São Tomé
Mesmo que o dia seja de chuva saia e tome uma bebida, as gotas não machucam mais que algumas palavras!
Tome a mão.
Diga meu futuro olhando essas linhas que mais parecem arames farpados.
Diga o que serei.
Diga o que nunca terei.
Diga se continuo lutando
Ou se é melhor acostumar-me com a solidão.
Diga se terei amor
Diga se as lutas passarão
Diga se serei feliz junto de quem amo.
Diga-me.
Diga se serei amado como sempre duvidei.
Diga se viverei num lugar tranquilo onde o sol se põe mais tarde.
Diga se verei a noite apenas pra me inspirar.
Diga tudo: exceto meus medos
São eles que, às vezes, me impedem de lutar.
Se descobrir algo além, guarde para si.
Apenas diga o que eu preciso para seguir.
Apenas diga algo que tire o tormento de minha alma.
Não peço que mintas, apenas oculte coisas ruins
Dentro de mim já tem o suficiente para tirar-me a tranquilidade.
Por favor, diga-me apenas coisas que tragam pelo menos uma fresta de um sorriso.
Não tire de mim essa ponta de esperança que me diz todo dia:
Tudo vai dar certo. Um dia.
Nunca deixe que alguem tome as atitudes por você pois, estara abrindo as portas para que entrem em sua vida
A vida éh uma pequena bola de cristal, tome muito cuidado com ela se não um dia ela se parte e não tem mais volta
TOME ATITUDE E SAIA EM BUSCA DA FELICIDADE...OU ENTÃO DEIXE-SE CONVENCER DE QUE ESTA É A MELHOR VIDA QUE VOCÊ PODE TER!
Nadando na minha habilidade,
Danço pela vida com agilidade!
Venha comigo,
e tome um porre da minha felicidade!
Quando seus pais brigarem, nunca tome partido de ninguém, porque de algum lado você vai se tornar um inimigo.
Tudo o que se faz na vida tem efeito boomerang, tanto para você como para os outros. Mas tome cuidado, ele volta com o dobro da força...
Não deixe que o desânimo tome conta de você.
Nunca desista de seus sonhos.
Saia da beira do abismo e volte para seu ninho.
Não se esqueça que você tem parceiros.
Já dizia o poeta: "você é responsável pelo que conquista".
Continue a mostrar o que sente.
Não deixe de expor seus sentimentos.
Quer sejam eles tristes ou alegres.
Pudicos ou extravagantes.
Seja sempre positivo na vida.
Mantendo seus amigos sempre perto.
Não se esqueça...você não está só.
Sacrifícios são essenciais, mas tome cuidado se o que sacrificar vai valer apena por aquilo que obter.
Quando Voce Ver Alguem e esse Alguem para seu coração por um segundo.. tome cuidadu.. voce pode estar com problema no coração, quem sabe o seu principe encatadu, ja nao passou, o amor da sua vida ja morreu, e vc fica estagnada esperando ele chegar em seu cavalo.
E quando voce for da conta já e tarde de mais pra recomeçar a vida.
o tempo nao para.
os amores vai e vem. voce nao foi feita para trabalhar. e sim para Amar.
Quando as coisas ficarem difíceis, tome um banho quentinho. Tomar um banho não mudará nada mas enquanto estiver ali, não terá nenhuma responsabilidade, por exemplo: você estará molhada, portanto ninguém poderá lhe pedir nada. Não poderá estudar porque os livros ficarão ensopados, não poderá atender ao telefone, nem ler os emails nem enviar mensagens… Talvez às vezes seja preciso tomar um banho, daqueles bem longos.
Acorde querendo mais...
Tome um banho querendo isso...
Tome um café querendo boas coisas...
Saia e trabalhe querendo cada vez mais...
volte pra casa e Grite querendo. "Viva"
Eis que cedo venho. E quem tem sede, venha; e quem quiser tome de graça da água da Vida. Amém. Ora vem, senhor Jesus!
Apocalipse 22:12,17,20
Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite
Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal
Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.
Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».
Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»
O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».
Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».
Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».
A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.
«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»
Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.
*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.