza mesmo que ela seja feia, que me assuste na madrugada e que me faça borrar os olhos. Eu quero a sua verdade mesmo que ela me doa e me faça perceber que tudo não passou de um equívoco. Eu quero a sua cara limpa ao invés dessa máscara colorida que criou para me proteger ou me enlouquecer. Meu coração dá nó por que não aguenta mais inventar certezas para o que não foi dito. Se você gosta de mim faça-me o favor de me contar sua história sem se preocupar em final feliz. O final feliz é eu me salvar enquanto ainda há tempo... me salvar de mim.
Que a esperança seja devastada dos corações
que o medo tome conta das almas inquietantes
e que a ferida seja amputada dos pensamentos.
Não quero ter esperança quero vivê-la.
Os homens que buscam a esperança estão morrendo em sua mediocridade.Desculpam-se consigo mesmos pelo tempo que perderam, sabendo que nunca recuperarão o tempo passado. Parece que há o prazer na dor e como que cutucando a ferida cicatrizada tiram a casquinha para ver o sangue jorrar novamente.
Aí está o medo das almas inquietantes, deparar-se com a verdade. A verdade da existência, da solidão... E, re-conhecer isso é o primeiro passo para a superação.
Não deixaremos de ser só enquanto não re-conhecermos o "status quo" de existir, a solidão. Não há remédios nem receitas caseiras há somente a abertura para a relação.
A relação com o outro que nos tira de nós mesmos e nos lança no campo de outro. Ser para um outro nos faz ser para nós mesmos.
São feridas que devem ser amputadas das mentes e corações: a "esperança desculpante" e o "medo dos inquietantes".
Ver o mundo do jeito que ele é, confuso, sem sentido pronto, e gerador da insegurança e do medo, não seja motivo de desespero, mas da verdadeira esperança.
A esperança que não espera nada, nem ninguém... que vive o des(não)-espero do outro e a esperança de si em si mesmo com um outro.
Brinque,dance,cante,corra,beije,namore,pule de para-quedas,tome banho de chuva,beba,fume,vooe de asa delta,brigue um pouquinho.Porque essa é sua única chance na vida de fazer tudo tudo mesmo,se existir reencarnação tenha certeza que você não vai ter a mesma chance que da primeira vez.
Na dúvida, não avance, analise a situação e aí sim tome alguma decisão. Você só não pode é ficar parado a vida toda.
Nunca tome decisões precipitadas; pense o tempo que for necessário
Examine com cuidado tenha certeza.
“Tome minha parte de um coração inconstante,
A minha de um amor miserável:
Pegue ou largue, como quiser,
Eu lavo minhas mãos daqui em diante”.
Tome cuidado ao tentar reconstruir aproximações que a vida rasgou. Não tem nada a ver com guardar mágoa. Tem tudo a ver com guardar o coração. Há distâncias que são necessárias. Lembre-se de Abraão e Ló. Tiveram que se afastar, não era nada pessoal, mas, a convivência não era mais saudável. Isso não significa que jamais se viram novamente, pelo contrário, Abraão chegou a entrar em guerra para resgatar seu sobrinho, no entanto não o trouxe para o seu dia a dia. Portando, algumas pessoas continuarão no nosso caminho, mas, não mais na nossa mesa
Ser positivo e sincero ou ser gentil: eis a questão:
Respire fundo, conte até dez, tome um gole de água e segure o ímpeto sempre!
Costumo dizer que há seres "totalmente hormonais" em suas reações e a cada dia vão segurando menos ainda esse ímpeto, ficando mais descontroladas.
Falam muito em "ser sincero" e "ser positivo" numa vibe menos gentil para justificar algumas discordâncias "a la grosseria".
Segure a sua onda! O mundo mudou e você também faz parte dele.
Seja gentil sempre....