Santos e Loucos
“A loucura do mundo pode ser o equilíbrio da sua sensatez, desde que esse mundo louco não habite em você.”
Giovane Silva Santos
“Falar da vida alheia é um defeito insano, que eu bem sei e continuo sendo louco."
Giovane Silva Santos
Um louco observa o mundo de uma janela pequena,e observa quer ele esta em processos de mudança, onde o que é banal acaba sendo normal o errado se torna certo, e que as pessoas dão mais valor para meios materiais do que para si mesmos.
E percebe que os loucos são eles, e que ele é normal, mas para não sofrer rejeição, ou discriminação ele finge ser louco, assim como eles vivendo, como eles, e escondendo sua verdadeira forma, sua verdadeira essência o sua identidade, assim se esquecendo de quem ele era afinal O SEU VERDADEIRO EU.
Já me viram louco como Nero
Nunca ateei fogo em Roma.
Mas a sociedade já me colocou em coma.
Assim como delirante Nero.
Sou um louco que não quero.
Parece até fantasia estre trecho singular.
Mas muitos vive uma loucura particular.
Pela coragem ou ousadia.
Vida febril todo dia.
Louco e apaixonado.
Sincero e acanhado.
Um violão que não toca.
Um poema arranhado.
É que o mundo me ofertou a glória.
O mundo desprezou meu dom.
Na verdade eu toquei sem o tom.
Não pude comemorar a vitória.
É sem sentido o fundamento da memória.
Minha loucura é sucumbida pela timidez.
Negligencio o anseio da partilha.
Talvez eu seja dono da cartilha.
Logo venho ser louco outro vez.
Na poesia procuro voz e vez, quem sabe talvez.
Giovane Silva Santos
“Fui menino, moço, morto e agora transitório, também fui louco, sonhador e agora busco o que ainda não fui.”
Giovane Silva Santos
Minha ingenuidade
Podes tanto me atacar, como ingênuo, louco e insensato.
Exponho minha nudez, escrevendo meu confesso.
Brechas para o adverso, o perverso.
Muito mais é a confiança na intenção de fato.
Dialogar, suplicar, clamar, palavras do meu tato.
Senhor, por favor, receba e me entenda.
Não vejo outro caminho.
Tento buscar teu ninho.
Diante de todo dilema.
O mundo é desgostoso e febril.
Tenebroso está, como nunca se viu.
És a única solução para todo problema.
Estou cansado, exausto e fadado.
Décadas de um tristonho e incômodo passado.
Toda minha angústia e tristeza.
Falo com extrema destreza.
És tu que falaste exatamente assim.
Cansados que venham a mim.
Suplico me, humilho me, pois muito assolado.
Adorne me, contorne com teu Espírito sim.
Este que busca teu lado.
Obrigado Senhor, por receber meu louvor.
Este que implora é um simples humilde adorador.
Não sei do amanhã, do porvir.
Mas a certeza, que operando nada pode conter.
És único soberano de todo poder.
Misericórdia, justiça e amor.
Giovane Silva Santos.
04/09/2022 23:09hs
O nudez do meu coração.
Vão me chamar de louco, vão me chamar de insano.
Verdadeiramente, vou gritar neste louvor.
É uma canção que regaço meu coração diante de toda dor.
Abro a nudez, todo meu segredo, confesso derramo.
Pra ti Senhor este meu coração, suplico a ti, a ti grito e chamo.
Veja se há murmuras, hipocrisia, falsidade.
Veja se há contendas e obras de maldade.
Tome o proceder deste meu coração.
Nada posso e nada consigo sem tua direção.
São décadas de muita dilaceração, turbulentas tantas, a emoção.
Não é ouro e nem é prata, nem por mágoa e nem rancor.
Que não se tenha vingança, por toda lambança e causa de dor.
Ferido, implacável inimigo, potestades e principados.
Hostes da maldade, que por causas tantas se materializou.
Feriu de todas maneiras, todas áreas possíveis.
Despejou um esgoto na minha reputação.
Tentam minar, roubar a fé, a consciência do meu coração.
Nem mesmo sei o que fazer, onde buscar.
Este é um humilde louvor, que crê no tênue amor.
Entregando a ti meus caminhos, confiando plenamente na tua direção.
Giovane Silva Santos.
05/09/2022 09/53hs.
Qual o destino do poeta errante,
mero diletante ocasional, invasor sideral
qual distraído astronauta acidental,
um venturoso viajor incidental
à bordo do foguete sideral.
Um cometa tresloucado resvalando
pelas noites enevoadas,
qual Príncipe Valente adentrando tavernas medievais,
ora enfrentando os Dragões dos Reis de Espanha,
ora afrontando destemidamente
os mercenários da Legião Francesa,
até mesmo as hordas dos Hunos,
tendo à frente o próprio Átila,
o Flagelo de Deus.
Talvez o destino do poeta seja
o mesmo da rosca sem fim...
(Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Você sai do anonimato, quando passa por cima de todos os preconceitos, e bate de frente com todos os medos, afinal todos os grandes de certa forma foram loucos.