Santo
Vivemos nossos medos de tanto pensarmos nele, uma atração involuntária e perigosa. Portanto, para sua vida prosperar esqueça-o, ignore-o e siga em frente.
A alma não morre nem envelhece
A alma não morre, perdura e vagueia no tempo, vive cheia de sentimentos a procura do seu par.
Não sossega enquanto não achar quem possa lhe ofertar o que de mais sagrado existir.
A serenidade, a paz e a pureza de uma alma perdida regam e incitam um maravilhoso bem estar que ao final concretizará os mais belos momentos que um dia, alguém muito desejou.
Você tem a mais bela essência que Deus criou.
Em ti enxergo o mais puro carinho, o mais verdadeiro sentimento, aquele chamado amor, o desejo mais desejado que um ser possa expressar, às vezes desejo de homem e mulher, às vezes só amor, daqueles que só a alma consegue detectar.
Você é um sonho perfeito que platônico ficou.
De ti, me contentaria e de alegria meu coração pularia, com um abraço apertado, bem apertado, olhando-te nos olhos eu agradeceria.
E daí? Se o seu rosto tem mais rugas. E daí? Se seus cabelos estão mais brancos ou escassos. E daí? Se seus passos estão mais lentos. E daí? Se seu corpo se cansa mais rápido. E daí? E daí?
O corpo um dia se acaba, é um empréstimo que acolhe a alma, mas a alma...Ah! bela alma, esta não envelhece, só envelhece se você permitir.
Família é família, não importa a sua formação. Cada uma vive de um jeito conforme seus costumes, tradições e a forma como seus integrantes foram educados, mas nenhuma família permanecerá estruturada se nela não houver amor. A família é uma instituição abençoada, alegrai-vos por ter a sua, agradeça pela sua. Lembre-se: temos muitos exemplos de pais, mães, irmãos, filhos, primos, genros, noras, tios e tias, avós que não se falam, às vezes por motivos “bobos”. Não somos perfeitos, erramos a todo o momento, mas não esqueçamos que temos a oportunidade de mudar também a todo o momento. Talvez você não seja o culpado do conflito que gerou o afastamento, mas dar o primeiro passo para a reconciliação é digno de quem é nobre e perdoar é para os evoluídos espiritualmente.
O amor e dedicação aos filhos é dado espontaneamente, sem nenhuma imposição. Um comportamento contrário deste, com certeza, estaria dentro de uma anormalidade. O amor aos filhos é um sentimento tão nobre que mesmo aqueles que não sigam nossos conselhos, nós, pais e mães não deixamos de amá-los com a mesma intensidade, ao contrário, os cuidados redobram. E quando há reconhecimento por parte deles, também de forma espontânea, o coração bate forte e a sensação de dever cumprido nos enche de alegria.
Deus nos dá chance todos os dias de sermos pessoas melhores. Acredito numa alma eterna e que estamos aqui de passagem para aprimorá-la, para aprendermos ou reaprendermos algo que ignoramos ou não demos o devido valor quando deveríamos ter dado. Nosso crescimento espiritual se dará com o convívio a pessoas que encontraremos no decorrer da vida, começando com nossos pais e irmãos, uns ajudando os outros para que seja o seu destino cumprido.
Se pararmos para uma reflexão perceberemos que os encontros que temos durante nossas vidas não são por acaso, não são coincidências. Sempre teremos algo para aprender ou algo que possamos fazer para ajudar o outro. Saberemos identificar quando necessitaremos e quando poderemos fazer a diferença na vida de alguém, saberemos identificar o exato momento em que uma pessoa precisará de nós por um motivo. Motivo que talvez para nós não tenha importância nenhuma, mas que para ela poderá ter outro significado. Tratando-se de sofrimento, digo que cada um tem o seu, sofrimento não se mede, o sofrimento depende de quem o sente. Eu, por exemplo, posso sofrer muito por perder um ente querido e outra pessoa sofrer na mesma proporção se perder seu animalzinho de estimação. Fiquemos atentos. Não estamos neste mundo para acumular riquezas a não ser aquelas que você pode levar quando morrer.
Infelizmente, muitos não aproveitam a chance que têm, se acham perfeitos e juízes da humanidade, julgam a tudo e a todos. Erram e justificam seus erros acusando outras pessoas, erram e não fazem absolutamente nada para melhorar. Traem, mentem, enganam, fingem, sentem prazer em fazer o outro sofrer e o diálogo é uma palavra desconhecida. A maldade da alma fica perceptível em seus olhares, é como se também não existisse o corpo e a alma ficasse visível aos nossos olhos, mas somente alguns conseguiriam perceber essa ruindade, pois conseguem enganar muito bem a todos. Desconhecem o que é perdão, mas vão à igreja e por frequentá-la dizem estar fazendo papel de cristãos, pessoas tementes à Deus e acrescentam – pelo menos vamos - pobres almas insanas, quanta coisa a aprender. É tanta pobreza de espírito que não conseguem nem ter inteligência suficiente para entenderem que precisam de ajuda.
Como disse no início, acredito que temos um encontro marcado com pessoas no decorrer das nossas vidas e que esses encontros são para nosso crescimento espiritual. Temos muito a aprender e a ajudar, ocorre que, deverá haver vontade e desejo de mudança das pessoas naquilo que for necessário mudar. Se forem pessoas com características como citado acima o trabalho será árduo, digo, quase impossível, pois não há humildade para assumirem que agem erroneamente. Não há como ajudar pessoas que não são passíveis de mudança! Sendo estas mudanças necessárias para o nosso bom convívio tendo ao final sempre um resultado infrutífero, infelizmente resta o afastamento, a separação. Não temos de “pagar” e sofrer por comportamento infantilizado, soberbo e irresponsável de outras pessoas.
Sendo assim, sigamos em frente, encontrando outras pessoas, fazendo e recebendo o bem e sendo felizes.
Lembre-se: Deus nos dá chance todos os dias. Viva a vida!
E mais uma vez sou surpreendida para medir minha capacidade de superar meus próprios conflitos, meus próprios limites. Deixando a emoção para trás sigo acompanhada da razão. É mais um dia e mais um passo seguidos de muita determinação. Tenho orgulho de mim, do meu caráter e da minha força de vontade. Todos os pensamentos negativos estão sendo banidos dando lugar aos que me trazem confiança, alívio e paz.
Assim como acredito em mim, você também deve acreditar em você! Pensando assim damos início com afinco aos nossos propósitos. Não duvidar das nossas capacidades nos faz vencedores todos os dias, vencedores dos nossos próprios medos.
Penso que, sempre temos duas opções, cabe a nós escolhermos a melhor delas para o nosso bem estar emocional. Se estivermos bem emocionalmente conseguiremos muito mais facilmente enfrentar os desafios do dia a dia. Consequentemente teremos mais conquistas, mais desejos realizados e assim nos sobrará espaço e tempo para sonharmos nossos outros sonhos, nos tornando felizes e realizados.
Evidentemente não é fácil, principalmente quando o assunto envolve sentimentos, mas não podemos esquecer que ficar parado, por óbvio não nos levará a lugar algum. Deve ser muito triste acordar todas as manhãs e perceber que ainda estamos ali nos lamentando, patinando e afundando no mesmo lugar. É claro que todos nós temos nossos dias de luto, de tristeza, dias sem forças, mas que esse tempo não dure mais que o necessário para desinchar nossos olhos do choro para em seguida aparecermos firmes e fortes para o mundo.
Investidos de fé e esperança, acreditemos na renovação, acreditemos que podemos ser felizes a toda hora e a todo instante, basta apenas desejo e determinação.
Eu já fiz minha escolha. E você? Qual a sua opção?
Lembre-se: Somos o que pensamos, portanto, cuide dos seus pensamentos, pense positivamente que boas surpresas sempre virão. Aliado a isso, reaja e comece agora a lutar pelo que sempre quis.
Se eu não der credibilidade a mim, quem dará?
Se eu não confiar em mim, nada florescerá, nada crescerá e eu perderei o controle da minha vida. Agindo sem confiança a tendência é ficar inerte, consequentemente meus sonhos permaneceriam paralisados também, seriam somente sonhos. Claro, devo estar confiante e consciente do que sou capaz e saber até onde vão minhas limitações.
Confiando em mim seguirei muito mais tranquila, estarei acompanhada de segurança e equilíbrio.
Assim é ser autoconfiante, assim é viver melhor.
Ainda na fase de aprendizado concluí o grande valor que tem meu amor próprio. Percebo conforme o tempo passa que para ser feliz não é necessário acumular coisas nem conhecimento, apesar de minha grande paixão pelo estudo. Não somos mais felizes porque sabemos mais ou porque temos mais, mas sim quando nos conhecemos interiormente e gozamos de maior humildade. Nossos limites devem ser diagnosticados por nós mesmos para não deixarmos que sejam ultrapassados. Se não soubermos o que queremos estaremos sempre buscando algo que não encontraremos, obviamente a insatisfação nos acompanhará. Se não valorizarmos o que temos, o que nós somos, viveremos uma eterna frustração. Certamente não valerá a pena, por isso, vamos nos amar e nos valorizar mais colocando nosso amor próprio em primeiro lugar. Só assim conseguiremos vencer todos os obstáculos que às vezes circundam nossa trajetória. Vale lembrar que tudo aquilo que nos pertence não será de mais ninguém e isto serve de impulso para que pensemos positivamente e claro, nos deem também, o ânimo, o pilar para a fixação e sustentação dele, o amor próprio. Sejamos seguros na caminhada e convictos que somos únicos, eu tenho minha essência, você tem a sua e nada substituirá, entendeu?
“A vida é mesmo uma caixinha de surpresas”. Sendo assim, já foi dada a largada, tentem nos alcançar se for possível. Viva o amor próprio!
Escrevendo nossa própria história somos surpreendidos com acontecimentos bons ou ruins. Com eles aprendemos e adquirimos experiências, erramos e acertamos, afinal não nascemos com um manual de instruções. Neste mundo que vivo posso afirmar de forma específica que agradecida estou, coincidências boas acontecem todos os dias.
Por que te achas superior? É porque teu carro é mais novo? Tua casa é mais bonita? Teu salário ou teus ganhos mensais são melhores? Tua intelectualidade é mais avançada? Nossa! Quanta pobreza!
Humildade, qualidade indispensável para o ser humano, se não tens és dispensável e o contato deverá ser somente se, extremamente necessário.
Quais são as cores que tens deixado por onde passas? As que simbolizam alegria, respeito e educação? As que deixam saudades com boas recordações? Ou simplesmente deixas escurecer teu caminho com o sentimento arrogante plantado, a indiferença com o outro olhando de cima de um pedestal, de areia, é claro, matando bons sentimentos. Esse é o legado que queres deixar? Um caminho escuro, sem cor, quem te enxergará? Ninguém, ninguém lembrará de ti com carinho. Experimente não oferecer coisas materiais aos que te rodeiam e dizem ser teus amigos e os contemple somente com tua companhia, poucos ficarão contigo. Quem sabe assim na soberba da tua solidão tu encontres a humildade e a educação que não te ensinaram e que não aprendestes no decorrer da vida.
Meus filhos,
A perfeição de mim passa longe, no entanto, amor, respeito e bem querer cercam minha personalidade e cada dia tento fazer com que seus dias possam ser melhores. Talvez hoje não compreendam algumas atitudes, porém ficarão claras conforme o tempo passar. Eu lhes amo tanto, tanto que por vocês daria minha própria vida.
Minha mãezinha,
Tantos anos sem tua presença corpórea. De onde estás recebas minha imensa gratidão e as desculpas de não ter feito melhor. Saudades de ti minha mãezinha, teu acalanto me faz falta. Lembro com graça quando dissestes um dia “ bem que tu fazes, minha filha, faz o que eu não pude fazer”, palavras que só eu e ela sabemos do que se trata e que com o seu aval é que tive forças para seguir meu caminho sem culpa.
Quando nascemos os únicos medos que tínhamos era o medo de cair e o medo do barulho, todos os outros que hoje nos assustam foram criados por nós.
Não permita que os seus medos bloqueiem a sua vida, enfrente-os com vontade fazendo exatamente aquilo que te dá medo, é a única forma de vencê-lo. Você pode, é capaz e além de mim existem outras pessoas que também acreditam em você. Lembre-se que os medos só existem porque você os criou em sua mente, comece a eliminá-los agora.
Se você acha e fala que homens ou mulheres são todos iguais é porque, provavelmente, não encontrou ainda o amor da sua vida. A pessoa amada se diferencia de todas as pessoas do mundo, você a reconhece só pelo olhar, ama sem tocar.
Se em seu caminho aparecem os obstáculos, seja por atitudes suas, atitudes alheias ou de força maior, lembre-se que a vida não para. Com obstáculos ou sem, ela continua a seguir. O que você faz, age ou fica parado?
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino
As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.
Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.
Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.
No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como consequência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.
Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.
A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.
O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.
Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros é também a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.
É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.
Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais.
Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.
Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da Casa do Pai.
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino
As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.
Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.
Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.
No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como consequência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.
Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.
A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.
O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.
Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros é também a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.
É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.
Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais.
Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.
Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da Casa do Pai.
O VERDADEIRO AGOSTINHO
A insistência de Agostinho em acusar-se de haver sido um "transviado" durante a adolescência e juventude costuma deixar a impressão de que foi um grande pecador. Mas a verdade é que fica difícil levar a serio as necessidades que tinha quando contava com seus quinze anos. Adolescente ocioso, freqüentava os banhos públicos e corria pelas ruas, quando chegava a noite, com companheiros pouco recomendáveis. Não era, porém, tão viciado como seus colegas, o que já é um indício de dignidade moral e aspiração pelo melhor. Um dos seus futuros adversários, o bispo donatista Vicente de Cartena, conta que Agostinho era conhecido entre os estudantes como um rapaz tranqüilo e exemplar. Juízo este muito mais verosímil que o de muitos autores que, por terem tomado, exageradamente ao pé da letra a retórica agostiniana, pintam-no com um estudante indecente e bagunceiro.
O Frade e a Freira
(Benjamim Silva - Espírito Santo - 1897-1954)
Na atitude piedosa de quem reza
E como que num hábito embuçado,
Pôs naquele recanto a natureza
A figura de um frade recurvado.
E sob um negro manto de tristeza
Vê-se uma freira tímida a seu lado,
Que vive ali rezando, com certeza,
Uma oração de amor e de pecado...
Diz a lenda - uma lenda que espalharam -
Que aqui, dentre os antigos habitantes,
Houve um frade e uma freira que se amaram...
Mas que Deus os perdoou lá do infinito,
E eternizou o amor dos dois amantes
Nessas duas montanhas de granito!
Amor um sentimento de doação
Sentimento puro e ínfimo de todas as grandezas
Sentimento de dor, exaltação do seu ego
Sentimento compreensivo, não é egoísta ao ponto de si completar
Sentimento de nostálgica por sua grandeza e magnitude
Amor, a doção entre dois humanos
Humanos aptos ao erro, O amor se transforma em um sentimento único entre os humanos, amor onde anda lado a lado ao respeito, compreensão, lealdade, intimidade, dedicação vida ao casal sim estamos com um verdadeiro amor, amar é se doar! Por quê? Se não doarmos; não é leal a nós e não vamos fazer nem a nos feliz, e ainda mais nosso próximo!