Santos Católicos
Eu vejo arco-íris
no brilho do teu olhar,
no teu sorriso contagiante,
na tua beleza serena..."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
"A madrugada é o aconchego, o ninho e a paz dos poetas, dos amantes das letras e das melodiosas canções de amor".
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Só pensamentos são livres. Nós somos todos prisioneiros. Nossos momentos de liberdade são efêmeros, fugidios, fugazes.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
DUALIDADE…
A dualidade nos permeia desde a concepção.
Gerar ou não gerar. Homem ou mulher.
O riso e as lágrimas.
O prazer e a dor.
Alegria ou tristeza.
Saudável ou doente.
Claro e escuro.
Frio ou quente.
Sol e lua.
Forte ou fraco.
Alto ou baixo.
Atirado ou retraído.
Sapo ou príncipe.
Passado ou presente.
Fada ou bruxa.
Racional ou irracional.
Amor ou ódio.
Presente ou ausente.
Leal ou infiel.
Vencedor ou perdedor.
Muda ou semente.
Beleza ou inteligência.
Bicho ou gente.
Verdade ou mentira.
TEM QUEM AGUENTE ?
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Percebi que fico mais feliz quando a saudade invade meus pensamentos.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
O passado não me assombra. O futuro não me assusta. Mas há momentos em que o presente...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
O fio que nos prende à vida é mais tênue do que o fio que nos liga à morte.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Dia sim, dia não
Prosador nato que a brisa levou
Nas asas da nova paixão
Contista no primeiro capítulo naufragou
Foi salvo na segunda canção
Na terceira modinha mergulhou
Na quarta valsa, um esbarrão
Lá pelas quintas, no samba, tropeçou
Na sexta adernou e a abraçou
No sábado, ela se inclinou
E no domingo o poeta se aprofundou
No alfabeto caleidoscópico
Da mulher amada.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Somos a soma das nossas vivências. Ao longo do caminho vamos acumulando parte do que encontramos. Nos momentos de meditação, podemos expulsar as negatividades, os ressentimentos, o peso dos insucessos.
Livre-se logo de tudo aquilo que não te faz bem.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
MAIS UM DIA...
Passou passando
no ritmo do tempo
o sol brilhando
aves revoando
nuvens qual algodão
aos poucos escurecendo
pensamentos ao vento
chuva caindo
palavras de roldão
ao longe avistei
bela e formosa
fortuito reencontro
juntos ficamos ao abrigo
do carinho, do abraço amigo.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
"Quando a vida fenece
o espaço da memória cresce.
A gente nunca se esquece.
Ao relembrar, o coração se aquece
e aos Céus elevamos aquela prece..."
(Autoria: Juares de Marcos Jardim / Santo André Sacy - São Paulo-SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
"Os pingos da chuva, ao abraçar vidraças, se tornam caleidoscópicos traços translúcidos..."
(Juares de Marcos Jardim / Santo André Sacy - São Paulo-SP - © J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
ELA VOLTOU... A GAROA VOLTOU NOVAMENTE...
Hoje o sol surgiu na Capital paulista, meio tímido, mas ao menos apareceu, porém, não ficou muito tempo e se escafedeu, encoberto pelas nuvens ameaçadoras. A senhora que aguardava o ônibus desdenhou: " - Quem tem medo de nuvens? Eu temo trombadinhas motorizados." Ergueu o queixo, cruzou os braços e me deu as costas. Respirei fundo, resisti alguns segundos, contando até 10. E respondi: "Quem não tem guarda-chuva tem medo de chuva. Quem tem celular tem medo de trombadinha. Assim caminha a humanidade, nesta cidade. Sem dó nem piedade, pro marginal tua vida vale a metade." Ela se voltou, soltando chispas pelo olhar. Felizmente o ônibus chegou e ela se foi. E eu fiquei a relembrar os anos 50, 60, quando no outono e inverno a névoa úmida dominava as madrugadas. O sol só aparecia depois das 9 horas. E pontualmente às 15 horas a garoa se apresentava, por vezes seguida de densa neblina. Bons tempos. Mas este ano São Pedro nos pregou uma peça: o verão veio fantasiado de outono-inverno. Será a nova moda?
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
A vida flui igual a correnteza dos rios e as chuvas: águas que vão e não voltam jamais.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Você e o mar, a brisa, o sol, sempre a me inspirar. Venha nos meus delírios nadar, se recostar, afagar, se deliciar. Venha se bronzear, comigo cantar e dançar, se entregar ao doce balanço das ondas do mar aberto."
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
CAUSOS PÓS CORONAVÍRUS 2020
Uma vizinha do meu condomínio interfonou: “-Alô, é o Dr. Jota? Me desculpe, aqui é a Leda do apartamento 122, a gente nunca se falou antes, mas me disseram que o senhor é uma pessoa muito legal. Preciso falar com alguém. Ouvir vozes, pelo menos, já que não podemos nos abraçar.” Pasmo, quedei mudo, por instantes. “Doutor, o senhor está me ouvindo?” Mesmo sabendo do risco, decidi Compartilhar: “-Sim estou ouvindo sim Dona Leda. Fique à vontade para conversar. No que eu posso ser útil?” Mal falei e me arrependi. Soou igual aos atendentes das lojas. Dona Leda prosseguiu: “Posso te chamar de Jota? É mais íntimo...” Vixe. Agora que ela ouviu minha voz (grave, envolvente), vai ser difícil administrar. Mas vamos lá, a causa é humanitária. A solidão é atroz para muitos idosos. Mesmo tendo familiares não muito distantes, a maioria é ignorada pelos parentes. Não é por maldade, apenas cada um tem suas próprias preocupações e prioridades. Poucas pessoas (Anjos de Luz) dedicam algum tempo àqueles mais frágeis, mais vulneráveis. Interessante notar que muita gente faz doações (em espécie ou em dinheiro) para instituições e causas diversas, mas nunca pensaram em saber como vivem alguns familiares menos afortunados. Duvido que vocês não tenham pessoas próximas que se comportam assim. É rápido e confortável fazer doações pelas redes sociais e ou transferências bancárias, sem necessidade de “encarar a realidade”. Tudo bem, sem críticas, somos imperfeitos e cada um faz o que pode. “-Como o senhor está enfrentando esse confinamento? Eu sempre fui “rueira”, desde que me aposentei na Rede de Ensino Pública passei a sair com as amigas, ir aos shoppings quase diariamente, aos cinemas e teatros pelo menos uma vez por semana...” Pensei bem antes de responder, esse tipo de papo é o ideal para profissionais que cobram “por hora”, com pacientes confortavelmente deitados no divã, o que não é o meu caso. Decidi encurtar a conversa: “Dona Leda, foi prazer conversar com a senhora, mas estou com duas panelas no fogão que exigem minha atenção. Podemos falar em outro horário? Legal. Muito obrigado por ter me ligado. Saúde e boa sorte.” Ela foi compreensiva e se despediu, agradecida. E lá fui eu cuidar dos afazeres domésticos, afinal, há muitos anos moro sozinho e é preciso “se virar”.
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Borboletando...
As mariposas se deslumbram com a luminosidade de qualquer lâmpada. Porém, as multicoloridas borboletas buscam algo mais, buscam a liberdade, o sabor da brisa, a luminosidade radiante do sol, o aromático e natural perfume das flores....
Juares de Marcos Jardim - O Sacy Pererê do Grande ABC paulista.
GENTE!!!!
Meu shampoo acabou, o cabelo grisalhou
Minha barba branqueou, a dívida cresceu
A preguiça se instalou
A barriga aumentou
A Aposentaria desvalorizou
A despesa cresceu
A geladeira, antes farta, está quase vazia
No armário pouca lataria sobrou
Antes, frutas e verduras, carnes, laticínios
Agora, quando muito, arroz, feijão e ovo
E então, meu povo?
Será que iremos comemorar o Ano Novo
Em 2022?
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Podemos ajudar aos próximos e orar pelos distantes
Abraçar as pessoas com a alma
Apoiar, acolher, ter compaixão
Diante do caos manter a calma
Estender se preciso as mãos
Não custa disseminar boas intenções
Priorizar a paz, a compreensão
Reagir sem violência a provocações
Deixar fluir sinceras emoções
Devemos olhar ao derredor com os olhos do coração.
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
A castidade das viúvas é dificílima, porque se vêem obrigadas a lutar incessantemente contra a lembrança dos prazeres que gozaram.