Santos Católicos
Usemos as coisas temporais, mas desejemos as eternas. As coisas temporais sejam simples ajuda para a caminhada, mas as eternas, o termo do nosso peregrinar.
Tudo o que se passa neste mundo seja considerado como acessório. Que o olhar do nosso espírito se volte para frente, fixando-nos firmemente nos bens futuros que esperamos alcançar
Nas construções, uma pedra está agarrada a outra, se não fosse assim, a construção cairia. Assim deve ser entre nós: devemos viver unidos uns aos outros, em família e na sociedade.
O caminho é estreito e difícil para aquele que caminha por ele triste e com pena de si; porém é largo e fácil para aquele que caminha com amor.
O ócio mata o corpo, a indiferença mata a alma, no entanto, o exercício das virtudes embeleza tanto a um como ao outro.
Que bela é a santa pureza! Mas não é santa nem agradável a Deus, se a separamos da caridade. A caridade é a semente que crescerá e dará frutos saborosíssimos com a rega que é a pureza. Sem caridade, a pureza é infecunda, e as suas águas estéreis convertem as almas num lamaçal, num charco imundo, donde saem baforadas de soberba. [16]
A caridade teologal surge-nos, sem dúvida, como a mais alta das virtudes. Mas a castidade é o meio "sine qua non", uma condição imprescindível para se atingir o diálogo íntimo com Deus. E quando não é observada, quando não se luta, acaba-se cego; não se vê nada, porque o homem animal não pode perceber as coisas que são do Espírito de Deus.
Nós queremos olhar com olhos limpos, animados pela pregação do Mestre: "Bem-aventurados os que têm o coração puro, porque verão a Deus." A Igreja apresentou sempre estas palavras como um convite à castidade. Guardam um coração sadio, escreve São João Crisóstomo, "os que possuem uma consciência completamente limpa ou os que amam a castidade." Nenhuma virtude é tão necessária como esta para ver a Deus.
A divina vontade quer que eu siga adiante com água e vento nesse caminho. Ele quer que eu siga adiante. Ele quer e eu quero.
Assim como da pedra fria,
talhada pelo martelo,
saltam faíscas,
da palavra divina,
por inspiração
do Espírito Santo,
BROTA FOGO.
Realmente, se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus,
porque motivo não pode ser chamada
de Mãe de Deus a Virgem Santíssima
que o gerou?
A devoção à eucaristia é a mais nobre de todas as devoções, porque tem o próprio Deus por objeto; é a mais salutar porque nos dá o próprio autor da graça; é a mais suave, pois suave é o Senhor. Se os anjos pudessem sentir inveja, nos invejariam porque podemos comungar.
A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio para se conservar a pureza. Somente a comunhão é capaz de conservar um coração puro aos 20 anos. Não pode haver castidade sem a Eucaristia.
Deu-se todo não reservando nada para si. Não comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente “doente de amor”.
TUA LUZ
Nas multicores de tão bela pintura
Busca minh'alma, ao distinto olhar
O que a bem descreve em candura
E com seus encantos a faz brilhar
Seria loucura essa tal procura?
É sinfonia a magia desse sonhar
Que no ritmo das linhas sela a jura
Da estrada de estrelas juntos trilhar
A lançar semente, ver nascer a flor
Nos jardins da vida revelar o amor
Abrir o peito aos matizes da beleza
Pois de todos os tons é o da pureza
Que Ilumina a face no brilho a oferecer
Clara luz, clara alma...eterno amanhecer.
A sabedoria entra pelo amor, pelo silêncio e pela mortificação; grande sabedoria é saber calar e não olhar aos ditos, aos feitos e às vidas alheias.
A maior necessidade que temos para progredir é calar o apetite e a língua diante do grande Deus, pois a linguagem que Ele mais ouve é o amor calado.