Santos Católicos
Não há ninguém ao qual foi dado de conhecer tudo, nem ninguém, por outro lado, ao qual não aconteceu de ter recebido da natureza algo especial. O estudante prudente, portanto, ouve todos com prazer, lê tudo, não despreza escrito algum, pessoa alguma, doutrina alguma. Pede indiferentemente de todos aquilo que vê estar-lhe faltando, nem leva em conta quanto sabe, mas quanto ignora. Daqui se origina o dito platônico: 'Prefiro aprender modestamente as coisas dos outros a ostentar descaradamente as minhas'.
”Tremo quando me lembro de que o tempo que lhes foge em cada dia, pode faltar-lhes repentinamente, e que então será já tarde!"
" Se tanta lembrança tendes de mim, quanta eu tenho sempre de vós, continuamente nos estaremos a ver em espírito, não sentindo quase nada a ausência corporal "
Não diga nada a ninguém, agradeça a Deus e não a mim. Eu sou apenas uma pequena terra, um pobre pecador.
... a sabedoria deste mundo está em esconder as maquinações do coração, velar o sentido das palavras, mostrar como verdadeiro o que é falso, demonstrar ser errado aquilo que é verdadeiro".
Todo aquele que estuda para chegar à iluminação, à contemplação do sagrado, devia começar perguntando a si mesmo quanto ama. Pois o amor é a força motriz da mente, que o tira do mundo e o inspira para o alto.
O que melhor define a lei de Cristo é a caridade, e esta caridade a praticamos de verdade quando toleramos por amor o peso dos irmãos.
Muitos ensinam o que adquiriram com o estudo, não com a conduta, e assim o que pregam com a palavra destroem com o seu modo de vida”.
Nada na natureza das coisas materiais é mais duradouro do que o céu e a terra e nada aqui na terra passa mais depressa que uma palavra pronunciada.
Proclamar aquilo que o coração acredita:
O clamor de Cristo fica sufocado em nós se a língua não proclama aquilo que o coração acredita. Para que esse clamor não fique sufocado em nós, é preciso que, na medida de suas possibilidades, cada um manifeste aos outros o mistério de sua vida nova.
Em toda parte onde estiverem ou se encontrarem os irmãos, que estejam a serviço uns dos outros. Que manifestem uns aos outros com confiança as suas necessidades, pois se uma mãe nutre e cuida de seu filho carnal, com quanto mais cuidado não deve cada qual amar e nutrir seu irmão espiritual. Se um dos irmãos cair doente, os outros irmãos devem servi-lo como gostariam eles mesmos de serem servidos
Regra Bulada de São Francisco VI, 7-9
Familiaridade com os jovens especialmente no recreio, sem familiaridade não se demonstra afeto, e sem essa demonstração não pode haver confiança. Quem quer ser amado deve demonstrar que ama. O mestre visto apenas na cátedra é mestre e nada mais, mas, se está no recreio com os jovens torna-se irmão…”
Essa querida juventude foi sempre terno objeto de minhas ocupações, dos meus estudos, do meu ministério sacerdotal e da nossa congregação”.